Lembre-se que predicativo é a qualidade atribuída ao sujeito ou objeto que completa o sentido do verbo, neste caso do verbo “ser”. Portanto, se o predicativo é “dia”, então é singular. Se é a representação numérica de soma ou “dias”, então é plural. Assim também ocorre com as horas: São cinco horas da tarde.
Ou seja, se as horas forem singulares, o verbo deve estar no singular; se as horas forem plurais, o verbo deve estar no plural. Veja alguns exemplos: É uma hora da tarde. São duas horas da tarde.
A resposta depende também da situação psicológica de quem responde: assim, se a pessoa tiver em mente o pronome isto, dirá: «Isto são nove reais». Mas, se tiver em mente a forma verbal é, a resposta será: «É nove reais». Ambas as respostas estão certas.
Se a hora é singular, use o singular. Se plural, use a forma são. Mas lembre-se: mesmo que "doze horas" seja plural, "meio-dia" e "meia-noite" são singulares.
# Nas expressões indicativas de quantidade (medida, peso, preço, valor) o verbo “ser” se torna invariável. Exemplos: Mil reais é pouco para saldar todas as pendências.
700 por extenso se escreve setecentos, com C. O termo se refere ao número cardinal representado por sete centenas, ou setecentas unidades. Por exemplo: “o material pesava ao todo setecentos quilos”. Enquanto “setessentos” não existe na língua portuguesa.
Para valores monetários, os números são escritos em algarismos, e não por extenso: R$ 3, e não três reais; R$ 100, e não cem reais; R$1.533; R$ 280 mil.
O verbo da frase/oração apresentada («são») está correctíssimo, porque concorda com o sujeito, que também está no plural: 2 de Março. E mais vejamos: «Hoje são 2 de Março» = «Hoje existem 2 dias de Março».
Afinal, é 20 reais ou são 20 reais? Então, conclui-se que: a resposta depende do que a pessoa tem em mente no momento. Se ela pensar no pronome “isto”, provavelmente dirá: “Isto são nove reais.” No entanto, se estiver focada na forma verbal “é”, a resposta será: “É nove reais.” Ambas as formas estão corretas.
As expressões de quantidade, medida, peso, valor, tempo — como é muito, é pouco, é suficiente, é caro, é barato — são invariáveis. Pretensiosas, não ligam para o sujeito. Com elas, só o singular: Dois mil reais é muito. Vinte quilos é suficiente.
O verbo deve concordar com as horas, sendo assim, o correto é dizer é uma hora da tarde, assim como é correto dizer são duas horas da tarde, são três horas da tarde e assim por diante.
Quando indica tempo, o verbo ser concorda com o numeral expresso no predicativo: São três horas da tarde. Já são mais de quinze horas. Hoje são dez de setembro de 2011.
Se o numeral estiver antecedido de modificador (artigo, pronome), perde o privilégio. O verbo se torna igual aos demais. Concorda com o sujeito: Os 28% não são suficientes. Quaisquer 5 mil reais são suficientes para pagar a viagem.
As possibilidades parecem ser muitas: 07:00, 07h00min, 7hs, 7hrs, 7h., 7H; mas regras existem e devem ser respeitadas. De acordo com o gramático Domingos Paschoal Cegalla, devemos grafar as horas com letras minúsculas, com um simples h, sem os dois pontos, sem o duplo zero e sem o ponto (7h, 13h, 21h).
Deve-se escrever há nos casos em que se trata do verbo haver. “Há uma hora o trem passou pela Estação Central.” “A live de Caetano Veloso acabou há uma hora.” Como vimos em publicações anteriores, nesses casos, o verbo haver expressa tempo transcorrido, passado.
A forma verbal “faz” é usada quando o sujeito está no singular ou quando o verbo é impessoal. Já a forma verbal “fazem” é usada quando o sujeito está no plural.
