Traduzindo essas informações em valores monetários, a receita bruta, a cada hectare de café, vai girar em torno de R$15.000,00 a quase R$23.000,00, a depender do método utilizado de plantio, com ou sem o procedimento de irrigação.
Embora mude bastante dependendo do tipo de café e sistemas de irrigação, creio que é possível tirar umas 25 sacas por hectare. Aqui no post um cara falou e você concordou que uns 1500 reais por saca é razoável. Logo teríamos: (25 sacas x 1500 reais/saca ) / hectare = 37.500 reais por hectare.
A produtividade média de 38,74 sacas por hectare (dados 2020). A cafeicultura está localizada em região de topografia mais acidentada, predominantemente de pequenos produtores de base familiar com bom nível tecnológico.
A Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia destaca que densidades mais baixas resultam em maior produção. Por exemplo, em quatro colheitas, uma planta cultivada em densidade de 5 mil plantas/ha produz 0,99 kg de café em pergaminho seco, enquanto em 10 mil plantas/ha, a produção é de 0,54 kg.
Para o café tipo robusta, estimando o custo médio ao redor dos +30.000 R$/hectare porém com uma produtividade entre +80 / +120 sacas por hectare, então hoje o custo para o produtor do café tipo robusta estaria entre +375 / +250 R$/saca.
Atualmente, o sistema de plantio adensado de café compreende espaçamentos que resultam numa população cafeeira variando de 5 mil a 10 mil plantas por hectare, 4 a 5 vezes maior que a normalmente utilizada.
De acordo com os números relativos a cada ano, conclui-se que, ao final de quatro anos e meio, o produtor terá gasto, por hectare, R$ 14.644,83 em área irrigada.
“Normalmente, a produção dos frutos acontece cerca de dois anos e meio após o plantio. Porém, lavouras bem implantadas, com mudas de qualidade e bem conduzidas, podem ter uma primeira catação de frutos antes do segundo ano e uma produção ainda maior a partir dos dois anos e meio.”
O desempenho das lavouras brasileiras está estimado em 27,7 sacas por hectare, aumento de 5,9% em relação à safra de 2023. Em Minas Gerais, maior estado produtor de arábica, a safra está estimada em 29,84 milhões de sacas.
As plantas produzem uma safra por ano, que ocorre entre os meses de maio e agosto. Existem três tipos de colheita de café: manual, semimecanizada e mecânica.
Com aumento dos preços pagos na saca de soja, os preços dos insumos deram um salto, elevando o custo de produção. Por exemplo, o lucro de soja por hectare para a safra 2021/22 foi de 47% em Londrina-PR.
O sistema tradicional, predominante no estado, de baixo nível tecnológico, com produtividade esperada de 13 sacas de café beneficiado/ha, proporcionou receita de R$ 767,00/ha em oito anos.
Considerando que o valor médio anual de comercialização de maracujá do pólo de produção em análise é de R$ 0,60/kg, e a produtividade média do maracujazeiro é 40.000 kg/ha/ciclo, pode-se considerar que o valor bruto médio da produção em 01 hectare é de R$24.000,00.
Os Custos Fixos, em média, foram calculados em R$ 642,20 por hectare e R$ 14,30 por saca, a custos fixos totais de máquina e equipamentos estimados em R$ 7.627,00 e benfeitorias em R$ 5.607,00, na média dos talhões.
De acordo com os agrometeorologistas, os meses de novembro e dezembro compreendem a melhor época para o plantio de café. É recomendado, ainda, que os cafeicultores encomendem as mudas o quanto antes, visto que alguns viveiros trabalham apenas com encomendas.
O cafeeiro, conhecido cientificamente como Coffea, é a planta responsável pela origem do fruto do café, se apresentando como um arbusto que pode atingir de 2 a 4 metros de altura, dando seus primeiros frutos após um período que varia entre 2 a 5 anos. Este é o ponto inicial do ciclo do café.
Considerando uma produção média de 50 ton/há no primeiro ano e de 60t/há nos anos posteriores, e um valor médio de R$ 2,75/kg para o mercado interno, resultará na receita bruta R$ 137.500,00/há no primeiro ano de produção e de R$ 165.000,00 nos anos posteriores de produção.
No café arábica são utilizados espaçamentos entre plantas que vão de 0,5 m a 0,8 m na linha de plantio, por larguras que variam de 3,5 m a 4 m entre as ruas, resultando em populações que de 3 mil a 5 mil plantas por hectare.