Anúncios no Bing agora poderão utilizar dados do LinkedIn

A Microsoft anunciou recentemente que disponibilizará anúncios no Bing, a plataforma de pesquisas da empresa, utilizando dados de usuários cadastrados no Linkedin. A rede social de contatos profissionais foi adquirida pela gigante da tecnologia em 2016 e vinha passando por alguns processos de reformulação desde então.

De maneira geral, a mudança não representa grandes diferenças na maneira como o marketing digital analisava suas audiências. No Facebook, por exemplo, até junho de 2018 era possível usar os dados do Serasa para segmentar audiências.

O que o Bing Ads fará, então, será uma adaptação desse tipo de segmentação, usando carreira, empresa e setor de mercado como fatores de personalização mais eficiente, por se tratarem de dados mais atualizados e confiáveis.

Para as empresas que estão fazendo anúncios na internet, essa é mais uma oportunidade de melhorar suas taxas de conversão com conteúdos direcionados para públicos-alvo específicos, e abre margem para explorar como essas métricas serão afetadas na plataforma, que concorre diretamente com o Google.

Enquanto as empresas que usam o gigante das buscas focam no grande volume de usuários, a estratégia da Microsoft será voltada para anúncios mais segmentados.

“Essa é uma oportunidade incrível para negócios com anúncios B2B em particular”, afirmou  Janel Laravie, da Chacka Marketing.

Os resultados dessas campanhas demorarão a sair conforme as empresas juntem os dados de suas estratégias e conteúdos, mas essa pode ser uma oportunidade de experimentar segmentações voltadas para públicos mais fechados, buscando um melhor entendimento dos comportamentos dos públicos-alvo através desses testes.

A tendência para o futuro é fazer com que mais e mais anúncios no Bing usem de serviços comprados pela Microsoft para personalizar a experiência dos usuários. O Linkedin foi um passo importante para competir com o Google, e agora é preparar os anúncios e descobrir que campanha traz mais conversões. É importante sempre se manter atualizado e não se esquecer da lei da baixa conversão de cliques. 


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