Phillip Morris suspende campanha de publicidade com influenciadores jovens

phillip morris jovem fumando cigarro

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A gigante do mercado de tabaco, Phillip Morris, suspendeu recentemente uma campanha de divulgação de seu novo produto de tabaco aquecido depois de um levantamento da Reuters sobre o uso de influenciadores digitais jovens.

Apesar de recorrer a maiores de 21 anos, legalmente habilitados a fumar em qualquer país do mundo, a Phillip Morris recorreu a uma investigação interna para averiguar a campanha e notaram que o uso de influenciadores menores de 25 anos ou que aparentem menos de 25 anos vai contra as normas de marketing e publicidade da empresa.

A decisão de retirar a campanha vem uma semana depois que o produto foi aprovado pela Food and Drugs Administration dos EUA, o departamento que disponibiliza a permissão para comercialização de produtos no país.

A Phillhip Morris afirmou que recebeu aval completo para comercialização do produto nos EUA no início de Maio, mas o processo, que foi enviado em 2017, vem recebendo cautela extra por se tratar de um produto de tabaco modificado.

Além disso, apesar de receber a aprovação, não foi divulgada uma data liberarem o produto nas lojas.

Em plena época de lançamento de um novo produto, essa atenção midiática pode prejudicar as vendas da Phillip Morris e colocar em risco os investimentos feitos no produto.

Tudo isso poderia ser evitado se a empresa difundisse melhor, através de um marketing interno, seus valores e princípios – como o de não permitir o uso de influenciadores jovens em suas campanhas.

Por mais que não tenha cometido nenhuma irregularidade, a Phillip Morris agora enfrenta um problema desnecessário por conta de uma campanha mal planejada, mas ainda é difícil determinar quais serão os próximos movimentos da empresa, visto que ainda estão contornando essa polêmica.

Independente do resultado, isso só mostra como até mesmo grandes players estão sujeitos a erros, e reforça a importância de um alinhamento interno em comunicação e desenvolvimento, especialmente para pequenas e médias empresas, que podem não ter capital para contornar um ataque à imagem institucional da maneira correta.

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