VDRL: O que é e para que serve o exame? O exame VDRL – sigla para Venereal Disease Research Laboratory ou Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas, em tradução livre – é um teste utilizado para diagnosticar a sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum.
O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis.
O laudo “reagente” normalmente indica que a pessoa tem sífilis, porém, há também possibilidade de haver falso-positivos devido a reações cruzadas. Nesses casos, pode significar que o paciente tenha outras enfermidades, como brucelose, lepra, hepatite, malária, asma, tuberculose, câncer e doenças autoimunes.
O teste VDRL (sigla de Venereal Disease Research Laboratory) é um teste para identificação de pacientes com sífilis. Um teste de VDRL não reagente quase sempre significa que a pessoa nunca teve contato com a sifilis, ou que teve e o tratamento foi eficaz ao ponto de o tornar negativo.
O exame VDRL é feito por meio de uma coleta simples de sangue. A amostra é encaminhada ao laboratório, onde é analisada para detectar anticorpos contra a bactéria que causa a sífilis. O resultado pode ser classificado como reagente (positivo) ou não reagente (negativo).
Um teste não reagente (negativo) significa que o seu corpo não possui anticorpos contra o HIV no momento da testagem. Na ausência de comportamento de risco ou de exposição acidental no período de janela imunológica, não há necessidade de realização de um novo teste.
É possível ter relação com alguém com sífilis e não pegar?
Sim, a sífilis pode ficar latente, que é a fase "adormecida" da IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Neste período, a doença não tem sintomas, mas, apesar de menos provável de acontecer, ainda pode ser transmitida a outras pessoas.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
O VDRL é um exame de sangue utilizado para o diagnóstico e acompanhamento da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum. A sigla vem do nome Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução literal para o português, significa o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas.
Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
A principal forma de transmissão da sífilis é por meio da relação sexual desprotegida com uma pessoa contaminada, devido ao contato direto com a ferida característica da sífilis que podem estar presentes ao redor do pênis, vagina, ânus, reto, lábios e/ ou dentro da boca.
Após o estágio secundário, as pessoas podem não apresentar sintomas por anos a décadas. Durante esse tempo, a infecção é inativa (latente). Porém, a bactéria ainda está presente e os testes para sífilis são positivos. A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio.
Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
Os exames que testam a cura da sífilis são o exame de sangue VDRL e o exame do liquor, feito através da punção lombar. Saiba como é feita a unção lombar. A cura da sífilis é alcançada quando os exames de VDRL e do liquor são considerados normais, entre 6 e 12 meses após o início do tratamento.
A sífilis pode ser adquirida ou congênita. A sífilis adquirida pode ser transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo (anal, vaginal ou oral) sem preservativo ou por transfusão de sangue. Já a transmissão da sífilis congênita acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
Ela pode ser transmitida por meio da relação sexual com parceiro contaminado, sem uso de preservativo, através de transfusão de sangue, do compartilhamento de utensílios como alicate de unha para tirar cutícula ou por via placentária, que é quando a mãe contamina o bebê, ainda em gestação.
Após tomar todas as doses da benzetacil indicadas pelo médico, a sífilis geralmente é considerada curada após 12 meses, caso seja verificada uma boa resposta ao tratamento.
O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste não treponémico que tem como objetivo diagnosticar e monitorizar a resposta ao tratamento da sífilis. A sífilis é uma infeção sexualmente transmissível (IST) bastante comum causada pela bactéria Treponema pallidum.
O HBsAg é a substância presente na superfície do vírus da hepatite B que pode ser detectada em exame de sangue de pessoa infectada. Assim, o exame HBsAg positivo indica infecção pelo vírus da hepatite B. Se persistir alterado por 6 meses, o indivíduo é considerado portador de hepatite B crônica.
Um resultado positivo para IgG pode indicar que a pessoa está na fase crônica e/ou convalescente ou já teve contato com a doença em algum momento da vida e, portanto, para algumas doenças, esses anticorpos funcionam como uma proteção em caso de novo contato com o microrganismo.