Inácio de Barros Melo Neto se tornou dono de 12,5% das ações da Americanas. Ele comprou 113 milhões ações da companhia e agora fica atrás apenas de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que são os sócios da 3G Capital.
Mais cedo, as ações entraram em leilão por oscilação máxima permitida. Levando em conta o tombo de 91,30% do papel, desde o anúncio da posição de Melo Neto em 12 de julho e a cotação atual, é possível dizer que a “fortuna” de Melo Neto foi reduzida em cerca de R$ 71,19 milhões.
A Americanas (AMER3) informou que a partir desta segunda-feira (2) o executivo Fernando Dias Soares assume como Vice-Presidente de Operações (COO) da companhia.
O parlamentar, que exerce o primeiro mandato como vereador do Recife, falou ainda da sua atuação como representante do legislativo municipal e disse que termina o ano realizando o sonho de entrar no Partido dos Trabalhadores. O vereador foi eleito pelo PMN mas, desde novembro, integra a bancada petista na Câmara.
Novo CEO da Americanas: quem é ele e o que o mercado achou da escolha
Quem é Inácio de Barros Neto?
Inácio de Barros Melo Neto, empresário do setor de educação, tornou-se um dos maiores acionistas minoritários da Americanas (AMER3) após adquirir 113 milhões de ações. Em julho, essa participação valia cerca de R$ 78 milhões.
Inácio de Barros Melo Neto CEO da FMO recebe a Placa de Patrono do HCR BRASIL (Handebol em Cadeira de Rodas) no Centro Paraolímpico Brasileiro em São Paulo onde está sendo realizado o Campeonato Brasileiro de Handebol em Cadeira de Rodas, categoria HCR4A.
Inácio de Barros Melo Neto se tornou dono de 12,5% das ações da Americanas. Ele comprou 113 milhões ações da companhia e agora fica atrás apenas de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que são os sócios da 3G Capital.
Leonardo Coelho, atual CEO da empresa (e entrevistado especial da edição desta semana do Meio & Mensagem), detalha as ações estratégicas e os novos rumos que a Americanas está adotando.
Segundo dados fornecidos no site da companhia referentes a fevereiro de 2023, a participação dos acionistas de referência somava 30,12%. Os acionistas da varejista, que está em recuperação judicial, aprovaram em assembleia geral extraordinária em maio um aumento de capital a 1,30 real por papel.
A Americanas não faliu. O que houve com a Americanas é que estamos passando por um processo de recuperação judicial, que visa justamente evitar uma possível falência. Nossas operações continuam funcionando normalmente, ou seja, pode comprar no site, app ou nas lojas físicas sem medo.
O segundo brasileiro mais velho da lista de bilionários é Ivan Müller Botelho, de 90 anos. Com um patrimônio estimado em US$ 1,3 bilhão (R$ 6,5 bilhões), o empresário é presidente do Conselho de Administração da Energisa e faz parte da terceira geração de descendentes de um dos fundadores da companhia.
Patrimônio. Nas eleições gerais no Brasil em 2022, declarou um patrimônio de 16,9 milhões de reais, posteriormente retificado para 96,2 milhões de reais. Nas eleições municipais de 2024, Marçal declarou ter um patrimônio de 193,5 milhões de reais.
Ao contrário de boa parte dos outros 73 brasileiros – pessoas ou famílias– com patrimônio superior a 1 bilhão de reais listados recentemente pela revista Forbes Brasil, o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti, número 44 da relação, não se esconde. “Tudo o que ganhei foi fruto de trabalho e declarado”.
Carlos Alberto Sicupira: Com uma fortuna de US$ 8,6 bilhões, é sócio de Lemann e Telles na Anheuser-Busch InBev, detendo uma parte significativa do setor global de bebidas.
Após a recuperação judicial, a empresa passou a se chamar Dommo Energia e suas ações negociaram na B3 até 25 de outubro de 2022, quando a companhia foi incorporada pela Prio (PRIO3).
Como está a situação atual da Americanas? Atualmente, a Americanas está na “fase de execução” de seu plano de recuperação judicial, trabalhando na negociação com credores e na estabilização de suas operações. A situação é dinâmica e sujeita a mudanças conforme novos desenvolvimentos e negociações ocorrem.
A empresa foi fundada em 1929, pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger que partiram dos Estados Unidos em direção a Buenos Aires com o objetivo de abrir uma loja no estilo Five and Ten Cents (lojas que vendiam mercadorias a 5 e 10 centavos, na moeda americana).
Americanas: Prejuízo milionário O empresário pernambucano Inácio de Barros Melo Neto, que investiu R$ 78 milhões em ações da Americanas, viu seu investimento despencar para cerca de R$ 7 milhões, após a queda acentuada do valor das ações.
