O autor explica que, para Platão, a beleza material vincula-se à quantidade de comunicação que determinado ente estabelece com a beleza Absoluta, “pura, imutável e eterna”, existente “no mundo suprassensível das Ideias” (Idem.
Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.
Qual o conceito de beleza dado por Platão e Aristóteles?
Note que Platão aponta para cima, para "o mundo das idéias", enquanto Aristóteles aponta para a Terra, a concretude. Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos).
Podemos entender que para Aristóteles o belo não é ligado a conceitos de real. O artista teria a liberdade para criar realidades e dar sentido para um mundo que não tem sentido. A obra de arte teria também um papel histórico e didático na evolução humana.
Na visão de Sócrates, “o belo é o útil”, ou seja, a beleza não está associada à aparência de um objeto, mas em quão proveitoso ele for, teria então um caráter prático, como o resultado de um produto ou situação prática.
O que falou os filósofos Platão e Kant sobre o belo?
O que é belo é bom, e o que é feio, ruim. O autor também tenta transmitir que os padrões de beleza são concebidos através de um sentimento de desinteresse. mente na representação dada que, como condição subjetiva do juízo de gosto, deve estar fundamentado esse juízo e ter como consequência o prazer face ao objeto”.
Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand.
Segundo Hegel, “o belo é a Idéia enquanto unidade imediata do conceito e de sua realidade”5 e, portanto, é verdadeiro. Tal afirmação só fará sentido se tivermos em mente de modo claro o significado de cada termo ali em jogo.
belo, surge na filosofia grega. Os gregos entendiam que o equilíbrio das formas, pensado de uma maneira matemática, era sinônimo de perfeição e seria considerado algo esteticamente belo. harmonia e proporção entre as partes.
Para filósofos como David Hume (1711-1776), por exemplo, a beleza não estaria nos objetos em si, mas estaria determinada ao gosto de cada um, sendo um juízo subjetivo. Seria da mesma forma com a arte, cuja noção a partir do século XVIII, se vincularia à noção de beleza (na Antiguidade grega eram esferas separadas).
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
Segundo a Nova Acrópole, a ideia de Sócrates e, em sucessão, de Platão é a de que o amor é o caminho, o nexo de união com isso que a humanidade chama “perfeito e divino”. “Ele serve como conexão e comunicação que enchem o vazio que existe entre o visível e o invisível”, explica o site da instituição sobre o conceito.
Quais são os elementos conceituais da noção de beleza em Platão?
De acordo com a concepção platônica, a Beleza é uma essência superior, que existe junto ao Bem e à Verdade no mundo das Ideias. Ariano Suassuna despende especial atenção ao processo de reminiscência proposto por Platão, pois este conceito explica a inevitável atração que a beleza exerce sobre os seres.
O belo, para Hegel, é uma idéia do espírito artístico, ou seja, uma unidade imediata do conceito e de sua efetividade tal como ela se apresenta em seu aparecer para as nossas sensações.
Nietzsche contestou essa visão na Genealogia da moral, argumentando que a apreciação do belo está intrinsecamente relacionada aos nossos desejos, paixões e interesses individuais.
A estética para Hegel é a ciência que se ocupa do belo artístico e não do belo natural, pois o belo natural é produto do espírito (Geist), e, por ser um produto do espírito, portanto, partícipe da verdade, é superior ao que existe na natureza (Hegel, 1996).
Para Locke, a beleza é subjetiva. O que isso quer dizer? Quer dizer que a beleza não é medida no objeto em si, mas no sujeito que contempla o objeto. Para ele, a beleza não é uma qualidade (uma característica) do objeto, mas um sentimento na mente do sujeito que contempla aquele objeto.
O belo, que apreendemos no âmbito sens í- vel, trata-se de uma simples representação da beleza divina. Segundo Platão, a imagem da bel e- za desperta no homem o amor, e este é o que lhe permite apreender, ou pelo menos se aproximar da beleza divina, posto que o amor é o que leva a alma a refletir sobre as coisas belas.
O belo refere-se à apreensão da forma do objeto, enquanto o sublime pode ser encontrado no disforme. Esta apreensão da forma diz respeito à atribuição do princípio que confere à natureza um fim (conformidade a fins), que, por sua vez, constitui o prazer.
Schiller considerava o belo e a arte “um objeto que está em contato imediato com a melhor parte de nossa felicidade e não muito distante da nobreza moral da natureza humana”19.
O essencial de um ato estético é a criação de uma imagem interior, isto é, uma visão, um sonho do mundo exterior, não só daquilo que é mais belo, mas também daquilo que é mais imponente e doloroso na vida. Frederico Nietzsche chama faculdade apolínea a possibilidade de criar imagens da vida real.
Portanto, em Baumgarten, o belo ganha uma redefinição, uma conceituação moderna à luz do antropocentrismo do renascimento e do eu cartesiano: a concepção subjetiva do belo, cuja apreensão e criação são resultantes do processo representativo do homem.