A borracha reciclada a partir de resíduos de pneus tem sido utilizada no asfalto pela indústria de pavimentação desde a década de 1970 nos Estados Unidos. No Brasil, até recentemente, o uso rotineiro da borracha reciclada de pneu em pavimentos foi limitada a alguns estados.
O asfalto é um derivado de petróleo de elevada viscosidade, com propriedades impermeabilizantes e adesivas, não volátil, de cor preta ou marrom, composto por asfaltenos, resinas e hidrocarbonetos de natureza aromática, solúveis em tricloroetileno e obtido por refinação de petróleo.
Quando adicionado ao concreto asfáltico de petróleo (CAP) e aquecido em reatores específicos, gera uma mistura que dá origem ao produto final, de alto desempenho capaz de apresentar mais viscosidade, ponto de amolecimento e mais elasticidade do que o asfalto comum.
Na aplicação de asfalto, é utilizado o concreto asfáltico (CA), um ligante betuminoso proveniente da destilação do petróleo pouco reativo e com propriedades adesivas, também conhecido como Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).
Seleciona-se o material nobre do pneu para produção do asfalto-borracha. Desse material, saem os polímeros. O que sobra é utilizado para alimentar os fornos. Os polímeros são transformados em pó de borracha que é adicionado a mistura com o asfalto comum, para fabricação do asfalto borracha.
Uma das principais desvantagens é o custo inicial mais elevado em comparação ao asfalto convencional. Isso acontece porque o processo de produção do asfalto-borracha é mais complexo e demanda equipamentos específicos, o que encarece o produto.
O asfalto é composto por cinco camadas: sub-leito, sub-base, base, camada de regularização, que pode ou não existir, e revestimento. A espessura de cada uma depende de fatores que devem ser avaliados no planejamento, como propriedades do solo, topografia, drenagem e análise de tráfego do local.
Ela é feita com uma mistura de agregados finos e ligantes asfálticos de alta qualidade. A textura da superfície também é importante para garantir a segurança dos motoristas, proporcionando uma boa aderência, especialmente em condições de chuva. Após a aplicação da camada de superfície, é realizada a compactação.
Principais causas: colapso do revestimento asfáltico devido à repetição das ações do tráfego; subdimensionamento ou má qualidade da estrutura ou de uma das camadas do pavimento; baixa capacidade de suporte do solo; envelhecimento do pavimento (fim da vida); asfalto duro ou quebradiço.
O pavimento executado com asfalto, mais comum no país, tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos. Mas, na prática, os problemas estruturais começam a aparecer bem antes: em alguns casos, apenas sete meses após a conclusão da rodovia.
O asfalto ecológico, também conhecido como asfalto verde, é uma alternativa ao asfalto tradicional que utiliza materiais reciclados ou renováveis em sua composição, além de tecnologias que reduzem as emissões de CO2 durante o processo de produção.
O piche é o asfalto na forma líquida. Ele é fabricado do alcatrão destilado a partir do carvão mineral, sendo utilizado para produzir eletrodos ânodos como elementos que aglomeram as partículas de coque.
O concreto possui durabilidade maior do que o asfalto convencional, tendo o dobro de vida útil. Além disso, revestir a estrada de concreto é, também, mais fácil, já que a mistura é mais simples para fazer e para aplicar.
Os materiais betuminosos são composições de betume com outras substâncias: argila, areia, óleo, solventes, graxas, e outros; Aplicação na Construção Civil: asfalto, alcatrões, breus, piches. Feltros asfálticos, tintas, pastas vedantes, etc.
O asfalto é obtido a partir do petróleo, em um processo de separação de misturas denominado de destilação fracionada. Como o petróleo é uma mistura homogênea líquida, ele tem que passar por um processo de aquecimento e, em seguida, de resfriamento para que seus componentes sejam separados.
Conforme mostramos até aqui, o asfaltamento é um tipo de pavimentação feito com asfalto, enquanto a pavimentação em si é o processo mais completo, que envolve todos os tipos de cobertura de terrenos. Cobertura de um terreno com material resistente para permitir a circulação de pessoas, veículos etc.
O asfalto é um material utilizado na pavimentação de ruas, estradas e outras superfícies, composto principalmente por betume, que é uma mistura de hidrocarbonetos. Este material é conhecido por sua durabilidade e resistência, sendo uma escolha popular para a construção de infraestruturas viárias.
Mesmo com as altas temperaturas com que é aplicado, e as diversas camadas e agregados envolvidos, uma pavimentação asfáltica de asfalto quente, por exemplo, leva de 24 a 48 horas para secar completamente. Em muitos casos, ainda, a rodagem é liberada quase que imediatamente.
40 a 50 anos para camadas estruturais de sub-base e base; 15 a 20 anos para camada asfáltica de binder ou ligação; 10 a 15 anos para camada asfáltica de rolamento e; 30 a 50 anos para rodovias em concreto.
A areia asfáltica é um material utilizado na construção e manutenção de pavimentos, especialmente em obras de sinalização viária e asfaltamento. Composta por uma mistura de areia e ligantes asfálticos, esse produto é essencial para garantir a durabilidade e a resistência das superfícies asfálticas.
O custo do asfalto por m2 para pavimentação de superfícies normalmente varia entre R$ 30 a 60/m2. No entanto, é possível encontrar taxas a partir de R$ 45/m2 e outras vezes os preços podem ultrapassar os valores de R$ 350 ou R$ 1.500/m2.