Facebook melhora ferramentas de monetização para criadores

ferramentas de monetização para criadores

Na busca por reter mais criadores de conteúdo e, consequentemente, usuários em sua plataforma, o Facebook anunciou recentemente mudanças e melhorias nas ferramentas de monetização internas. 

A medida, a segunda do ano nesse sentido, agora oferece a possibilidade de mais anúncios nos vídeos e a inclusão de mais grupos pagos segmentados, gerando a sensação de exclusividade para a audiência. 

Tudo isso vem para aumentar ainda mais a capacidade de geração de renda dos criadores, mas gera também maiores oportunidades de posicionamento de anúncios para marcas e anunciantes no futuro que quiserem segmentar suas estratégias para o setor. 

Além das possibilidades de monetização diretamente no conteúdo, como a citada acima, o Facebook tem também um serviço de assinatura para fãs por 4,99 dólares, com acesso a conteúdos exclusivos e um selo de fã daquele criador específico. 

O serviço de assinatura, que funciona como campanhas de financiamento coletivo recorrentes, contudo, vem com um porém: a partir de 2020, 30% dessa renda irá para o próprio Facebook.

No início do ano já haviam sido anunciados os anúncios com perfil de comerciais de TV, no início ou no meio dos vídeos, além de banners na parte inferior da tela durante a exibição. 

Não só isso, mas a plataforma continua testando novas alternativas de monetização, como:

  • Recurso de dicas e Stars;
  • Grupos pagos fechados.

As Stars são as moedas virtuais da plataforma já disponíveis para vídeos de gameplay e jogos em geral, mas devem ser implementadas nos outros segmentos em breve. Para comprar um pacote dessas estrelas, o usuário precisará gastar $1,40 dólares. 

Para mensurar e facilitar o controle de campanhas, acompanhamento dos lucros, métricas e outras interações mais com os vídeos produzidos, a plataforma de gerenciamento para os criadores, similar a um Gerenciador de Anúncios do Facebook Ads, está recebendo melhorias e alterações.

O objetivo é criar uma ferramenta de vídeos própria, com um ambiente e cultura distintos de concorrentes como o Youtube, que hoje é a maior ameaça à liderança do Facebook em termos de números de usuários e engajamento por tempo de tela. 

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