Várias populações indígenas do Brasil usavam o tabaco moído como rapé. As folhas de tabaco eram moídas usando um pilão feito de caviúna, onde também adquiria o delicado aroma da madeira.
Em suas roças cultivam banana, man- dioca, batata-doce, cará, inhame, cana-de-açúcar, algodão e fumo, sendo a banana e a mandioca seus principais alimentos.
O principal ritual yanomami é a cerimônia dos mortos, chamada reahu. Para entrar em contato com os espíritos de seus entes queridos, os membros da tribo inalam um pó alucinógeno chamado paricá. No organismo, o componente extraído de cascas de árvores deixa os indígenas em estado de transe.
Os cogumelos são um produto do sistema agrícola Yanomami. Caçadores e coletores, os Sanöma tem um grande conhecimento sobre a biodiversidade de seu território. O mix de cogumelos que chega ao consumidor é resultado de um profundo conhecimento da ecologia e do manejo da floresta.
Além do uso gastronômico, estudos revelam que o Pleurotus Djamor tem potencial para tratamento de pessoas e do meio ambiente. No campo medicinal, pesquisas indicam que o cogumelo tem compostos bioativos com propriedades antibiótica, antioxidante, antidiabética, antiinflamatória, entre outras.
Os tipos de cogumelos variam de acordo com o sabor, a textura e os nutrientes que contêm, incluindo champignon, shimeji, shiitake, portobello e pleurotus. O cogumelo pode ser consumido na forma grelhada e assada, em risotos, sopas, saladas e massas, por exemplo.
Na maior Terra Indígena no Brasil, a Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e Roraima, vive um dos grupos mais importantes para o patrimônio linguístico nacional: os Yanomami. Lá são faladas seis línguas: yanomamɨ, sanöma, ninam, yanomam, ỹaroamë, yãnoma.
O homenageado é desenterrado e todos os seus pertences são colocados para fora de sua moradia. A cerimônia é seguida de cantos e choro. Uma grande fogueira é feita e os ossos e pertences do indivíduo são nela colocados.
É xamã, líder político do povo Yanomami e ativista na defesa dos povos indígenas e da Floresta Amazônica; além de autor, roteirista, produtor cultural e palestrante.
Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra.
Ajuda a concentrar e aguçar a mente. Limpa o campo energético da pessoa ou ambiente, alem de funcionar como um desintoxicador de corpo e mente, e por isso é muitas vezes associado à cerimonias de Ayahuasca. Limpa as vias respiratórias de muco e bactérias, ajudando, assim, a combater resfriados e doenças respiratórias.
Um estudo realizado pelo Nacional Cancer Institute, apresentado no artigo “Smokeless Tobacco and Cancer: Questions and Answers”, aponta que o uso prolongado e frequente do rapé pode aumentar o risco de câncer na cavidade oral, afetando lábios, gengiva, maxilar e mucosas da boca.
Um pó alucinógeno no limite da legalidade está se popularizando entre frequentadores de bares e baladas alternativas na capital. É o rapé da Amazônia, composto de ervas, cascas de árvores e outras plantas tradicionalmente usadas por tribos indígenas da América do Sul há milhares de anos.
O principal ritual yanomami é a cerimônia dos mortos, chamada reahu. Para entrar em contato com os espíritos de seus entes queridos, os membros da tribo inalam um pó alucinógeno chamado paricá. No organismo, o componente extraído de cascas de árvores deixa os indígenas em estado de transe.
São ações relacionadas ao misticismo e à religião, que podem ser praticadas individualmente ou não. Pode ser cerimonial, quando há a necessidade de uma preparação quanto ao local, à vestimenta, aos materiais e aos instrumentos utilizados; ou psíquico, quando se pretende interferir e/ou transformar algo no mundo físico.
Em geral, os Yanomami plantam mandioca brava e bananas, que eles comem normalmente verde. Eles assam a banana verde e comem, fica parecendo uma batata, super gostoso. Comem muita pupunha também.
A sua religião baseia-se na visão pelos pajés de espíritos chamados xapiripë, através da ingestão de um rapé alucinógeno chamado yakoana ou yãkõana (Virola sp.). As festas costumam ser celebradas para marcar acontecimentos como a coleta da pupunha e os funerais (festa do reahu).
Precisamos muito desse soro”, diz o cacique* da aldeia Belém do Solimões, Gilberto Manoel Ramos. A aldeia Belém do Solimões é a maior comunidade indígena do Brasil, com mais de 5 mil moradores, que vivem na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, a mais de 1.000 quilômetros de Manaus.
No entanto, surge a dúvida: cogumelo não é considerado uma droga? A resposta reside na presença da psilocibina, substância presente em fungos psicodélicos, que, sim, integra a lista de substâncias proibidas no Brasil, ao lado de drogas como cocaína e heroína.
Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que o composto ativo no cogumelo Hericium erinaceus, conhecido como juba de leão, estimula o crescimento dos nervos e melhora a memória.
Os efeitos psicoativos dos cogumelos alucinógenos acontecem devido à presença de substâncias como psilocibina, muscarina e isoxazol, que atuam no sistema nervoso, provocando alucinações visuais ou auditivas, como ver ou ouvir coisas distorcidas ou que não existem.