O tratamento para a espasticidade é orientado por um neurologista, uma vez que é essencial a avaliação da causa neurológica que provoca o surgimento do problema e sua gravidade.
Deve-se também considerar o quanto a espasticidade interfere na funcionalidade e realização de atividades cotidianas. Em situações excepcionais, a critério médico, a confirmação dos grupos musculares espásticos pode ser feita por meio de eletromiografia, eletroestimulação ou ultrassonografia.
Tratamento. É preciso considerar que não existe um tratamento de cura para a espasticidade: visa adequação do tônus às necessidades do paciente e deve estar inserido dentro de um programa de reabilitação, com foco na diminuição da incapacidade do indivíduo e na sua evolução funcional.
A espasticidade não tem cura, mas uma combinação de terapia física e ocupacional, juntamente com medicamentos, pode ajudar a reduzir os sintomas. Os planos de tratamento são individualizados e podem incluir exercícios, ajuda médica, como andadores, e formas modificadas de realizar tarefas.
As principais causas de espasticidade são acidente vascular cerebral (AVC), esclerose múltipla e paralisia cerebral. Danos cerebrais hipóxicos ou traumáticos e danos da medula espinhal são menos frequentes, mas podem levar à espasticidade particularmente grave.
Espasticidade não tem cura, mas pode ser tratada. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, injeções de Botox, e, em alguns casos, cirurgia para ajudar a melhorar a mobilidade e reduzir a dor.
Exercícios frente a grande resistências podem ser úteis para fortalecer músculos débeis, mas devem ser evitados nos casos de pacientes com lesões centrais, pois nestes se reforçarão as reações tônicas anormais já existentes e consequentemente aumentará a espasticidade18,21.
O médico neurologista realiza o exame clínico e neurológico através dos exames laboratoriais e de imagens, como: hemograma, ultrassom transcraniano, tomografia e ressonância magnética. No entanto, existem outros exames os quais são complementares para a prevenção e diagnóstico de patologias.
A espasticidade às vezes pode ser útil. Por exemplo, se suas pernas estão fracas, um certo grau de rigidez nas pernas pode ajudá-lo a andar ou a se deslocar de uma cama para outra.
A avaliação da espasticidade é basicamente clínica,por meio de um exame físico minucioso. Existem escalas que permitem a quantificação da espasticidade durante a avaliação clínica, o que permite determinar os músculos mais envolvidos e comparar resultados antes e após o tratamento.
💡 O tratamento pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional e uso de órteses, ajudando a melhorar a mobilidade e a qualidade de vida. Exercícios específicos podem fortalecer os músculos e aumentar a amplitude de movimento.
As complicações sistêmicas no pós-operatório de neurocirurgias eletivas incluem náuseas e vômitos, 15 hipotensão, desconforto respiratório 1 e infecção do sítio cirúrgico. Em cirurgias não eletivas, também estão presentes dor 17 e infecções nosocomiais.
A espasticidade é uma condição crônica, ou seja, não tem cura, mas é possível reduzir os sintomas através de fisioterapia, uso de remédios indicados pelo neurologista, como relaxantes musculares, ou por meio de aplicações localizadas de botox.
O sistema usa uma pequena bomba cirurgicamente colocada sob a pele do abdômen. A bomba fornece medicação por um cateter que vai até a área ao redor da medula espinhal. Popularmente, esses dispositivos são conhecidos como bomba de morfina ou bomba de baclofeno.
A ação da toxina no tratamento de condições neurológicas ocorre na junção neuromuscular, promovendo o relaxamento dos músculos rígidos, responsáveis por causar dor e limitações aos pacientes.
A toxina botulínica atua bloqueando a liberação de acetilcolina no terminal pré-sináptico através da desativação das proteínas de fusão, impedindo que a acetilcolina seja lançada na fenda sináptica e, dessa maneira, não permitindo a despolarização do terminal pós-sináptico e bloqueando, assim, a contração muscular3,5,6 ...
O tratamento da espasticidade é determinado por: cronicidade, gravidade, distribuição, local da lesão no sistema nervoso central e comorbidades associadas. Este pode ser local (neurólise por meio de injeções intramusculares ou perineurais de agentes bloquea- dores), sistêmico ou intratecal.
A espasticidade relacionada à EM pode variar de rigidez leve a espasmos musculares dolorosos. O alongamento é uma das melhores maneiras de gerenciá-lo.
Indicação. O baclofeno é usado para reduzir e aliviar a rigidez excessiva e/ou espasmos nos músculos que podem ocorrer em várias condições tais como a esclerose múltipla, doenças ou lesões na medula óssea, e certas doenças cerebrais.