A reencarnação é uma das crenças centrais do budismo. Nesta fé, as ações tomadas durante a vida determinam como a sua alma vai retornar, se estará mais próxima ou mais distante da ascenção. Cada vida é apenas um ciclo por meio do qual a alma aprende, cresce e se torna mais evoluída.
Para os budistas, a existência não acaba com a morte. Quando uma pessoa morre, renasce em outro ser vivo. Ao morrer, a mente se desprende do corpo físico e renascerá em outro corpo. Segundo os ensinamentos, o período que se segue à morte é conhecido como “bardo”.
O budismo nega o eu eterno. Os seres morrem e renascem abandonando a ideia do que foram. Buda dizia que o corpo morto é uma carroça quebrada e não se deve arrastar uma carroça quebrada, ou seja, devemos nos desapegar dessa forma. O budismo japonês não nega nem afirma categoricamente esse processo.
Ele diz: Ciclos de vida e morte podem ser comparados aos períodos alternados de sono e vigília. Assim como o sono nos prepara para as atividades do dia seguinte, a morte pode ser vista como um estado no qual descansamos e nos reabastecemos para uma nova vida.
O Catecismo (n. 1022) ensina que cada alma é julgada imediatamente após a morte, indo ao céu, purgatório ou inferno. Negar essa consciência seria ignorar a vocação da alma à comunhão eterna com Deus. Como afirmou Jacques Maritain: “a alma separada do corpo encontra-se mais próxima da fonte da vida”.
Quando morremos, nosso espírito e corpo se separam. Mesmo que nosso corpo morra, nosso espírito — que é a essência de quem somos — continua. Nosso espírito vai para o mundo espiritual, que está dividido entre o paraíso e a prisão espiritual.
Então, no budismo, a morte é um aspecto concreto disso. Para a maior parte das pessoas que não é capaz de pensar de uma forma muito abstrata, a morte dá um sentido concreto dessa impermanência e dá a exata medida do que significam as nossas identidades, as nossas posses, os nossos apegos, as nossas fixações todas.
“Que cada um seja uma lâmpada de si mesmo”, disse Sidarta antes de falecer. A frase resume um dos principais ensinamentos do budismo, a quarta maior religião do mundo, com 500 milhões de adeptos.
O luto antecipatório trata-se de uma fase onde se fica no “fio da navalha”, pois, por um lado, temos que nos preparar para a morte que se aproxima, mas, por outro, precisamos nos dedicar àquele que está morrendo com toda a nossa presença e atenção.
Carma é um termo que, em sânscrito, significa "ação". Segundo o budismo, é uma lei universal que nem mesmo um buda conseguiria modificar e atingir a todos os seres vivos invariavelmente. Isso significa que, por mais que uma pessoa tente, ela não consegue fugir do seu carma - a não ser que tenha atingido o Nirvana.
No Budismo, é dito claramente que o objetivo da vida para todos os seres humanos é único. Sofremos (também) por causa das paixões mundanas, mas a causa maior de todo o nosso sofrimento é por não saber o que ocorrerá após a morte.
Céu, inferno, purgatório e reencarnação: são várias as possibilidades, dependendo da sua crença. A fé seria capaz de auxiliar, tanto as pessoas que estão passando por períodos complicados de doença, quanto aquelas que estão lidando com a perda e a morte recente de entes queridos.
Após a morte, a alma passa por diversas fases de transição, até poder renascer em outro corpo. Nessas transições, é possível que os mortos alcancem a iluminação, quando, então, eles descobrem a natureza verdadeira da mente.
Buda e Jesus não deixaram nada escrito e formaram seus discípulos através de sentenças e parábolas emblemáticas. Os dois não fundaram religiões; propuseram uma via espiritual centrada no amor, na compaixão e na justiça, capaz de nos conduzir ao que todo ser humano mais almeja: a felicidade.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus.
Quanto tempo o espírito fica no corpo após a morte?
Segundo os espíritas, o espírito continua vivo após a morte, ou seja, a morte afeta apenas o corpo, e esse espírito continuará sua trajetória baseada nas suas realizações na Terra.
Um buda tem controle sobre a vida e a morte. Portanto, um Buda não reencarna. Em vez disso, (não sei o termo exato, mas) ele pode retornar a este mundo dependendo das condições cármicas.
Quando o corpo físico morre, o espírito continua vivo. No mundo espiritual, o espírito daquele que é justo “será recebido num estado de felicidade, [num lugar] que é chamado paraíso, um estado de descanso, um estado de paz, onde descansará de todas as suas aflições e de todos os seus cuidados e tristezas” (Alma 40:12).
Durante o velório, o caixão fechado serve como um marco de respeito e consideração. Assim, o caixão no Espiritismo cria um ambiente de serenidade e reflexão para aqueles que ficam. O silêncio e a tranquilidade são fundamentais para permitir que o espírito se desligue do plano material e siga sua trajetória.