As pessoas com psicopatia geralmente têm dificuldade de sentir empatia ou remorso, e podem ser manipuladoras e mentirosas. Esses pacientes tendem a ter comportamentos impulsivos e não planejam bem o futuro, além disso, podem ser agressivos e violentos. Eles também podem infringir as normas sociais e as leis.
Psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade antissocial é um comportamento caracterizado pelo padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros que se inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Psicopatas não compreendem medo. Você, com certeza, já sabe que psicopatas são pessoas praticamente sem sentimentos. É difícil para quem não tem o problema entender do que se trata, mas um psicopata, por exemplo, não vai cair de empatia por você, nem sentir medo das coisas que uma pessoa normal sentiria, como o medo.
Os psicopatas podem enganar, manipular, explorar, ameaçar, roubar ou agredir fisicamente outras pessoas. Ao mesmo tempo, eles podem parecer externamente amigáveis e bem ajustados quando querem atingir um objetivo. Essas características tornam o transtorno difícil de ser identificado.
Os psicopatas mostram prejuízo no sistema de neurónios em espelho, sistema esse que, no cérebro saudável, é responsável pela empatia, e fica ativo quando executamos uma ação, ou quando percebemos que outra pessoa fez a mesma ação que nós.
Psiquiatra EXPLICA diferença entre um PSICOPATA e SOCIOPATA
O que um psicopata fala?
Fala e ação em desalinho: Uma característica comum a um psicopata é falar uma coisa e fazer outra. Aquilo que é veementemente afirmado, não é percebido na prática. Dificuldade em manter o combinado: O que é acordado pode até ser mantido por um tempo, porém cai por terra num curto espaço de tempo.
Os psicopatas não se envolvem amorosamente. Eles apenas estudam empaticamente o comportamento da vítima para poder prever suas ações e como conquistar. Eles simulam o envolvimento.
Os psicopatas quase nunca ficam com raiva. Não temos uma conexão emocional profunda o suficiente para que isso aconteça com mais frequência do que isso e, quando ficamos com raiva, geralmente é uma espécie de lampejo, rápido como uma panela de raiva, que surge e desaparece em um piscar de olhos.
Os psicopatas se apaixonam? A resposta é não. Apesar de se envolverem romanticamente, elas são incapazes de desenvolver sentimentos. O que acontece, de acordo com os experts, é que esse indivíduo vê o outro como um objeto no qual o principal objetivo é extrair um benefício.
Psicopatas. Os psicopatas, por outro lado, são incapazes de formar vínculos emocionais ou sentir empatia real com os outros, embora muitas vezes tenham personalidades sedutoras ou mesmo charmosas.
O psicopata tende a ser muito ciumento. É possessivo. E como tem muita gente que confunde ciúmes com amor, acaba se deixando levar, acha que se o outro está tão preocupado, se fica ligando pra saber onde você está, com quem, que horas volta, e você acaba achando que isso só pode ser amor.
Um dos principais indícios do transtorno de personalidade antissocial é o desprezo geral por regras, leis ou normas sociais. Os psicopatas entendem esses conceitos, mas não acham que devem seguir o que a sociedade diz que é certo ou errado.
Esse tipo de transtorno não tem cura, uma vez que os psicopatas não se arrependem ou sofrem com as consequências de seus atos. - Tratar de um psicopata é uma luta inglória, pois não há como mudar sua maneira de ver e sentir o mundo. Psicopatia é um modo de ser - acrescenta.
A característica afabilidade dos psicopatas dissimulados é superficial e extremamente precária, estando sempre predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.
Por terem uma falta de empatia, os psicopatas veem os próprios filhos como um objeto a fim de ser manipulado para atingir um objetivo particular deles, eles consideram os filhos como uma extensão de si mesmos, com o intuito de ser controlado, podendo simular sentimentos por eles, além de serem muito irresponsáveis ao ...
E, uma vez que o psicopata é um exímio manipulador, quando a vítima reage, é apontada como desequilibrada, fazendo-a duvidar da sua própria sanidade mental, sentindo-se mais culpada. Assim que atingem seus objetivos, descartam a vítima e passam para outro relacionamento, sem qualquer constrangimento.
Luiz Couto alerta para o perigo que essa doença representa. “As pessoas com esses transtornos são responsáveis por violações de direitos alheios, além de tortura física e mental e até assassinatos. Vivemos em uma sociedade que se baseia no lucro. O psicopata é um predador, um destruidor.
Qual a diferença de um psicopata é uma pessoa normal?
Psicopata é a definição dada às pessoas que possuem um padrão comportamental caracterizado como antissocial, empático e com atitudes desmedida. Esse conceito surgiu após médicos identificarem o porque muitos criminosos cruéis e agressivos não pareciam ser.
Ele busca uma posição de superioridade, quer demonstrar que tem o poder e controle e faz isso degradando e humilhando suas vítimas. Alguns sentem essa sensação com a tortura, outros com o momento do assassinato e demais com a desfiguração ou desmembramento do corpo já inanimado.
Das 953 pessoas que entrevistaram, aquelas com as maiores tendências antissociais e sádicas eram as maiores fãs das comidas amargas: chocolate com alta porcentagem de cacau, café, gin, água tônica e frutas cítricas são alguns dos exemplos da "dieta dos psicopatas".
Segundo Hare, os psicopatas costumam ser eloquentes e superficiais, egocêntricos e grandiosos, não sentem remorso ou culpa, não têm empatia, são enganadores, manipuladores e demonstram emoções “rasas”.
Um dos maiores estereótipos do cinema é mostrar que psicopatas gostam de música clássica. Desde Hannibal Lecter, de O Silêncio dos Inocentes, que ouvia Mozart, até Beethoven em Laranja Mecânica, a música clássica sempre esteve ligada a pessoas com esse distúrbio mental.
Dentro da abordagem psicanalítica, a psicopatia é considerada um transtorno de personalidade, o que não impede o sujeito de sofrer de outras patologias psíquicas, entre elas, por exemplo, a depressão. De qualquer forma, se o paciente aceitar, é possível cuidar dos sintomas através da psicoterapia.