Como o TDAH afeta o cérebro: O TDAH tem suas raízes nas formações genéticas do indivíduo, o transtorno afeta o lobo frontal do cérebro, região responsável pelo controle de impulsos e comportamentos socialmente inadequados, atenção, memória, planejamento e organização.
O que acontece com o cérebro de uma pessoa que tem TDAH?
Nos estudos utilizando imagens de ressonância magnética (MRI), demonstrou-se a diminuição de atividade neural na região frontal, córtex cingular anterior e nos gânglios da base de pacientes com TDAH (Bush et al., 1999).
Forma Desatenta – A criança apresenta pelo menos seis das seguintes características: dificuldade em manter a atenção; corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas; distrai-se com facilidade, “vive no mundo da lua”; não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado; parece não ouvir; dificuldade em seguir ...
São inquietos e, em alguns casos, impulsivos. Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro.
Com frequência não seguem instruções e não concluem tarefas. Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência.
TDAH é genético ou não? A resposta curta é sim, é possível que uma pessoa possa herdar o TDAH de sua mãe, pai ou ambos. Pesquisas atuais sugerem que as crianças cujos pais são diagnosticados com TDAH correm um risco maior de desenvolver a doença.
Elas sentem os mesmos sentimentos que todos, mas essas emoções são vividas com mais intensidade. Dessa forma, uma pessoa com TDAH pode ficar irritada e, ao invés de pedir ajuda, pode chorar, lamentar ou jogar algo para transmitir frustração.
Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente.
Atividades como caminhadas, corridas, natação ou esportes coletivos podem ser excelentes para canalizar a energia de forma positiva. – Técnicas de Relaxamento: ensine técnicas de relaxamento, como meditação profunda, meditação ou ioga. Essas práticas podem ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade.
O adulto com TDAH apresenta uma frequente alteração de humor. Segundo a Associação Brasileira de deficit de Atenção, adultos com TDAH apresentam com frequência problemas com uso de álcool, drogas, ansiedade e depressão.
Segundo Nathalie, para muitas pessoas com TDAH, a busca por estímulos é constante. Isso pode se manifestar também nos relacionamentos amorosos, onde a paixão traz uma dose extra de emoção e excitação.
Os sintomas, que incluem hiperatividade, impulsividade ou desatenção, são vistos como uma fraqueza. No entanto, estudos recentes, indicam que pessoas com TDAH costumam ser mais criativas, dinâmicas, têm competência social e emocional, além de possuir ótimas habilidades cognitivas.
Uma pessoa que tem TDAH possui dificuldades para manter a atenção em uma única tarefa, o que faz com que observe diversos detalhes rapidamente, de forma inquieta, o seu cérebro funciona de uma forma mais acelerada.
O TDAH não é considerado uma doença, assim não se pode falar em cura. Uma doença é um estado do corpo, causado por uma situação ou agente específico, que pode ser eliminado para que se retorne ao estado inicial.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
Além de alterações de humor, os portadores de TDAH podem perder o interesse rapidamente pelas coisas e precisam de novidades para se sentir estimulados, revelando uma mistura de incapacidade em manter-se com energia e disposição suficientes para sustentar algo, ainda enfrentando a inquietude própria do transtorno.
O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Isso porque não é uma condição que impossibilita seu portador de exercer uma função específica, mas sim somente dificulta a realização da mesma.
A primeira escolha no tratamento do TDAH acompanhado por tiques são os antidepressivos como a atomoxetina, a bupropiona, a nortriptilina, a venlafaxina ou desipramina associadas a um antipsicótico atípico (geralmente a risperidona).
Lidar com o TDAH muitas vezes quer dizer lidar com o peso da culpa. Você já se pegou se culpando por esquecer compromissos, procrastinar tarefas ou agir impulsivamente? Isso é comum em quem vive com TDAH, mas é importante lembrar que esses comportamentos não definem quem você é.
Adultos com TDAH podem ter dificuldade de seguir instruções, lembrar informações, se concentrar, organizar tarefas e terminar trabalhos a tempo. Alucinações e delírios não são componentes do TDAH em adultos ou crianças.
Estudos mostram que um dos grandes prejuízos do TDAH se dá nas relações interpessoais, com maiores taxas de divórcio e menor apoio de amigos e familiares. Apesar de muitos serem extrovertidos e até irreverentes, tornando-os comunicativos e sociáveis, o convívio próximo e constante pode se tornar difícil.
Os surtos de energia aleatórios podem trazer entusiasmo, mas também exigem equilíbrio. A despersonalização pode levar a mudanças frequentes de perspectiva. A perda de energia repentina pode afetar a dinâmica do relacionamento.