Segundo a Psicanálise, a dualidade é a construção ideológica de que existem forças opostas a agir num mesmo objeto, contribuindo para uma inerente batalha interna que faz parte da existência. Sentimos alegria e tristeza, ilusão e desilusão, felicidade e dor, coragem mas também medo.
Quando falamos sobre Dualidade, normalmente estamos nos referindo à coexistência de dois elementos opostos ou complementares em um contexto, ou situação. São forças (ou coisas, ou sentimentos, etc) que estão em pontos radicalmente opostos, mas que não se anulam, pelo contrário, se complementam.
A dualidade como característica de um indivíduo trata-se do saber conviver com dois lados, equilibrando crenças com experiências. Nesse caso, se tem duas partes que não estão em total oposição, senão que existem ao mesmo tempo.
O dualismo é entendido como sendo o pensamento através do qual se concebe a coexistência de dois princípios antagônicos. Tal coexistência pode ser pacífica, ou de constante luta entre tais princípios, atribuindo-se em alguns casos superioridade a um deles.
Dualidade refere-se a ter duas partes, geralmente com significados opostos, e uma situação em que duas ideias ou sentimentos conflitantes existem ao mesmo tempo. É o estado de combinar duas coisas diferentes.
A dualidade é um conceito que admite a coexistência de dois princípios eternos e necessários. Desde sempre houve conflitos entre a Bíblia e a Ciência, mas a opinião de que a ciência e a religião devem permanecer em lados opostos é errada.
A dualidade dos nossos sentimentos é um reflexo da complexidade inerente à condição humana. Vivemos em um constante equilíbrio entre extremos, sentimos emoções que muitas vezes se contradizem, mas que constroem a nossa humanidade. Isso é o que nos torna seres humanos completos, únicos e fascinantes.
Em poucas palavras podemos dizer que o pensamento ou ponto de vista dual entende uma ruptura radical entre criatura e criador, seja Ele denominado como Deus, Brahman, Atman, Allah, Dharmakaya, Krishna, Vishna/Shiva, Consciência Pura, Yahweh (YHWH) ou Jeová, Adonay, etc.
O dualismo cartesiano – tese de que o ser humano é constituído por corpo e mente, ambas substâncias distintas – leva-nos a pensar o homem como um composto de duas coisas incompatíveis.
A dualidade é uma assinatura de Deus em absolutamente TUDO que ele criou. A Bíblia deixa claro que até no reino existe hierarquia entre os anjos. Porém a mente humana facilmente associa o TER aqui na terra, como título de aprovação de Deus.
Um dos tópicos ensinados na física moderna é o princípio da dualidade da luz, o qual afirma que a luz possui uma natureza dual, comportando-se, em alguns fenômenos, como uma onda e, em outros, como partícula [2].
O dualismo mente-corpo, ou dualidade mente-corpo, é uma visão na filosofia da mente de que os fenômenos mentais não são físicos ou que a mente e o corpo são distintos e separáveis.
No contexto da causação metafísica, o dualismo refere-se pelo menos a dois poderes supremos que criam e sustentam os objetos e as operações no universo.
São duas perspectivas diferentes de uma mesma realidade. A relação que podemos fazer dessa dualidade do ser humano com o diálogo interno está relacionada ao fato de que tanto a estrutura da matéria quanto a percepção que temos do mundo são reflexos de uma dualidade.
A pessoa apresenta duas ou mais identidades e tem lapsos de memória sobre eventos rotineiros, informações pessoais importantes e eventos traumáticos ou estressantes, bem como vários outros sintomas, incluindo depressão e ansiedade.
Os dualistas compreendem a existência como uma oposição entre formas distintas, ou seja, entre o bem e o mal, o consciente e o inconsciente, luz e trevas, matéria e espírito, alma e corpo, entre outras, as quais não podem ser reduzidas umas às outras.
A dualidade espiritual refere-se à coexistência de opostos dentro da experiência humana e do universo. Este conceito é fundamental em diversas tradições filosóficas e espirituais, onde se reconhece que a vida é composta por forças antagônicas que, ao mesmo tempo, se complementam.
Um bom exemplo de dualidade é a primeira vinda de Cristo para expiar os nossos pecados e Sua segunda vinda para governar como Rei dos Reis. Esses temas duais são comuns na profecia bíblica. Jesus aludiu especificamente a aplicação dual de algumas profecias em Mateus 17:11-12.