Variação linguística regional (ou diatópica) A variação linguística regional, que também podemos chamar de geográfica ou diatópica, ocorre quando a língua apresenta diferenças entre as regiões geográficas. Um exemplo clássico é o português falado no Brasil e em Portugal.
A análise diacrônica é o estudo da evolução de uma língua ao longo do tempo. Se você comparar a forma a língua portuguesa era falada, há 500 anos, com a forma como falamos hoje em dia, você verá que houve muitas mudanças na língua.
No que se refere ao vocabulário, um bom exemplo é a palavra “mexerica”, que em algumas regiões é conhecida como “bergamota” e em outras como “tangerina”.
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS - DIACRÔNICA, DIATÓPICA, DIAMÉSICA E DIASTRÁTICA.
Como identificar o regionalismo?
O regionalismo é uma variação linguística ligada ao vocabulário que consiste na criação e no uso de palavras ou expressões típicas de determinada região. Como “macaxeira”, usada no Nordeste, que no Sudeste vira “mandioca” e, no Sul, “aipim”!
Atribuição de um novo significado a palavras que já existem na língua. Exemplos: quadrado, gato, laranja, mico, grampo, provedor, mala, ficar, barraco, bofe, zebra etc.
A variação diatópica, ou geográfica, condiz também com a identidade e a cultura das diferentes comunidades de fala, possibilitando o reconhecimento de que determinado falante se distingue de outros falantes por pertencer à determinada comunidade e não à uma outra.
As variações de sincronia são um conceito importante no campo da música e da teoria musical. Elas se referem às diferentes maneiras pelas quais os sons podem ser organizados e coordenados no tempo.
Na linguagem coloquial, as pessoas, muitas vezes, usam gírias, expressões idiomáticas, abreviações e gramática mais flexível, em contexto de informalidade e intimidade. A linguagem coloquial é a utilizada no cotidiano.
Existem quatro tipos de variantes linguísticas: as variações diatópicas (geográficas), variações diacrônicas (históricas), variações diastráticas (grupos sociais), variações diafásicas (formal x informal). São as variações relacionadas ao espaço geográfico em que estão inseridas.
O conceito filosófico de distopia foi utilizado pela primeira vez, em 1865, pelo filósofo John Stuart Mill durante uma sessão do parlamento britânico para se referir a uma realidade oposta à utopia. A realidade distópica caracterizada por uma perspectiva de mundo pessimista, saturada de incertezas em relação ao futuro.
Variantes diacrônicas — históricas: são variedades linguísticas que eram empregadas no passado, mas que ou caíram em desuso, ou são mais raras nos dias de hoje. Esse tipo de variante pode ser percebido por meio dos arcaísmos — palavras ou expressões que caíram em desuso com o decorrer do tempo.
A hermenêutica diatópica baseia-se na ideia de que os topoi de uma dada cultura, por mais fortes que sejam, são tão incompletos quanto a própria cultura a que pertencem. Tal incompletude não é visível do interior dessa cultura, uma vez que a aspiração à totalidade induz a que se tome a parte pelo todo.
A variação diatópica é a que ocorre em virtude das diferenças geográficas entre os falantes. Ela pode acontecer tanto entre regiões de uma mesma nação, por exemplo, Rio de Janeiro e Goiás, quanto entre países que compartilham a mesma língua, como Brasil e Portugal.
Diacronia é compreender o que houve com a língua ao longo da história, para ela ter as características que tem num determinado momento. Imagine: se seus tataravós falavam e escreviam “vossa mercê” e não “cê” (como popularmente vemos hoje), é porque o contexto permitia que a língua fosse até determinado ponto.
A linguagem formal é mais elaborada e utiliza a norma culta da língua, sendo utilizada em situações profissionais e acadêmicas que requerem um registro mais cuidadoso da língua. Já a linguagem informal é mais coloquial e utilizada em situações informais, como em conversas entre amigos e familiares.
É a língua que apresenta variações, grupos internos de falantes com características próprias mas que não negam a unidade da língua. Ou seja, todas as línguas em uso apresentam variações internas e são heterogêneas. Exemplo prático: inglês (australian x americano), português (brasileiro x lusitano).
Variação diamésica Variação diafásica Aquela que se verifica na comparação entre diferentes etapas da história de uma língua. É aquela que se verifica na comparação entre os modos de falar de lugares diferentes.
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si.
A palavra “embromatologia” usada pelo autor é: A) um termo científico que significa “estudo dos bromatos”. B) uma composição do termo de gíria “embromação” (enganação) com bromatologia, o estudo dos alimentos.
O conjunto das palavras e expressões de uma língua é denominado léxico. A noção de léxico é abstrata, visto que não se consegue saber exatamente qual é o total de palavras em uso. Como a língua está em constante mudança, ora surgem palavras novas, ora palavras caem em desuso.