Onde encontramos o grafeno? Apesar de ser um alótropo do carbono, como a grafite e o diamante, o grafeno não é encontrado na natureza em sua configuração bidimensional, isto é, contendo apenas um átomo de altura.
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite.
Material valioso – O grafeno não apresenta um valor único. O preço depende do processo de produção, do tipo de grafeno e das propriedades do material, podendo variar de US$ 750 a US$ 2.000 por quilograma.
“Trabalhamos com esse composto porque os nanomateriais da família do grafeno mostravam potencial para interagir com o sistema nervoso, já que o grafeno é um excelente condutor elétrico e as células neurais se comunicam por meio de impulsos elétricos”, explica a farmacêutica e bioquímica Monique Mendonça, pesquisadora ...
Material mais leve e resistente que existe, com altíssima condutividade térmica e elétrica, é obtido a partir do grafite e possui diversas aplicações em alta tecnologia. Pesquisadores da Universidade de Caxias do Sul desenvolveram um método próprio para produção de grafeno com alta pureza.
Embora seja observada a ocorrência de grafita em todo o território brasileiro, as reservas exploradas encontram-se em Minas Gerais e Bahia. Com a matéria-prima abundante, o Brasil também investe em pesquisas na área.
Alguns estudos demonstraram que a exposição ao óxido de grafeno pode ocasionar toxicidade em células vermelhas do sangue (hemácias) [17] e ao organismo modelo C. elegans (nematoide) [18,19].
Testes em laboratório mostraram que, quando combinado com materiais de suporte que poderiam servir como estrutura em um dispositivo, o grafeno perde parte da sua condutividade térmica e pode até mesmo derreter.
É o diamante. Ele ainda mantém o posto de material mais duro existente na natureza. O mineral suporta uma pressão de até 97 megapascals (cerca de 9 mil vezes a pressão atmosférica) antes de se romper e só é riscado por outro diamante.
Através da sua boa capacidade condutora, o grafeno consegue não só substituir os ossos mas também partes do corpo que requerem ligações como órgãos ou nervos. O grafeno também pode ser usado para detectar doenças, vírus e outra toxinas.
A poluição por grafeno ainda ainda não foi estudada com precisão, mas há evidências de que algumas formas da substâncias possam ser tóxicas, especialmente em contato com o pulmão.
O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo -eno por Hanns-Peter Boehm. Foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962. Quando de alta qualidade, costuma ser muito forte, leve, quase transparente, um excelente condutor de calor e eletricidade.
De julho de 2021 a julho deste ano, o grafeno produzido pela UCSGraphene, da Universidade de Caxias do Sul (UCS) - primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina -, passou a ser usado em itens para as áreas da medicina, de construção civil, têxtil, veicular e outras, a partir da ...
"Nós medimos a resistência à fratura do grafeno há sete anos e, na verdade, ele não é muito resistente quanto a isso. Se houver uma simples rachadura na rede, uma pequena carga será suficiente para quebrar esse material", explica o professor Jun Lou, responsável pelo estudo.
Na área de energia, o grafeno pode ser aplicado em baterias de alta capacidade, células solares eficientes e sistemas de armazenamento de energia. Além disso, o grafeno tem demonstrado promessa em aplicações médicas, como dispositivos de diagnóstico avançados, engenharia de tecidos e entrega de medicamentos.
O estudo, publicado na revista Chemosphere descreve resultados obtidos com a degradação química do nanomaterial de grafeno utilizando um produto muito comum e de baixo custo: o hipoclorito de sódio (água sanitária).
Nesta sexta-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro e comitiva participam da inauguração da maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina, UCSGRAPHENE, localizada em Caxias do Sul (RS).
Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo está no Amazonas. O nióbio é um raro e estratégico minério utilizado na industrialização de produtos que suportem altas e baixas temperaturas como aviões e foguetes.
Em Goiás, as principais reservas estão em Catalão, com reserva lavrável de 110,5Mt de minério pirocloro. No Amazonas, destaca-se o depósito de Pitinga, com uma reserva lavrável de 165,3Mt de minério columbita-tantalita. De modo menos representativo, o estado de Rondônia apresenta reservas lavráveis de 44,7Mt.