No final do século XVII, os bandeirantes foram enfim recompensados, quando encontraram grandes veios de ouro na região de Minas Gerais. No entanto, a exploração de ouro pelos bandeirantes na região durou pouco, e, após a Guerra dos Emboabas (1708-1709), eles foram expulsos de Minas Gerais.
Essa imagem heróica acabou dando lugar a outra, oposta: os bandeirantes teriam sido bandidos crueis e sanguinários, que saqueavam aldeias indígenas, matando crianças, violentando mulheres e escravizando os índios.
Raposo Tavares e Fernão Dias foram bandeirantes notáveis, muito conhecidos, que ajudaram a povoar o Brasil e ampliar seus limites territoriais ao fundar vilas, em busca de ouro e pedras preciosas pelo País afora. Ambos dão nome a duas das mais importantes rodovias brasileiras.
Esse índio era amigo dos santos padres, um verdadeiro guerreiro que devia fazer de tudo para desviar a atenção dos bandeirantes deste local. Tendo disciplina em tudo para auxiliar na missão da natureza esconder a casa de pedra nas terras que o Aquífero Guarani alimenta.
A escolha do nome “M'Bororé”, veio ao encontro do objetivo do grupo de preservar e perpetuar a cultura gaúcha. Filiou-se ao Movimento Tradicionalista Gaúcho e no ano de 1992, passou a ser um Centro de Tradições Gaúchas e ter sua sede própria.
Fernando Botero Angulo (Medellín, 19 de abril de 1932 – Mônaco, 15 de setembro de 2023) foi um artista figurativista colombiano, cujo estilo é chamado por alguns de "Boterismo", o que lhe dá uma identidade inconfundível. Fernando Botero (2018).
Quem eram os bandeirantes que tanto medo traziam aos indígenas?
Saíam em expedições pelo território brasileiro buscando riquezas e escravos. Bandeirantes foram descendentes de portugueses em São Paulo que exploraram várias partes do Brasil em busca de ouro e captura de escravos fugidos para quilombos e índios.
“Eles são lembrados só como construtores de riqueza e da nacionalidade, mas não são lembrados como assassinos e escravizadores de indígenas, como foras da lei ou até mesmo como estupradores. Essas dimensões da história dos bandeirantes sumiram”, afirma o historiador.
A maioria dos bandeirantes era formada por descendentes de portugueses em São Paulo, incluindo também indivíduos de ascendência galega, castelhana e cristãos-novos.
46) defendia que: Sendo o Brasil um país essencialmente católico, a religião da Bandeirante é a Católica, Apostólica Romana, o que não impede que sejam admitidas meninas de outras crenças.
Por que os jesuítas entraram em conflito com os bandeirantes?
Os jesuítas procuravam defender os indígenas nesse sentido, garantindo que eles não fossem escravizados pelos colonos. As disputas dos jesuítas com bandeirantes e colonos, em geral por essa questão, foram frequentes. Esses conflitos faziam com que algumas missões fossem atacadas pelos bandeirantes.
As expedições, atrás dos metais valiosos, receberam o nome de bandeiras. Os bandeirantes não tinham grandes recursos para suas buscas, mas contavam com o apoio dos índios e negros que capturavam pelo caminho. Muitos desses eram vendidos a proprietários de canaviais, e eram escravizados para trabalhos braçais.
As entradas eram expedições oficiais (organizadas pelo governo) que saiam do litoral em direção ao interior do Brasil. As bandeiras eram expedições organizadas e financiadas por particulares, principalmente paulistas. Partiam de São Paulo e São Vicente principalmente, rumo às regiões centro-oeste e sul do Brasil.
Enquanto os tropeiros traçavam sua rota levando mercadorias no lombo de animais, os bandeirantes exploravam o território, em busca de expandir o mesmo, ou em busca de matérias-primas preciosas.
Bartolomeu Bueno da Silva, também conhecido como “Anhanguera”, foi um bandeirante (sertanista) do século XVIII. O “diabo velho”, como era popularmente chamado, ficou conhecido por ter descoberto ouro na região dos sertões (interior) do estado de Goiás.
Resumen: Bartolomeu Bueno da Silva ganhou o codinome de Anhangüera – em tupi guarani significa homem que faz fogo – porque quando estava nas Guianas, então terras brasileiras, procurando ouro e pedras preciosas, foi cercado por vários índios, que o ameaçaram de morte.
Na realidade, a maioria dos bandeirantes eram pobres e maltrapilhos, usando armas baratas e roupas furadas (muitas vezes sem sequer ter um par de botas). Muitos deles estavam no ramo pela caça a indígenas e a busca por ouro como formas de ascensão social e aumento do próprio patrimônio.
Arquiteto, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (1982), com especialização em Urbanismo (Curso de Urbanismo / UFRJ – 1989). Mestre em Geografia pelo Instituto de Geo-Ciências da UFRJ (1990) e Mestre em Arquitetura pelo PROARQ / UFRJ (1993).
Os bandeirantes foram um grupo de homens - majoritariamente da região de São Paulo e São Vicente - que saíram do litoral do território da América Portuguesa e seguiram os caminhos dos rios em direção às regiões do interior, em expedições denominadas bandeiras ou entradas.
Botero é um sobrenome de origem italiana, que, juntamente com outras variantes semelhantes (Boter, Boteri, Botter, Botteri, Bottero), originou-se na região do Piemonte da Itália. Especificamente, Botero tem origem na população de Bene Vagienna, província de Cuneo e é um sobrenome ocupacional.
A Bottero é uma das maiores fabricantes de calçados do país. Fundada em 1985 por Paulo Victor Kauer, Regis Lauck, Gerson Lauck e Jainy Santos, possui unidades fabris nas cidades gaúchas de Parobé, Travesseiro, Arroio do Meio, São José do Hortência e Agudo.
A Casa de MBororé continua lá num mato das Missões, imaculadamente branca, cuidada pela alma do índio fiel que ainda espera a volta dos jesuítas. Às vezes, algum mateiro –lenhador ou caçador- dá com ela, de repente, num campestre qualquer. Imediatamente dá-se conta de que é a Casa de MBororé, cheia de tesouros.