Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
O termo Zambi foi escolhido para designar a Divindade Suprema na Umbanda por ser citado por Matta e Silva em suas obras e por ser bastante conhecido no meio umbandista como o deus criador ou Deus-Pai.
As crenças da umbanda misturam elementos de candomblé, espiritismo kardecista e catolicismo. É uma religião monoteísta, centrada na figura de um deus único e onipresente chamado Olorum. Mas existem também outras divindades, conhecidas como orixás, e guias espirituais (as entidades).
Para nós, umbandistas, Olorum é Deus e é o princípio de tudo. Se para as religiões judaica e cristã o nome de Deus é Iavé ou Jeová, para nós é Olorum. Olodumare, em yorubá, quer dizer: Olo (senhor); Odu (destino); Mare (supremo) = Senhor Supremo do Destino.
Na umbanda, Deus é visto como uma força criadora universal, próxima ao conceito cristão, e seus rituais são voltados ao amor e à caridade, refletindo essa crença.
Jesus, o Cristo, o Messias, ou o maior médium que a humanidade já viu encarnado. Tudo depende da interpretação das diferentes vertentes religiosas, algumas nem existiam na época de Jesus.
Muitos ainda acreditam no mito de que a Umbanda não tem fé em Deus, mas isso está longe da verdade! Na Umbanda, Deus (Olorum, Zambi) é a fonte de toda criação, a energia maior que rege o universo. A Umbanda respeita e honra essa força divina, manifestada por meio dos Orixás, entidades e forças da natureza.
Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.
“A umbanda reconhece o mal como parte da natureza humana e o descaracteriza como maldade, pois é uma religião de liberação, e não do acobertamento das paixões humanas como os pentecostais”, analisa. Por isso, a pesquisadora acredita que o Exu feminino se adaptou muito bem ao país.
E assim Jesus pode ser o Messias para algumas crenças, o Mestre para outras e o Profeta em outras tantas. Na maioria das casas de Umbanda Jesus é entendido como Oxalá e isso acontece em razão das semelhanças entre as qualidades e simbolismos que acabam por aproximar essas duas presenças dentro dessas crenças.
Originário da mitologia iorubá, Oxalá é cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano – não por ser hierarquicamente superior, e sim por ser o mais velho, representando a ancestralidade. É associado à criação do mundo e da espécie humana.
Exu Tranca-Ruas. Geralmente é representado com um tridente, o que ao longo do tempo fez com que fosse associado, por membros de religiões de matriz cristãs a uma figura maligna, pelo fato de serem espíritos que trabalham em religiões de matriz africana.
Exu é a divindade responsável pela comunicação entre o mundo terreno e o espiritual. Segundo a tradição iorubá, ele é o senhor dos caminhos, o guardião do culto, e nada se faz sem a sua presença.
Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano. Portanto, não podemos dizer que esses espíritos são verdadeiros, pois a Bíblia não menciona nenhuma categoria de espíritos com nomes de acordo com o pecado.
Ademais, o ateísmo também está presente em certos sistemas religiosos e crenças espirituais, como o jainismo, o budismo e o hinduísmo. O jainismo e algumas formas de budismo não defendem a crença em deuses, enquanto o hinduísmo mantém o ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente.
Formalmente a religião umbanda foi organizada por Zélio Fernandino de Morais, quando ele reuniu rituais africanos e católicos ao espiritismo kardecista. A umbanda tem como princípios a crença em um deus único, nos orixás e em entidades espirituais, bem como a prática da caridade, fraternidade e não discriminação.
Ora, diabo ou demô- nio é uma entidade com características bem definidas e estudadas. É o oposto de Deus, suas obras sâo malignas, ele vive procurando perder o homem. Enfim Dia- bo é antítese de Deus, é a encarnação de toda a maldade existente.
As Quimbandas são trabalhos mais pesados dos que os de Umbanda, pois lidam com energias mais pesadas, transformando energias negativas em positivas, por este motivo o toque do tambor e canto torna-se tão importante e indispensável.