O descanso unilateral do cérebro é observado em mamíferos, como golfinhos e leões-marinhos, e em répteis. Os crocodilos, por exemplo, são capazes de dormir com os olhos abertos para fugir de predadores, e também para não se perderem do grupo.
Algumas espécies de aves, os golfinhos e os crocodilos possuem o chamado sono unihemisférico, que permite que um dos hemisférios cerebrais permaneça ativo enquanto o outro descansa.
A resposta é fácil: uma vez que não possuem pálpebras, eles não têm como fechar os olhos, ainda que passem por períodos de descanso. A característica já foi observada por cientistas em aves, golfinhos e, mais recentemente, crocodilos.
Criança ou adulto, ninguém nunca presenciou um peixe piscando ou até mesmo de olhos fechados. É isso aí! Os peixes vivem a vida toda de olhos bem abertos. Isso acontece porque, em geral, não possuem pálpebras.
Aves como os pássaros de fragatas e os patos, por exemplo, conseguem dormir utilizando apenas metade do cérebro e com um olho aberto, a fim de manter a atenção aos predadores e, em outros pássaros, para não ocorrer uma colisão.
O termo lagoftalmo vem dos animais lagomorfos. LAGOS, do Grego, são as lebres e OFTALMOS são olhos. Acreditava-se que as lebres dormiam com os olhos abertos. E por isso o termo foi adaptado a dificuldade de oclusão das pálpebras superiores tendo como consequência o fato de a pessoa passar a dormir com os olhos abertos.
Jacarés e crocodilos são observados descansando tanto em terra quanto em águas rasas, com metade da cabeça dentro da água e as narinas para fora ou com toda a cabeça debaixo da água, levantando o focinho de tempos em tempos para respirar.
Assim, cavalo dorme em pé por instinto de sobrevivência desde essa época, o que é fundamental para a continuidade da espécie. Hoje em dia, com exceção dos cavalos selvagens, esse poderoso animal não precisa mais dessa adaptação, mas, por herança genética, não se deita para dormir na maior parte do sono.
Entre os mamíferos, o rato-canguru (Dipodomys deserti) pode passar a vida inteira sem beber um único gole de água. Ele está tão adaptado ao ambiente desértico que consegue viver somente com a água que seu metabolismo produz a partir da comida.
"Eles dormem, mas não da forma como a gente, mamíferos terrestres, faz. Eles abaixam o metabolismo, mas não têm pálpebras. Então eles não fecham o olho e não descansam da forma como nós descansamos. Eles ficam em alerta, embora estejam de repouso", explica.
O piscar nos mudskippers parece ter evoluído por meio de um rearranjo dos músculos existentes, que mudaram sua linha de ação, e também pela evolução de um novo tecido, o copo dérmico.
Um dos mais conhecidos é a girafa, porque a sua anatomia faz com que seja lenta a levantar-se. Isto não significa que durma sempre em pé: para descansar plenamente, precisa de deitar-se.
É por isso que as galinhas podem ser vistos dormir com um olho aberto e um olho fechado, uma adaptação evolutiva que lhes permite manter o relógio para predadores enquanto estão cochilando.
De fato, o cavalo dorme em pé, mas ele também pode se deitar e isso não significa que está doente. Anatomicamente, o equino consegue dormir assim devido aos ligamentos chamados suspensores do boleto. Os ligamentos são capazes de fixar as articulações das pernas, impedindo-as de se dobrarem enquanto está dormindo.
São mamíferos que precisam subir até a superfície para respirar. Para não morrer afogado enquanto repousa, o golfinho descansa pela “metade”. Por isso dorme com um olho aberto e o outro fechado. Se o hemisfério direito do cérebro descansa é o olho esquerdo que fica fechado e vice-versa.
Lampreias são animais vertebrados e parte de um grupo caracterizado pela ausência de mandíbulas. Esse clado é conhecido como Cyclostomata e também inclui os peixes-bruxa.
Fenômeno similar acontece com as baleias. “A princípio, os cetáceos não dormem, mas eles sofrem uma baixa de metabolismo que leva a um estágio semelhante ao sono”, afirma o biólogo Mário Rolo, também da Unesp.
Sim, como quase todo bichinho. As operárias, inclusive, dormem em turnos. Sim. Especialistas concordam que, como a maioria dos animais, elas dividem seu tempo entre atividade e descanso – quando a ação metabólica diminui.
Por isso, o cavalo dorme em pé. Além da ancestralidade, o cavalo dorme em pé para facilitar sua digestão. Por ser herbívoro e se alimentar de pastagem por, pelo menos, 18 horas por dia e em pequenas quantidades, estar em pé melhora seu processo digestivo.
Mas há uma explicação científica para isso: Quando o jacaré está se alimentando, a passagem da presa pela faringe do animal comprime a glândula lacrimal, e com isso o animal lagrima 💧 As pessoas, ao verem isso, tem a impressão que o jacaré está chorando, como se tivesse se lamentando, enquanto continua comendo 😢
O descanso unilateral do cérebro é observado em mamíferos, como golfinhos e leões-marinhos, e em répteis. Os crocodilos, por exemplo, são capazes de dormir com os olhos abertos para fugir de predadores, e também para não se perderem do grupo.