Não se intimide, trate-a com naturalidade e respeite o seu ritmo, porque em geral essas pessoas são mais lentas. Tenha paciência ao ouvi-la, pois a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência intelectual.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência física, ofereça-se imediatamente para auxiliá-la. Mas nunca aja sem antes perguntá-la se realmente deve e como pode ajudá-la; 5. Tenha paciência ao ouvir a pessoa com paralisia cerebral, pois a maioria tem dificuldade na fala.
Um equívoco corrente é o entendimento de que paralisia cerebral é o mesmo que deficiência intelectual. Na verdade, pessoas com paralisia cerebral não apresentam necessariamente deficiência intelectual. Há indicações na literatura específica de que muitas apresentam desempenho cognitivo bastante elevado.
Como funciona a mente de uma pessoa com paralisia cerebral?
A comunicação expressiva, receptiva e a habilidade de interação social podem estar afetadas na paralisia cerebral por distúrbios primários ou secundários. Entre as alterações comportamentais e mentais podem ocorrer distúrbios do sono, transtornos do humor e da ansiedade.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com paralisia cerebral?
Em um estudo realizado por esses autores, 99% de indivíduos com PC leve sobreviveram até 30 anos. Entre aqueles com quatro comorbidades graves, apenas 33% sobreviveram até 30 anos de idade.
Pode-se perceber que o impacto do diagnóstico da paralisia cerebral causa angústia, desespero, choque e medo do desconhecido. Participantes de outros estudos, também, referiram o impacto inicial como sendo um dos momentos mais difíceis no processo de adaptação à condição existencial da criança (Ribeiro et al., 2016).
É importante ressaltar que os pacientes com paralisia cerebral podem ter desde alterações muito leves e localizadas, com inteligência praticamente normal (ex.: uma dificuldade isolada nos movimentos de um dos pés), até quadros em que o paciente não consegue sentar sozinho e é dependente para suas atividades cotidianas ...
Pode ser causada por situações como afogamento, estrangulamento, parada cardíaca, traumatismo craniano, envenenamento por monóxido de carbono, insuficiência cardíaca muito avançada, complicações anestésicas, entre outras.
Quem tem paralisia cerebral pode voltar ao normal?
A paralisia cerebral não tem cura e seus problemas duram toda a vida. No entanto, os sintomas da paralisia cerebral podem ser tratados e muito pode ser feito para melhorar a mobilidade e a independência da criança. A meta é permitir que as crianças se tornem o mais independentes o possível.
As alterações da parte motora incluem, problemas na marcha (como paralisia das pernas), hemiplegia (fraqueza em um dos lados do corpo), alterações do tônus muscular (espasticidade caracterizada por rigidez dos músculos) e distonia (contração involuntária dos membros).
Entre elas estão: anormalidades da placenta ou do cordão umbilical, infecções, diabetes, hipertensão (eclampsia), desnutrição, uso de drogas e álcool durante a gestação, traumas no momento do parto, hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas genéticos, prematuridade.
O que pode ser feito para melhorar a vida dos deficientes?
Incentivar a participação em atividades de lazer e buscar desenvolver o interesse por entretenimento, buscar outras formas de facilitar a locomoção e planejar situações que trazem bem-estar, poder ser maneiras de ajudar na inclusão dessas pessoas.
Os termos “portador de deficiência” e “portador de necessidades especiais (PNE)” não devem ser mais usados. O correto é usar apenas “pessoa com deficiência” ou na forma abreviada “PcD”. A sigla PcD é invariável, por exemplo: a PcD, as PcD, da PcD, das PcD.
Não se intimide, trate-a com naturalidade e respeite o seu ritmo, porque em geral essas pessoas são mais lentas. Tenha paciência ao ouvi-la, pois a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência intelectual.
Como funciona o cérebro de quem tem paralisia cerebral?
A paralisia cerebral tem algumas causas conhecidas, mas a principal é a falta de oxigênio no cérebro ou isquemia cerebral. Essa falta de oxigênio faz com que o cérebro se desenvolva com malformações, muitas vezes antes do nascimento, que resultam na paralisia cerebral.
O comprometimento motor é um desfecho importante para se considerar no processo de reabilitação de indivíduos pós-AVE que apresentam limitações da mobilidade como as avaliadas pelo TUG-ABS.
A paralisia cerebral em bebês e crianças pode apresentar sinais variados, conforme o nível e a área do cérebro afetada, envolvendo dificuldade motora, rigidez muscular e distúrbios ou atraso de fala.
Quem tem paralisia cerebral pode ter uma vida normal?
Apesar de ser complexa e irreversível, crianças com PC podem ter uma vida rica e produtiva, desde que recebam o tratamento clínico e cirúrgico adequados às suas necessidades.
Por ser uma condição permanente e sem cura, o diagnóstico rápido e a intervenção precoce constituem o principal tratamento da criança com paralisia cerebral. Esses fatores são determinantes para garantir um melhor desenvolvimento psicomotor e uma consequente melhora da qualidade de vida já durante a primeira infância.
Quem tem paralisia cerebral tem direito a algum benefício?
Sim, pessoas com paralisia cerebral podem ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS), desde que atendam aos requisitos estabelecidos para a concessão do benefício.
Nove pessoas com paralisia grave ou total voltaram a andar após receberem estimulação elétrica em um grupo específico de neurônios. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne, e foi divulgado nesta quarta-feira pela revista Nature.