Publicado em 25 de setembro de 2024 às 16h05. Quem é fã de "Chaves" e "Chapolin" vai receber uma boa notícia nesta quarta-feira, 25: o SBT renovou a parceria com a Televisa, grupo mexicano que detém os direitos dos dois seriados.
Os humorísticos, que foram criados por Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) e se tornaram um fenômeno mundial, estavam fora do ar desde 2020, por conta de um imbróglio envolvendo o Grupo Chespirito, que detém os direitos autorais das obras, e a empresa de comunicação do México.
A emissora afirmou que chegou "a um acordo com a Televisa rede mexicana detentora dos direitos da série para adquirir os direitos de exibição no Brasil das séries Chaves e Chapolin, por completo, na TV aberta". Além disso, as séries também serão exibidas no serviço de streaming da emissora, o +SBT.
O SBT chegou a um acordo com a Televisa, na tarde desta terça-feira, 24, para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão amadas séries Chaves e Chapolin por completo, na TV aberta.
A Rede Globo tentou comprar os direitos totais de Chaves por 10 milhões de dólares, o dobro do valor oferecido anteriormente, mas fracassou. A Televisa, por respeito à parceria com o SBT, manteve os direitos de transmissão em TV aberta com a família Abravanel.
"O SBT fechou um acordo com a Televisa para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão queridas séries 'Chaves' e 'Chapolin', na íntegra, para a TV aberta", diz o comunicado da emissora.
Presidente do Chespirito, Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños, condicionou a extensão do acordo a um aumento no valor desembolsado pela emissora mexicana. A Televisa não topou e o programa parou de ser exibido. O impasse cancelou a veiculação do seriado de humor na TV e também em serviços de streaming.
Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Bolaños, comemorou a volta dos programas “Chaves” e Chapolin” à TV aberta. O herdeiro e dono do Grupo Chespirito escreveu em suas redes sociais que “está feliz em continuar o legado do pai”.
Países como China, Marrocos, Índia, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Moçambique e Angola também têm indícios de exibições. Para Bolaños, a popularidade internacional da sitcom se deve ao sucesso de El Chapulín Colorado.
Apesar da permanência no local e problemas com o desemprego, ele conseguiu postergar por várias temporadas o pagamento dos 14 meses de aluguel atrasado ao administrador sr. Barriga (Edgar Vivar).
Pois bem, a atitude da imobiliária/proprietário em recusar em receber as chaves do imóvel seja por qual motivo for, por ter quebrado algum objeto, não entregou o imóvel com pintura nova, débitos com aluguel, nenhum desses ou qualquer outro motivo é legitimo para ser argumento de não recebimento das chaves do imóvel.
No México, a obra autoral só entra em domínio público após 100 anos do falecimento do autor, portanto, os personagens criados por Bolaños na década de 70, somente entrarão em domínio público nesse país em 2114!
A posse de direitos autorais dá ao detentor o direito exclusivo de fazer uso da obra, com algumas exceções. Quando uma pessoa cria uma obra original, estabelecida em uma mídia tangível, ela automaticamente possui os direitos autorais da obra.
Basicamente, a Televisa é a dona das fitas com os episódios antigos de "Chaves", mas é o Grupo Chespirito, liderado por Roberto Goméz Fernandes, filho do criador dos programas, que administra o legado de Bolaños.
Desde que interrompeu a produção em 1992, “Chaves” faturou US$ 1,7 bilhão em taxas de distribuição para a Televisa, que detém os direitos audiovisuais da série, sendo que as reprises na TV regular representam US$ 1,5 bilhão desse valor, enquanto a receita restante vem dos canais a cabo.
Os programas foram transmitidos por 36 anos no SBT, mas, em 2020, a emissora anunciou o fim da exibição por uma decisão da Televisa, que declarou desacordos entre ela e o Grupo Chespirito, liderada pelos herdeiros de Roberto Bolaños, dono das obras, morto em 2014.
Vale mencionar, por fim, que o seriado, que foi originalmente exibido entre 1973 e 1979 no México, não pôde ser exibido nacionalmente e internacionalmente por quatro anos devido à batalha judicial travada pela Televisa e a família de Bolaños para definir a divisão dos direitos das produções — sendo esse o motivo pelo ...
Assim, por questões financeiras, Ramón decidiu ir trabalhar no circo e deixar os programas de Chespirito. Mas este não teria sido o único motivo da saída. Nos bastidores, comentou-se que Ramón estava insatisfeito com a direção do programa e já não trabalhava com a mesma alegria - o que também o fizera decidir sair.
O patrimônio de Luan Santana vai além da sua carreira musical. Entre seus bens, o cantor possui uma mansão de R$ 43 milhões em São Paulo, uma coleção de carros de luxo e jatinhos particulares.