Nossa galáxia tem a forma de um espiral e é composta por três elementos principais: disco, bojo e halo. O disco é constituído por bilhões de estrelas, poeira e gases, sendo responsável por definir o formato de espiral. O bojo fica na região central, é circular e contém estrelas mais velhas, de cor avermelhada.
A Via Láctea é uma das centenas de bilhões de galáxias que formam o Universo. É nela que está localizado o Sistema Solar, conjunto de corpos celestes do qual o planeta Terra faz parte. Ela se estende por um diâmetro de aproximadamente 100.000 anos-luz, sendo que cada ano-luz corresponde a 9,46 trilhões de quilômetros.
Galáxias são sistemas formados por uma vasta quantidade de estrelas, poeira, gases e matéria escura. Esse conjunto de elementos é unido pela força da gravidade. Algumas galáxias, em especial aquelas de maiores dimensões, possuem grandes buracos negros no seu centro, como é o caso daquela em que vivemos, a Via Láctea.
Entretanto, embora seja considerado a região central, o bojo não é exatamente o núcleo da Via Láctea. Dentro dele, no exato ponto central, existe o buraco negro supermassivo Sagittarius A* (cuja sigla é Sgr A*), com cerca de 4,31 milhões de vezes a massa do Sol.
Viajando pela VIA LÁCTEA - conhecendo a NOSSA galaxia
Quantos buracos negros tem na Via Láctea?
Estima-se que existam 100 mil buracos negros na Via Láctea. Em 2022 foi divulgada a primeira imagem do Sagitário A*, buraco negro localizado no centro da Via Láctea.
A astrônoma Ana Posses explica o que são e como ocorrem as colisões entre galáxias, e o que aconteceria com a Terra num cenário como esse. Em alguns bilhões de anos, a Via Láctea, nossa galáxia se unirá à galáxia espiral Andrômeda, um pouco maior e mais massiva.
Os demais buracos negros de origem estelar encontrados na Via Láctea têm em média 10 massas solares. O Gaia BH3 é o terceiro buraco negro dormente (adormecido) excepcionalmente massivo descoberto na nossa galáxia, localizado a cerca de 2 mil anos-luz da Terra, todos encontrados a partir dos dados da missão Gaia.
A nossa galáxia foi batizada de Via Láctea por causa do seu aspecto esbranquiçado. Os gregos antigos a chamaram assim porque viam um “caminho de leite” ao observar o céu.
Assim como as outras galáxias, ela surgiu após o Big Bang, há cerca de 13,6 bilhões de anos, por conta de eventos que envolveram o colapso de nuvens de gás e a condensação de aglomerados de estrelas. Vista de longe, a Via Láctea possui uma aparência com “braços”, o que a classifica como uma “galáxia espiral”.
Segundo um dos coautores do artigo que apresenta as recentes evidências, o astrofísico Carlos Allende, a nova percepção da Via Láctea aponta que ela tem 200 mil anos-luz, e não entre 100 mil e 160 mil como se supunha.
Estudiosos da área costumam descrever buracos brancos como o resultado da reversão do tempo de um buraco negro. Isso pode ser imaginado como se fosse um vídeo de um buraco negro sendo reproduzido ao contrário, do mesmo jeito que andar para trás é a reversão do tempo de andar para frente.
Alguns estudos sugerem entre 100 e 200 bilhões de planetas somente na Via Láctea, mas este número não deve ser visto como uma estimativa do total deles, e sim a menor quantidade possível desses mundos apenas em nossa galáxia.
Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito.
A poluição luminosa das grandes cidades é tão grande que mais da metade da população brasileira não enxerga o centro de nossa galáxia. Em alguns lugares, há tanta luz que é como se não anoitecesse. Na cidade de São Paulo, nunca anoitece.
Isso porque a via láctea, ela tem cem mil anos luz de tamanho de extensão. Em outras palavras, é muito grande. E olha que detalhe, se você viajasse na velocidade da luz de trezentos. mil quilômetros por segundo, você gastaria cem mil anos pra você sair da galáxia.
Mas afinal, qual é o nosso lugar no Universo? Partindo do planeta Terra, nosso horizonte se expande ao Sistema Solar, que contém mais sete planetas. Este sistema se encontra em um dos braços da nossa galáxia: a Via Láctea; que faz parte do Grupo Local, um grupo de galáxias próximas.
No núcleo da nossa galáxia, há um buraco negro supermassivo com o peso de quatro milhões de Sóis. Contornado por um disco brilhante de matéria turva, esse poço sem fundo do espaço-tempo normalmente é escurecido por um manto de gás, poeira e estrelas em sua órbita.
O que aconteceria se a Terra entrasse em um buraco negro?
A medida em que a Terra se aproxima do centro do buraco negro, a crosta terrestre é desmontada como igual a um quebra-cabeça. A partir dai, inúmeras erupções vulcânicas e terremotos nunca vistos fariam parte da realidade da humanidade.
Um dos maiores a ser descoberto até hoje, conhecido como Ton 618, encontra-se escondido no meio de um quasar a cerca de 18 bilhões de anos-luz da Terra. Estima-se que tenha 66 bilhões de vezes a massa do Sol — e seja até 40 vezes maior que a distância entre Netuno e o nosso Sol.
A Via Láctea, galáxia onde o planeta Terra fica, está com os dias contados. Mas muitas gerações virão e irão antes da catástrofe cósmica chegar. Isso porque esse fim – uma colisão entre nossa galáxia e Andrômeda – deve demorar entre quatro e cinco bilhões de anos para se concretizar.
O nome da nossa galáxia é Via Láctea. Ou seja, existem várias galáxias, sendo que a nossa é nomeada de Via Láctea. Também é possível utilizar Via Láctea e Galáxia (nesse caso, escrita com a letra inicial em maiúsculo) para se referir a nossa galáxia.