Sim, é possível conseguir auxílio-doença por gota tofácea crônica desde que a condição cause incapacidade temporária para o trabalho. O requerente deve apresentar laudos médicos e exames que comprovem a incapacidade para suas atividades laborais, e a concessão do benefício é determinada por uma perícia médica do INSS.
Embora a gota possa ser controlada com tratamento, os ataques agudos podem incapacitar temporariamente o indivíduo para o trabalho. Nesses períodos, o Auxílio-Doença pode ser solicitado como forma de amparo financeiro até que a condição seja estabilizada.
Uma dieta balanceada é fundamental para diminuir os níveis de ácido úrico no sangue e auxiliar no tratamento da gota, sendo, por isso, recomendado priorizar a ingestão de alimentos saudáveis e naturais, como cereais integrais, frutas e vegetais frescos, e leite e derivados com baixo teor de gordura.
A gota é uma doença frequente e as vezes incapacitante
Quem tem gota pode encostar pelo INSS?
Sim, indivíduos que sofrem de gota tofácea crônica podem ter direito a se afastar do trabalho se a condição comprometer sua capacidade de realizar suas funções laborais. Nesse caso, é possível solicitar o auxílio-doença junto ao INSS, que exige a comprovação da incapacidade por meio de laudos médicos e exames.
O CID M45 – Espondilite ancilosante indica a artrite reumatoide da coluna vertebral. Trata-se de doença inflamatória crônica que pode evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. Este CID não possui subcategorias, e exclui: Artropatia na doença de Reiter (M02.
Segundo o CDC, quem sofre com gota deve evitar alimentos ricos em frutose e purina, já que, quando metabolizados, esses compostos formam o ácido úrico. O National Center observa que os ataques de gotas são mais comuns em pessoas que comeram muita carne, peixe ou frutos do mar dias antes.
Quanto tempo a colchicina demora para fazer efeito?
O início da ação após a primeira dose oral é de 12 horas. O alívio da dor e da inflamação na artrite gotosa aguda ocorre em 24 a 48 horas após a primeira dose oral. O alívio do inchaço pode ocorrer em 72 horas ou mais.
Em pacientes propensos ao desenvolvimento de gota, o consumo de alimentos ricos em purinas pode elevar os níveis de ácido úrico no sangue e desencadear crises. Carnes vermelhas, frutos do mar, miúdos e bebidas alcoólicas são ricos em purinas e devem ser consumidos com moderação ou evitados.
Cristiano Zerbini – Deve permanecer em repouso, porque o ácido lático produzido pelo movimento pode piorar a crise de gota. Deve também colocar imediatamente uma bolsa de gelo no local afetado.
Segundo a nutricionista Karla Vilaça, da Nutrenza Assessoria Nutricional, embutidos, como salsicha e presunto, bebidas alcóolicas, caldo de carne, frutos do mar, alguns peixes gordos, como o bacalhau e o salmão, além de tomate, aspargos, cogumelos, ervilha e couve-flor devem ser evitados.
A lei 8.112/90 relaciona como incapacitantes as seguintes doenças: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante ( ...
Alguns estudos já vêm apresentando uma associação positiva entre níveis elevados de ácido úrico com um maior risco de desenvolvimento de câncer e um maior risco de mortalidade.
A dor e o inchaço durante um ataque de gota é controlada com medicamentos anti-inflamatórios e de alívio da dor (ibuprofeno, paracetamol) ou colchicina.
Alívio do ataque agudo: Inicialmente de 0,5 a 1,5mg seguido de 1 comprimido a intervalos de 1 hora ou de 2 horas, até que ocorra alívio da dor ou apareçam náusea, vômitos ou diarreia; Crônico: 2 comprimidos ao dia por até 3 meses.
Nas crises agudas de gota a colchicina, os AINE e os corticoides são fármacos de primeira linha, não havendo evidência disponível que demonstre qual é a melhor opção terapêutica. Na gota crônica são usados tratamentos hipouricemiantes, sendo o mais comum o alopurinol.
Mamão, feijão e companhia ajudam a proteger as juntas da condição que provoca dores e inchaço. Não é segredo que a dieta tem relação com a gota. Um cardápio cheio de proteínas leva à formação de ácido úrico, o elemento que, em excesso, vai parar nas articulações, causando as dolorosas crises.
Ainda, existem casos que permitem a aposentadoria por espondilite anquilosante. Se a doença estiver num estágio severo, a ponto que o trabalhador não consiga mais exercer seu ofício, poderá ser encaminhado o pedido de aposentadoria por invalidez. Nessa hipótese, haverá perícia do INSS para averiguar a situação.