O prazo prescricional é o período estipulado por lei durante o qual uma pessoa pode buscar o Poder Judiciário para reivindicar um direito ou para se defender de uma ação.
Qual é a regra geral do prazo prescricional? Conforme o art. 205 do Código Civil, a regra geral é que o prazo de prescrição é de dez anos. Este prazo se aplica quando a lei não prevê um prazo específico para determinada situação.
A prescrição, segundo o artigo 189 do Código Civil, é a extinção da pretensão (ação judicial para assegurar um direito) pelo tempo. O texto do mencionado artigo descreve que quando um direito é violado, nasce uma pretensão, ou seja, o direito de ingressar com uma ação para assegurar o direito violado.
No Brasil, o prazo da prescrição penal começa a contar a partir da data em que ocorreu o fato criminoso, também conhecida como “dia do crime”. É a partir desse momento que se inicia a contagem do tempo para a ocorrência da prescrição.
O que é prazo de prescrição? O prazo de prescrição é a perda da pretensão ao exercício do direito de ação, ou seja, significa dizer que o titular do direito deixou passar o prazo para agir, realizar determinado ato.
Para saber quando se inicia a contagem do prazo prescricional, é preciso verificar o art. 189 do Código Civil. O dispositivo determina que quando um direito é violado, nasce a pretensão para o titular, ou seja, o direito de agir judicialmente para reparar essa violação.
A prescrição é uma forma de extinção de direitos (e dos correspondentes deveres) em consequência do seu não exercício durante um determinado período de tempo.
E a prescrição da pretensão punitiva se subdivide em três modalidades: PPP propriamente dita, PPP intercorrente ou superveniente e PPP retroativa. A primeira envolve a pena em abstrato, enquanto as duas últimas envolvem a pena em concreto.
Quando o direito violado depender da decisão de juízo criminal, fica suspenso o prazo prescricional até que sobrevenha a sentença definitiva deste. Condição bastante óbvia, visto que é o título judicial criminal que vai determinar a existência da violação do direito e, consequentemente, do nascimento da pretensão.
Qual é o prazo prescricional para o cumprimento de sentença?
O prazo prescricional para o cumprimento de sentença é o mesmo da ação de conhecimento, na hipótese dos autos cinco anos, conforme já pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos da Súmula nº 15 0.
Crimes imprescritíveis são aqueles que podem ser julgados a qualquer tempo, independentemente da data em que foram cometidos. Atualmente, a Constituição prevê apenas dois casos de crimes imprescritíveis: racismo e ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Após esse tempo, ocorre a chamada prescrição. Ou seja: extingue-se a possibilidade de acertar as contas judicialmente com a parte devedora. O Artigo 205 do Código Civil determina que a prescrição ocorre em dez anos, a não ser quando haja lei fixando prazo menor.
Com isso, excetuado os casos de impedimento, suspensão ou interrupção da prescrição ou decadência, os prazos finais se extinguem na forma indicada entre os artigos 205 a 206 do Código Civil. Portanto, quando a lei não fixar prazo menor, o prazo máximo prescricional será de 10 (dez) anos (art. 205).
O título prescrito ofende os pressupostos processuais do processo de execução, implicando na impossibilidade jurídica do pedido e, consequentemente, afeta o interesse de agir do autor. Dessa forma, o processo será extinto com base no art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil.
Quando começa a contar o prazo de prescrição intercorrente?
Enunciado 195: O prazo de prescrição intercorrente previsto no art. 921, § 4º, tem início automaticamente um ano após a intimação da decisão de suspensão de que trata o seu § 1º.
205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Já os prazos especiais são aqueles que a lei determina um prazo menor para que sejam exercidos outros direitos.
Caso não encontre nenhum bem, pode ser pedido o sobrestamento do feito por um prazo pré-determinado (Ex.: 180 dias), período em que se espera que novos bens apareçam e possam ser penhorados posteriormente.
Não corre a prescrição: I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
Como regra geral, o termo inicial da prescrição da pretensão punitiva é contado a partir do dia da consumação do delito, conforme previsão no artigo 111, inciso I, do Código Penal.
Atualmente, um crime pode prescrever em três anos, se o máximo da pena for menor que um ano, ou em 20 anos, se o máximo da pena for superior a 12 anos, por exemplo.
Por exemplo, imaginemos uma pessoa que tem um crédito a receber, como uma dívida. O prazo para cobrar judicialmente essa dívida é limitado pela prescrição. Se esse prazo se esgotar, o credor perde o direito de entrar com uma ação para cobrar a dívida, mesmo que o devedor ainda deva o valor.
Algumas obrigações têm prazos diferenciados ou não prescrevem. Esses exemplos incluem dívidas fiscais, como impostos e multas de trânsito, que podem ter prazos de cobrança mais longos ou, em alguns casos, serem imprescritíveis.
Sim, dívidas de 20 anos podem ser cobradas desde que o débito esteja ativo e o devedor faça a negociação de forma direta com o credor. Segundo o Código Civil, após cinco anos do vencimento da dívida, o credor deve realizar a exclusão do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
Embora essa seja a dúvida de muita gente, é importante esclarecer: dívidas com mais de cinco anos não podem ser cobradas judicialmente. E isso acontece graças ao instituto da prescrição. A prescrição de dívida é o tempo máximo que o credor tem para cobrar uma dívida do devedor por meio de ações judiciais.