O primeiro tipo é o desatento. Esta forma pode ser descrita como uma mente constantemente em busca de estímulos diferentes, pulando de pensamento em pensamento, incapaz de se concentrar por longos períodos.
O primeiro tipo é o TDAH predominantemente desatento, onde as pessoas que podem ser diagnosticadas tendem a ter dificuldades em manter a atenção em tarefas, frequentemente distraindo-se com estímulos externos.
Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por ...
Além disso, há 3 graus do TDAH: Leve: poucos sintomas, mas pequenos prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos. Moderado: com sintomas e prejuízos de graus leve e grave presentes. Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional.
Quais são os níveis do TDAH? #tdahdescomplicado #tdah
Qual o TDAH mais leve?
Existem três graus de TDAH. A forma mais leve do distúrbio apresenta poucos sintomas e pequenos prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos; enquanto a forma moderada exibe sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave presentes.
Têm dificuldades para brincar ou realizar atividades de lazer de maneira quieta. Estão sempre em movimento, como se “tivessem um motorzinho” Com frequência falam excessivamente. Frequentemente respondem sem pensar antes de as perguntas terem sido concluídas.
Pessoas que possuem TDAH grave, por sua vez, tendem a encontrar mais dificuldade para se relacionar social e profissionalmente, pois apresentam muitos sintomas além daqueles necessários para o diagnóstico.
Ambas possuem dificuldades na interação social e concentração, porém de formas opostas. Enquanto o Autismo desenvolve um hiperfoco e possui dificuldades de socialização, o TDAH evita atividades que requerem concentração e podem ser crianças extremamente falantes e participativas, embora não dediquem atenção e foco.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
A resposta é sim. Caso seja comprovado que o TDAH enquadre a pessoa como deficiente, ainda que menor de idade, é possível ter direito ao Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (LOAS). Os requisitos são a comprovação da deficiência e a situação de miserabilidade (baixa renda).
O tratamento do TDAH normalmente é feito com a combinação de psicoterapia e medicamentos estimulantes, como o metilfenidato e a lisdexanfetamina. Mas, desde 2023, foi aprovada no Brasil uma nova opção de medicamento não estimulante, a atomoxetina, que age de forma um pouco diferente no cérebro.
O grau do TDAH é subjetivo e está relacionado ao impacto em cada pessoa. Por isso, não há como classificá-lo em níveis, como leve, moderado ou grave, por exemplo. Enquanto alguns indivíduos podem ser mais desatentos, outros podem ser mais hiperativos ou impulsivos.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
Pessoas com TDAH conseguem lidar melhor com situações de interação social, embora sejam fortemente desatentas e hiperativas. Quem tem autismo pode se isolar com mais frequência, pois apresenta maior sensibilidade a sons, gostos, cheiros, texturas, etc.
Ritalina® tem como substância ativa o cloridrato de metilfenidato. Este medicamento é um estimulante do sistema nervoso central. A Ritalina® age melhorando as atividades de certas partes do cérebro que são pouco ativas. A Ritalina® melhora a atenção e a concentração, além de reduzir comportamento impulsivo.
Estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outros fatores.
Pessoas com TDAH têm, ao longo da vida, uma prevalência alta de transtorno por uso de drogas, e isso está associado a níveis maiores de sintomas de hiperatividade-impulsividade e desregulação emocional. Entre as drogas utilizadas, as mais bem representadas são canabioides, estimulantes e álcool.
Sendo assim, os indivíduos adultos com TDAH apresentam reações emocionais impulsivas em diversas situações justamente porque eles têm dificuldade de autocontrolar a reação inicial, e também usar de ações direcionadas e autodirigidas que os ajudariam a acalmar as emoções.
Entre os adultos com TDAH, é mais frequente a agressão verbal que a física. Casos de agressividade também são menos frequentes nesse grupo, porque eles tendem a ser menos impulsivos que as crianças. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade geralmente ocorre em conjunto com outros distúrbios.
“As evidências de que o TDAH pode ser desenvolvido na fase adulta são muito escassas, todas reforçam que a condição surge desde a infância, mas existem outros fatores que podem levar ao diagnóstico na idade adulta, como, por exemplo, sintomas similares causados por outras razões”, explica.
A aposentadoria por invalidez é um dos principais benefícios disponíveis para quem tem TDAH, mas só se aplica a casos em que a pessoa está totalmente incapacitada para o trabalho de maneira permanente.
Transmita tranquilidade – é essencial conduzir a conversa de modo que seu filho não sinta que há algo errado com ele. Enfatize todas as qualidades e conquistas dele. Explique que o TDAH nada tem a ver com sua inteligência ou capacidade – seu cérebro apenas funciona de uma maneira diferente.