Esparciatas ou espartanos – principal grupo na hierarquia social, os espartanos eram descendentes dos dórios e formavam a aristocracia da cidade, ou seja, eram os grandes proprietários de terras. Exerciam as funções administrativas e militares na cidade-estado.
Ficou conhecida por sua cultura militarista e valorização do Exército, além de ter sido uma das mais poderosas cidades-estado gregas e rivalizado com Atenas pela hegemonia na Grécia. A cidade de Esparta era uma pólis aristocrática, portanto, tinha apenas uma pequena aristocracia que participava da política local.
Eles eram guerreiros por excelência, criados desde a infância para suportar terríveis sofrimentos e dificuldades. A personalidade espartana é perfeitamente resumida nos contos sobre a Batalha das Termópilas, em 480 a.C.
Em Esparta, uma sociedade guerreira, os casais de amantes homens eram incentivados como parte do treinamento e da disciplina militar. Essas práticas dariam coesão às tropas. Em Tebas, colônia espartana, existia o Pelotão Sagrado de Tebas, tropa de elite composta unicamente de casais homossexuais.
Quais eram as principais características do relacionamento entre espartanos e hilotas?
Os hilotas eram o grupo mais numeroso da sociedade espartana e, por isso, eram colocados sob regime de terror, pois os esparciatas utilizavam-se frequentemente da violência para manter os hilotas produzindo e para impedir que eles se rebelassem contra a escravidão.
ESPARTA - Conheça sua História, Organização, Política e Exército
Quais as características mais marcantes da sociedade espartana?
Sociedade espartana
Esparta desenvolveu-se como uma pólis aristocrática e era pautada em valores como disciplina e ordem. O militarismo era uma característica muito forte na sociedade espartana, e a hierarquização também foi um traço marcante.
Os hilotas (em grego Εἱλῶται, "Heílotai" ou "Heílotes") eram os servos da Grécia. Diferentemente dos escravos, os hilotas eram propriedade do Estado, que administrava a produção econômica. Durante a Cripteia um grupo de jovens espartanos era designado para assassinar líderes em potencial entre os hilotas.
A referida prática tinha o objetivo de transferir conhecimentos de ordem filosófica, política, militar e até mesmo sexual. Nesse relacionamento o jovem admirava qualidades como sabedoria e experiência do homem mais velho, enquanto este contemplava as qualidades masculinas do seu discípulo.
Efialtes (em grego Ἐφιάλτης, Efiáltes, embora Heródoto o grafe como Ἐπιάλτης, Epiáltes) foi um grego, filho de Euridemo de Malis, célebre por trair o rei espartano Leónidas em 480 a.C., ajudando o rei persa Xerxes I a encontrar um caminho alternativo no desfiladeiro das Termópilas.
Segundo o historiador Heródoto, o lema dos espartanos era “não fugir do campo de batalha diante de qualquer número de inimigos, mas permanecer firmes em seus postos e neles vencer ou morrer”. Desde o nascimento a criança espartana já era julgada sob o olhar de valores guerreiros.
Na Batalha de Tegira em 375 A.C., os tebanos foram liderados por um general pouco conhecido hoje, mas brilhante, Pelópidas. Com apenas 300 hoplitas ele consegue uma vitória decisiva contra os espartanos, expulsando-os de suas terras.
Metecos: Eram os estrangeiros residentes em Atenas, geralmente se dedicavam ao comércio. O fato de Atenas ter sido uma cidade cosmopolita contribui para uma grande presença de metecos.
Cripteia (em grego clássico: κρυπτεία krupteía de κρυπτός kruptós, "oculto, secreto") é uma Tradição cultural ou um Rito de passagem praticado por jovens espartanos que integrava o regime de educação Agogê, quando esses jovens experimentavam um período de exclusão, violência e inversão.
A famosa batalha de Termópilas que serviu de inspiração para a historia em quadrinhos e o filme "Os 300 de Esparta" foi uma das várias travadas entre gregos e persas durante as chamadas Guerras Médicas. A razão desse nome é que os persas eram chamados genericamente pelos gregos de "medos".
Esparta venceu Atenas, mas não teve forças para manter seu domínio sobre a Grécia Antiga e acabou derrotada pelos macedônicos. Helenismo: cultura grega expandiu-se para outros povos e misturou-se com outras culturas.
Uma cidade onde Ares era bastante venerado era a cidade de Esparta, uma das mais poderosas da Grécia Antiga. O culto a Ares em Esparta explica-se pela cultura militarista que existia na cidade.
O deus patrono das travestis é Dionísio, deus gerado na coxa de Zeus, seu pai, depois de sua mãe morrer esmagada pela forma verdadeira de Zeus. Também há deuses considerados patronos do amor entre homens gays, como o amor da deusa Afrodite e os deuses em sua comitiva, tais como Eros, Himeros e Pothos.
Parlamento da Grécia aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo. O parlamento da Grécia aprovou um projeto de lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, em uma vitória histórica para ativistas LGBT, saudada por quem acompanhou a votação e por dezenas de pessoas pelas ruas de Atenas.
O próprio vocabulário da época confirmava esse raciocínio. Durante o século XVIII e até meados do século XIX, o termo corrente para designar pessoas homossexuais era a palavra “invertido”. Essa expressão sugeria que todo homossexual era portador de uma inversão sexual.
Tinha uma sociedade rígida, sem possibilidade de mobilidade social e bastante militarizada. A aristocracia era formada como um corpo militar de elite, e somente ele poderia participar da política, seja opinando, seja ocupando cargos políticos. A cidade de Esparta entrou em decadência a partir do século IV a.C.
Os reis da cidade-Estado de Esparta governavam através de um sistema conhecido como diarquia, onde dois reis de família diferentes governavam com iguais poderes.