A extração da safena não é prejudicial à circulação de sangue na perna. Caso a orientação seja retirá-la, certamente é porque não desempenha sua função e o organismo está habituado a trabalhar sem ela.
No entanto, como toda cirurgia, a retirada da veia safena apresenta alguns riscos, como infecções, sangramento ou reações alérgicas aos medicamentos utilizados durante o procedimento.
Mesmo assim, existem alternativas ao uso da veia safena como enxertos artificiais, produzidos com materiais como PTFe e dacron, além do uso de veias de outras localizações, como as dos braços.
Pode ocorrer alguma complicação na retirada das veias safenas? Como todo procedimento médico, complicações podem ocorrer. Felizmente essas complicações são incomuns. Complicações descritas são lesões de nervos sensitivos que causam sensação de formigamento ou choque, além de edema, ou seja, inchaço nas pernas.
Este procedimento cirúrgico não apenas alivia os sintomas das varizes, mas também ajuda a prevenir complicações vasculares mais sérias, como trombose venosa profunda e úlceras nas pernas.
Revelado: VEIA SAFENA doente, é PRECISO OPERAR? Dr. Alex Responde Ep 12
Como ficam as pernas depois da retirada da safena?
Ao retirar a safena, durante a cirurgia, existe o risco de machucar esses vasos, prejudicando suas funções, e causando inchaços nas pernas e edemas linfáticos. Quanto ao nervo safeno, próximo à veia safena magna, é responsável por dar sensibilidade na parte interna das pernas e dos pés.
Qual a expectativa de vida de quem faz uma cirurgia de ponte de safena?
Os autores do estudo obervaram que a expectativa média de vida após uma CRM aproxima-se de 18 anos. Os investigadores estão agora querendo avaliar a influência dos fatores de risco específicos, tais como tabagismo ou diabete melito, na expectativa média de vida após a CRM.
A veia safena é a principal veia do sistema venoso superficial dos membros inferiores e é responsável, junto com outras veias, por levar o sangue dos pés, pernas e coxas ao sistema venoso abdominal e em sequência ao coração.
Quais as sequelas depois da cirurgia de ponte de safena?
O risco de morte é de cerca de 1 a 2%. Complicações cirúrgicas que podem ocorrer são infecciosas, que geralmente aparecem ao término da primeira semana pós-operatória. Além disso, o infarto pode acontecer pela manipulação das artérias, sendo geralmente intraoperatório, apesar de raro.
Segundo o médico, não é mais necessário grandes procedimentos para tratar a veia safena. “Podemos fazer isso com laser endovenoso, que é uma fibra ótica de laser colocada dentro da veia, que emite calor em sua extremidade.
Em média, os valores oscilam entre R$ 4.000 e R$ 20.000. Esse valor geralmente inclui todas as despesas médicas, como consultas pré-operatórias, o próprio procedimento, materiais utilizados, e acompanhamento pós-operatório. Em hospitais de renome e com maior infraestrutura, o valor pode chegar até R$ 30.000.
Cada pessoa tem quatro veias safenas na perna, então as opções para a cirurgia são muitas, de forma que a retirada de uma delas ainda deixa opções futuras. Nesse sentido, não retirar veias safenas doentes pensando em um dia ter infarto não é conduta que faça parte de qualquer recomendação médica.
A boa notícia é que não, retirar a veia safena da perna não é perigoso. A veia safena faz parte do sistema superficial e tem como função drenar o sangue entre a pele e os músculos. Essa veia leva esse fluxo para as veias profundas através de veias perfurantes e onde ela desemboca diretamente nas veias profundas.
Qual é o risco de morte na cirurgia de ponte de safena?
Risco e Mortalidade da Cirurgia de Revascularização do Miocárdio. A literatura mostra claramente um excelente resultado da cirurgia de revascularização do miocárdio, com uma mortalidade baixa. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%.
Quanto custa uma cirurgia de ponte de safena particular?
O preço de cirurgia de ponte de safena pode chegar a R$ 13,5 mil, incluindo os honorários da equipe médica e os materiais. Porém, o preço varia conforme o local, podendo atingir até R$ 30 mil.
Por fim, também são muito perigosas e sujeitas a sangramentos fatais as artérias localizadas nas axilas e a braquial ou umeral, na parte superior dos braços, antes dos cotovelos. Veias que vemos nos braços também podem ser atingidas em acidentes domésticos e sangrarem bastante.
Após a retirada da veia, o funcionamento do corpo pode até melhorar, pois o fluxo do sangue é assumido por veias saudáveis. Dessa forma, os sintomas como inchaço, cansaço e dor nas pernas são solucionados.
As varizes nas pernas podem dar origem a problemas cardíacos e AVC? Dr. João Daniel: Não. Pacientes com varizes nas pernas não possuem necessariamente um risco aumentado de Acidentes Vascular Cerebral (AVC), nem de problemas cardíacos, como infartos.
No entanto, caso esta veia esteja muito dilatada e suas válvulas já não desempenhem seu papel, isso irá gerar uma série de desconfortos e até perigos para o paciente. Além da sensação de cansaço e inchaço nas pernas, haverá também o risco de rompimento das safenas, bem como a formação de coágulos em seu interior.
“O risco de trombose aumenta após praticamente qualquer cirurgia, mas é maior em certos tipos de procedimentos, especialmente aqueles que envolvem imobilidade prolongada, trauma significativo ou que tenham afetado grandes vasos sanguíneos”, destaca o especialista.
Qual a chance de sobreviver a uma cirurgia no coração?
Os riscos da cirurgia cardíaca são baixos, apesar de variarem de acordo com a condição de saúde geral de cada paciente. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%. No entanto, devemos ter sempre em mente a avaliação entre o risco da doença e o risco do procedimento.
Qual é o tempo de vida de uma pessoa que fez angioplastia?
A controvérsia sobre qual tipo de tratamento é melhor para os problemas coronarianos é antiga. Outros estudos mostram que a mortalidade, em um período de 10 anos, costuma ser igual tanto para pacientes tratados com bypass, angioplastia e medicamentos.
Quantos anos vive uma pessoa que fez cirurgia do coração?
A expectativa média de vida dos transplantados é acompanhada pela ABTO desde 2010. De todos as pessoas que receberam um coração desde então, 71% sobreviveram por mais de um ano e 59% por mais de cinco. A sobrevida do órgão é maior que a do pulmão, mas menor que a do rim, fígado e pâncreas.