Um dos mais populares do catolicismo, e com fama de casamenteiro (apesar de tantas outras competências), Santo Antônio aparece nas religiões de matrizes africanas associado com Ogum ou Exu, dependendo do lugar.
Exu é um orixá do panteão africano conhecido como mensageiro, e nada tem a ver com o diabo, que é uma criação judaico-cristã, a qual é atribuída a missão de roubar, matar e destruir. Curiosamente, algo que o deus bíblico também faz. Pelo menos, segundo as ações e comportamentos de profetas inspirados por ele.
São divindades puras, sábias e pacientes. Pela idade avançada, tiveram a oportunidade de viver por longos anos através da sabedoria, suportando as amarguras da vida. O Preto-velho é uma entidade conhecida nacionalmente, principalmente pela sua imagem estar relacionada sempre por utilizar o cachimbo.
É uma das entidades mais cultuadas dentro da religião umbandista. Tem ritualística muito parecida com a de Exu Tata Caveira, com o qual costuma ser confundido. No entanto, enquanto Tata Caveira trabalha nos sete campos da fé, o Exu Caveira trabalha "nos mistérios da geração, na calunga" (cemitério).
Os exus mais evoluídos são chamados de "Exus cabeças/chefes de legião", e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Sete Encruzilhadas- serventia direta de Oxalá. Exu Tiriri - serventia direta de Yori.
Exu é um guardião da comunicação nas religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda. Exu não é um ser demoníaco e, no Brasil, é uma das figuras mais conhecidas das religiões de matriz africana.
Exu Tranca-Ruas. Geralmente é representado com um tridente, o que ao longo do tempo fez com que fosse associado, por membros de religiões de matriz cristãs a uma figura maligna, pelo fato de serem espíritos que trabalham em religiões de matriz africana.
Exú Marabô é uma das entidades mais importantes da umbanda, uma religião afro-brasileira. Marabô é conhecido por sua força e sabedoria, e é frequentemente invocado para proteção e orientação. A origem de Marabô remonta às profundezas da África, onde era venerado como uma poderosa divindade.
Nanã e Santa Maria: Nanã é vista como uma figura idosa, reverenciada como uma mãe ancestral que traz sabedoria e experiência. Já Santa Maria, conhecida como Nossa Senhora, é a figura materna central na tradição católica, sendo a mãe de Jesus Cristo.
Nas tradições da igreja católica, o orixá Oxóssi é sincretizado com São Sebastião, sendo homenageado no dia 20 de janeiro. Normalmente, esse orixá é representado pela figura de um homem que tem em suas mãos um arco e flecha, considerado uma espécie de guardião e caçador.
Exus. Existem diversos Exus com propósitos diferentes, como Exu Lalu, Exu Tiriri, Exu Tranca Rua, Exu Marabô, Exus da falanges das caveiras e Exu Gira Mundo.
Exu Lucifer é extremamente poderoso e vem ajudando a milhões de pessoas a conseguirem seus objetivos terrenos, como amor, abertura de caminhos, prosperidade, vencer um inimigo e até mesmo riqueza.
Santo Antônio é o santo católico associado a Exu. Eduardo Carvalho (Èṣùgóroyè) nos conta que o sincretismo dos Orixás com os santos católicos se deu por conta da proibição das religiões de matriz africana imposta pela Igreja Católica.
Exu (em iorubá: Èṣù) é o Orixá da comunicação e da linguagem: assim, atua como mensageiro entre os seres humanos e as divindades, dentre outras muitas atribuições.
Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo. Costuma ser consultada não só para dar conselhos cotidianos, mas também aqueles voltados para os relacionamentos.
Maria de Padilha está presente nos autos inquisitoriais como amante carnal do diabo. Além da curiosa situação histórica de que é sua tataraneta quem assina, junto ao marido Fernando de Aragon, a Inquisição nas terras espanholas cujas bruxas clamavam o nome da feiticeira do amor.
Elisa deixava o cabaré, como chamavam a casa das putas, no fim da tarde, quando o escuro da noite que descia já escondia seus passos. E num dia, de fato, ele esperou por ela na porta do cabaré e, na penumbra, lhe deu sete facadas. No chão, ensanguentada, caiu já quase morta.
E Tranca-Rua é um Exu. Um Exu brasileiro, uma entidade muito poderosa, cultuada, reverenciada, sobretudo e quase exclusivamente, nos terreiros de umbanda, mas também nos candomblés”, contou.