A trombose venosa localizada nas pernas não oferece risco de morte. Entretanto, o coágulo pode se desprender, migrar pela corrente sanguínea e se alojar nos vasos sanguíneos do pulmão – conhecido como embolia pulmonar, que apresenta risco de morte.
Fase aguda – até aproximadamente três semanas após seu início. Na fase aguda os sinais e sintomas são mais marcantes podendo haver dor, edema, e mudança de cor no membro afetado. Esta é a fase mais perigosa pois o trombo ainda não está totalmente aderido à parede do vaso e pode se soltar provocando a embolia pulmonar.
É importante buscar um médico porque, se não tratada, a trombose venosa profunda pode acarretar complicações sérias. Existe o risco de um fragmento do coágulo na perna se desprender e acabar indo para o pulmão, configurando uma embolia pulmonar — que é potencialmente fatal.
Importante: A trombose, se não tratada corretamente, pode evoluir para algumas complicações, como a embolia, e provocar, inclusive a morte. Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas, procure imediatamente um médico.
Sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia, pode não ser apenas uma simples manifestação de cansaço. Este é um dos sinais da trombose venosa profunda, uma doença grave potencialmente causada pela formação de coágulos, em geral, nas pernas – na região da panturrilha e até nas coxas.
A mais séria complicação da trombose é o deslocamento do trombo da veia para o pulmão. Trata-se do Tromboembolismo Pulmonar (TEP), cuja gravidade dependerá do tamanho e da quantidade de coágulos. Os médicos podem se referir à presença de TVP e TEP como Tromboembolismo Venoso (TEV).
Apesar do título da matéria, nós temos boas noticias. Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
O tratamento é realizado com o uso de medicamentos anticoagulantes, que ajudam a desfazer os coágulos e impedir sua formação. Por serem medicamentos que interferem no processo de coagulação sanguínea, devem ser utilizados sob prescrição médica, dentro do ambiente hospitalar.
Essa obstrução é chamada de embolia pulmonar e pode ser fatal, dependendo do tamanho do êmbolo e do tamanho da artéria pulmonar bloqueada. Pequenos coágulos que se formam em veias superficiais normalmente não se tornam êmbolos. Portanto, em geral, só trombos de veias profundas são potencialmente perigosos.
Quanto tempo uma pessoa com trombose fica no hospital?
O tratamento médio da trombose é de três a seis meses, sendo que a internação hospitalar pode ser curta ou evitada, conforme o caso de cada paciente. Alguns pacientes necessitam de um tempo maior de anticoagulação, como pacientes oncológicos e pacientes acamados.
Fase aguda: dores, edema, reações inflamatórias dos linfáticos, febre, diminuição do tempo de coagulação; Fase de defesa: diminuição súbita do edema, diurese abundante (urinar muitas vezes) e interrupção da febre; Fase de esgotamento: organismo sem defesa, com possíveis novos trombos.
Por fim, também são muito perigosas e sujeitas a sangramentos fatais as artérias localizadas nas axilas e a braquial ou umeral, na parte superior dos braços, antes dos cotovelos. Veias que vemos nos braços também podem ser atingidas em acidentes domésticos e sangrarem bastante.
O desprendimento do coágulo pode provocar complicações a curto ou longo prazo. A curto prazo, ele pode deslocar-se até o pulmão e obstruir uma artéria. Esse episódio é chamado de embolia pulmonar e, conforme o tamanho do coágulo e a extensão da área comprometida, pode ser mortal.
Os coágulos podem se desprender, totalmente ou em fragmentos, e atingir os pulmões, causando embolia pulmonar, pode ser fatal. Por isso é tão importante trabalhar na prevenção da doença.
Trombose arterial - ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais. Esta trombose costuma ser mais grave do que a venosa.
A partir da 3ª semana passa a ser considerada subaguda/crônica. A medida que o tempo passa, o coágulo sofre transformações dentro da veia, e quanto mais organizado (endurecido, fibrótico) este fica, mais crônica é a trombose.
Uma trombose superficial, uma tromboflebite, tem um risco pequeno de levar a uma embolia pulmonar. Agora, uma trombose venosa profunda, esse risco vai aumentando e quanto mais proximal ao coração essa trombose, maior o risco.
Uma heparina de baixo peso molecular (p. ex., enoxaparina, dalteparina, tinzaparina) é o tratamento inicial de escolha porque HBPMs podem ser administradas em ambulatório.
Quando os coágulos são maiores, mais de uma artéria é afetada e pode se deslocar para as veias causando o seu entupimento, o que pode comprometer ou parar completamente a circulação da artéria pulmonar. A interrupção do percurso sanguíneo é gravíssima e pode levar à morte.
– Recomendo uma caminhada dentro de casa, movimentação ativa e passiva das pernas e acompanhamento clínico amiúde da Covid-19 como prevenção da trombose venosa profunda.
Quando temos um desequilíbrio entre essas duas partes, pode haver a formação de um coágulo maior levando à trombose”. O especialista explica que o maior risco é a embolização, que pode levar à morte em até 20% dos casos.