A Assíria corresponde em parte ao que hoje é a Síria e o Iraque. A Fenícia está no Líbano. Judeia e Samaria são Israel e Palestina. O Egito é o Egito, óbvio.
Hoje, o seu território faz parte de vários países, no entanto, ao contrário do que muitos acreditam, o povo assírio não desapareceu depois da queda do Império Assírio, mas passou a constituir minorias étnicas sob o domínio de outras etnias desde o início da Idade Média.
"Síria" no período romano se referia à região da Síria (o Levante ocidental), enquanto a Assíria (Assuristão, Atura) na Mesopotâmia fazia parte do Império Sassânida e apenas muito brevemente ficou sob o controle romano (116-118 d.C., marcando o auge histórico da expansão romana).
Os assírios tinham como sua capital a cidade de Assur. O povo se estabeleceu na Alta Mesopotâmia, situada na região Norte (por volta de 2100 a.C.), que era uma região mais montanhosa e menos fértil se comparada com a com a região das planícies aluviais da Baixa Mesopotâmia.
Nínive (Ninawa) era um grande amontoado de vários vilarejos ao longo do Rio Tigre. Atualmente, onde ficava, existe a cidade moderna de Mossul, no estado de Ninawa do Iraque.
Segundo a mitologia bíblica, os assírios seriam descendentes de Assur, o segundo filho de Sem e neto de Noé. A origem dos assírios resulta da mestiçagem entre as tribos de semitas chegadas da Samaria (região da Palestina) e os povos do norte do rio Tigre, por volta de 1 000 a.C..
Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram pôr fim ao domínio assírio naquela região.
A região onde se encontra atualmente o Iraque coincide em grande parte com a antiga Mesopotâmia, localidade entre os rios Tigre e Eufrates de onde vêm os primeiros registros históricos da escrita e da primeira civilização do mundo, a Suméria, há cerca de 5 mil anos.
Inclusive, a decadência dos assírios aconteceu a partir de uma rebelião na cidade da Babilônia, na qual os caldeus, juntamente com os medos (povos originários da região atual do Irã), derrotaram os assírios e destruíram totalmente a cidade de Nínive.
O território onde hoje está o Iraque já abrigou uma das civilizações mais importantes da história. Na Antiguidade, ficava ali o Império Babilônico, famoso pela criação do Código de Hamurabi.
Os Persas viviam nas terras onde hoje se encontra o Irã, com comunidades de expatriados que habitam os países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico.
A expansão dos impérios Assírio e Babilónio causou a dominação de Israel e, depois, de Judá. O Reino de Israel foi destruído pelos Assírios (722 AC) e o seu povo foi levado ao exílio e ao esquecimento.
Excerto: O acádio (lišānum akkadītum), também conhecido como acadiano ou assiro-babilônio era uma língua semítica (parte da família afro-asiática) falada na antiga Mesopotâmia, particularmente pelos assírios e babilônios.
SEMITA. Os povos semitas eram, segundo a Bíblia, descendentes do filho mais velho de Noé, Sem/ Sime. São os antepassados dos israelitas e do povo judeu, e formam uma família de hebreus, árabes e outros grupos que provêm do mesmo ramo linguístico, cultural e religioso do antigo Próximo Oriente.
Reino do Norte da Mesopotâmia que se tornou o centro de um dos maiores impérios do antigo Médio Oriente (incluía o Egito e prolongava-se da costa oriental do Mediterrâneo até ao golfo Pérsico). A Assíria localizava-se no que é hoje o Norte do Iraque e o Sul da Turquia.
Hoje, é claro, referem-se a realidades diferentes: sírios designa os habitantes arabizados da Síria (originalmente assírios ou árabes), enquanto a palavra assírios designa os assírios que não se deixaram assimilar por outras culturas.» (Quanto ao mais... «Controlar o futuro»!)
Capital do reino da Assíria, na margem esquerda do rio Tigre, na antiga Mesopotâmia, Nínive, cujo nome significava "bela", encontra-se próxima da atual cidade de Mossul, no norte do Iraque.
Portanto, Jonas não queria ir para Nínive porque acreditava que eles mereciam sofrer a punição divina, e não ser alvos da misericórdia. Ele estava em conflito com a natureza compassiva e perdoadora de Deus, temendo que a graça divina pudesse absolver até mesmo os mais cruéis.