Pacientes com epilepsia também apresentam TP mais graves, como o transtorno afetivo bipolar (TAB) e a esquizofrenia, cuja sintomatologia pode ser considerada semelhante àquela de pacientes sem epilepsia.
Quais transtornos mentais a epilepsia pode causar?
Estima-se que um quarto ou mais dos pacientes com epilepsia apresente psicoses esquizofreniformes, depressão, transtornos de personalidade ou alterações da sexualidade (Cantilino e Carvalho, 2001). Tais alterações são crônicas e estão presentes entre os episódios de crise epiléptica.
A depressão é freqüentemente reconhecida no ictus epiléptico, na fase prodrômica ou na fase pós-ictal, mas a sua manifestação é muito pouco estudada na fase interictal. A depressão ictal ocorre como parte da aura, horas antes da crise ou mesmo precedendo-a em dias, predominando o sintoma de medo e irritabilidade.
No entanto, a crise de epilepsia, ou crise convulsiva, pode ter diferentes sintomas de acordo com sua fase, podendo surgir confusão mental ou irritabilidade, na fase prodrômica que surge dias ou horas antes da crise, ou tontura, sensação de gosto amargo na boca, náuseas ou dor de estômago, que surge na fase de aura ...
Qual o comportamento de uma pessoa que tem epilepsia?
A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores. Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente.
A OMS inclui a epilepsia no capítulo dos transtornos mentais, pelo menos do ponto de vista de saúde pública. Esta inclusão está baseada nos seguintes argumentos: embora de maneira errada, epilepsia tem sido historicamente considerada como doença mental e ainda o é em muitas sociedades.
Luzes Piscantes: Luzes que piscam rapidamente, como luzes estroboscópicas em boates ou festas, são gatilhos comuns para convulsões em pessoas com epilepsia fotossensível.
7. Pacientes com epilepsia têm dificuldades mentais - MITO. A maioria dos pacientes com epilepsia tem inteligência absolutamente normal, alguns até acima da média.
Pacientes com epilepsia também apresentam TP mais graves, como o transtorno afetivo bipolar (TAB) e a esquizofrenia, cuja sintomatologia pode ser considerada semelhante àquela de pacientes sem epilepsia.
A epilepsia com focos convulsivos no lobo temporal pode representar maior risco de desenvolver depressão, especialmente se as convulsões não estiverem controladas. A depressão é uma comorbidade particularmente comum e preocupante e seu tratamento é multifacetado, incluindo psicoterapia e uso de anticonvulsivos.
Quem tem epilepsia pode desenvolver uma esquizofrenia?
Estima-se que um quarto ou mais dos pacientes com epilepsia apresente psicoses esquizofreniformes, depressão, trans- tornos de personalidade ou alterações da sexualidade (Cantilino e Carvalho, 2001).
Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e à ansiedade. O ponto mais relevante é assegurar que eles tem que se cuidar mas sem aumentar o nível de estresse deles”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
As crises epilépticas podem ser parciais (focais) ou generalizadas. A primeira é provocada por alterações em qualquer parte do cérebro e, por isso, pode apresentar sintomas diversos, que vão desde o formigamento ou náusea até ouvir barulhos estranhos ou sentir cheiros diferentes.
Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.
Cerca de 30 a 50% da população epiléptica apresenta algum tipo de comorbidade psiquiátrica, sendo que as psicoses na epilepsia (PNE) são provavelmente as que exigem maior atenção médica.
Complicações. As convulsões podem ter consequências graves. As contrações musculares intensas e rápidas podem causar lesões e, até mesmo, fraturas ósseas. A perda súbita da consciência pode causar acidentes e lesões graves provocadas pelas quedas e acidentes.
Quem tem epilepsia deve levar uma vida tão normal quanto possível. Pacientes bem controlados podem e devem estudar, trabalhar, praticar atividade física, casar-se, ter filhos, dirigir... Tudo é possível com o controle da doença por meio da adesão ao tratamento, e, muito importante, acompanhamento médico constante.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
As pessoas com epilepsia apresentam uma alta incidência de problemas psicológicos, os quais nem sempre estão associados à gravidade de seu quadro clínico mas, frequentemente, à dificuldade de aceitar o próprio diagnóstico, às limitações que as crises acarretam, além do estigma social da condição.
As causas da epilepsia são muitas vezes desconhecidas, mas podem estar associadas a fatores como lesões no cérebro, traumatismo craniano, febre, tumores cerebrais, infecções como a meningite, neurocisticercose, baixos níveis de açúcar no sangue e malformações congênitas.
Qual é o melhor exercício para quem tem epilepsia?
Baixo risco: Caminhada, corrida, atletismo, esportes de luta, esportes coletivos de quadra, dança e esportes de raquete. Médio risco: Ciclismo, ginástica olímpica, hipismo, skate, esqui, natação, canoagem, triathlon, tiro e levantamento de peso.
As “convulsões” emocionais são uma manifestação conversiva. Pessoas que não conseguem expressar seus sofrimentos por meio da fala os expressam por meio de sintomas orgânicos no próprio corpo. Algumas pessoas o fazem por meio de manifestações que imitam as convulsões da epilepsia .