A expressão está intimamente ligada aos colarinhos brancos das camisas dos altos executivos, que estão sempre bem alinhados em ternos caríssimos e com camisas de colarinho branco impecável, daí surgindo a expressão white-collar, referenciado aos indivíduos da alta sociedade que cometem crimes valendo-se de sua posição ...
Os crimes do colarinho branco, ou White Collar Crimes, são assim denominados por possuírem, em seu pólo ativo, indivíduos de classes sociais privilegiadas que gozam de prestígio social e até de fé pública, seja por sua profissão de alto escalão no mercado de trabalho ou por algum cargo público de renome.
O termo “colarinho branco” faz referência à vestimenta comum entre pessoas instruídas e influentes, que comumente vestem com terno e camisa social, o que culturalmente é desassociado com uma imagem geralmente comum de um indivíduo criminoso.
Refere-se a um tipo de crime de difícil enquadramento em uma qualificação jurídica precisa. Em geral, é cometido sem violência, em situações comerciais, com considerável ganho financeiro - partidário.
Colarinho-branco é um termo informal que se refere a um profissional assalariado ou a um profissional ensinado a executar tarefas semiprofissionais. Estas tarefas são administrativas, burocráticas ou de gerenciamento, opondo-se às do "colarinho azul", cujo trabalho requer emprego de mão-de-obra física.
Nesse contexto, há de se destacar a relevância do dia 16 de junho de 2021, quando se comemoram 35 anos da promulgação da Lei 7.492/86, a chamada Lei do Colarinho Branco, que caracteriza os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, praticados não só por administradores e diretores de instituições financeiras, mas por ...
Expressão cunhada pela doutrina penalista a partir dos estudos do sociólogo norte americano Edwin Sutherland, a expressão se refere aos delitos essencialmente praticados por indivíduos que gozam de elevado status social e/ou ocupam posição de destaque na iniciativa privada ou no serviço público.
Trata-se de uma tradução literal do inglês white-collar crime, expressão cunhada em 1949 pelo criminologista Edwin Shuterland para designar fraudes e outras tramoias de funcionários graduados – especialmente em instituições financeiras – que se aproveitam de sua posição para desviar dinheiro.
De outro modo, a teoria geral da anomia de Merton (1938; 1970) parte do pressuposto de que a causa da anomia está na sociedade, na imposição de determinadas metas culturais a todos, e quando, uma parcela do grupo não consegue alcançá-las, não há mecanismos criados pela sociedade para fazê-los atingir seus objetivos.
São aqueles crimes cometidos por pessoas de elevada classe econômica, de alto nível ou posição laboral, sem qualquer violência ou grave ameaça de forma direta.
Qual foi o fato histórico que contribuiu para o crime de colarinho branco?
A base sociológica de Sutherland
Dissociar crime e pobreza foi um resultado importante para a análise do “colarinho branco”, porque, trata-se do crime praticado pelas pessoas respeitáveis e que convivem no ambiente próprio das elites sociais.
A expressão, na aceção de «muito claramente, que não oferece dúvida» (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia de Ciências de Lisboa), que é a demonstrada no exemplo apresentado – «isso não é assim tão simples, não é tão preto no branco» –, é preto no branco.
Quem são os responsáveis por cometer os chamados crimes do colarinho branco?
Os crimes de colarinho branco são infrações cometidas por indivíduos em posição de poder ou prestígio, como corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal. Saiba como são caracterizados e suas consequências legais.
Cifras Douradas: Termo criado por Edwin H. Sutherland que relaciona os crimes que são praticados por pessoas do alto-escalão, estes que por pertencerem as camadas mais altas da sociedade estariam mais propensos a praticar tais delitos, um exemplo disso seria os crimes de Corrupção, lavagem de dinheiro, e etc...
O termo “White Collar” é usado para se referir a trabalhos que são realizados em escritórios, empresas e organizações, geralmente envolvendo tarefas administrativas, gerenciais, financeiras ou profissionais.
De acordo com Howard Becker o desvio é criado pela sociedade. O autor afirma: “Não digo isso no sentido em que é comumente compreendido, de que as causas do desvio estão localizadas na situação social do desviante ou em 'fatores sociais' que incitam sua ação.
De acordo com a teoria da anomia, o crime se origina da impossibilidade social do indivíduo de atingir suas metas pessoais, o que o faz negar a norma imposta e criar suas próprias regras, conforme o seu próprio interesse.
A expressão está intimamente ligada aos colarinhos brancos das camisas dos altos executivos, que estão sempre bem alinhados em ternos caríssimos e com camisas de colarinho branco impecável, daí surgindo a expressão white-collar, referenciado aos indivíduos da alta sociedade que cometem crimes valendo-se de sua posição ...
É exatamente nesse momento que Sutherland cria o termo crime/criminoso de colarinho branco (white collar crimes). O crime de colarinho branco é aquele cometido no âmbito da profissão por pessoa de respeitabilidade e elevado status social.
Henry McCloud afirmou que o colarinho "nada mais era do que a gola da camisa virada para cima do traje comum diário do clérigo, de acordo com uma moda que começou no final do século XVI. Pois quando os leigos começaram a recusar seus colarinhos, o clero também assumiu o modo".
Colarinho verde: expressão relacionada aos crimes ambientais, como os grandes desmatamentos, que não chegam ao conhecimento estatal. Colarinho amarelo: são os crimes praticados por funcionários públicos, mas que não chegam ao conhecimento estatal, como os de tortura ou corrupção passiva.
Criminalidade de massa compreende assaltos, invasões de apartamentos, furtos, estelionatos, roubos e outros tipos de violência contra os mais fracos e oprimidos. Essa criminalidade afeta diretamente toda a coletividade, quer como vítimas reais, quer como vítimas potenciais.