Então, além de usar preservativo nas relações sexuais, deve-se ter cuidado com o compartilhamento de seringas, com a transfusão de sangue e o aleitamento materno, já que o vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê”, alerta o gerente do programa, Almir Santana.
Sendo classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II. Sua transmissão pode ocorrer da mãe infectada para o recém-nascido (Transmissão Vertical) ou pelo aleitamento materno. Outras formas de infecção são através de relação sexual desprotegida e o compartilhamento de seringas e agulhas.
Da mesma forma que o HIV, o HTLV é transmitido por via sexual (relações sexuais desprotegidas), nas transfusões de sangue, pelo uso compartilhado de seringas e agulhas e da mãe para o filho durante a gestação ou parto — risco mais baixo — ou por aleitamento — alto risco.
As rotas de transmissão do HTLV-1 e HTLV-2 são: transmissão vertical (de mãe infectada para o filho) durante a amamentação e raramente durante a gestação; relação sexual desprotegida (sem uso de camisinha) com parceiro infectado, compartilhamento de seringas e agulhas (figura 1).
É possível que, em um casal, um tenha IST e o outro não?
Tem como viver com HTLV?
O HTLV não tem cura e, muitas vezes, os pacientes que são infectados com o vírus não apresentam sintomas. No entanto, as doenças que comumente surgem no indivíduo em decorrência de uma infecção desse vírus podem ser tratadas com a ajuda de um médico, por meio do uso de determinados medicamentos.
Apesar de não interferir no curso da gravidez, HTLV1 está associado a elevadas taxas de transmissão vertical pela amamentação, via transplacentária, ou durante a passagem do feto pelo canal do parto, sendo até 5% intraútero e até 30% pela amamentação.
Usar preservativo em todas as relações e evitar o compartilhamento de seringas são formas eficazes de se proteger. O SUS oferta fórmula láctea para todos os bebês de mães que vivem com HTLV, e a testagem para HTLV de gestantes durante o pré-natal está em processo de implementação no país.
Histórico de transfusão de sangue: aguarde um ano após o procedimento. HIV/AIDS: impede a doação de sangue em definitivo. HPV: aguarde um ano após o tratamento. Infecção por HTLV: impede a doação de sangue em definitivo.
É uma doença maligna das células T periféricas, associada à infecção pelo HTLV-1. Essa forma de leucemia não responde à quimioterapia e é, geralmente, fatal. A doença ocorre em aproximadamente 5% das pessoas infectadas.
A aposentadoria por invalidez, muitas vezes precoce, mostra que o HTLV impacta diretamente o trabalhador, na medida que o limita e o incapacita, retira esse indivíduo do mercado de trabalho ainda em idade produtiva e causa repercussões nas condições materiais de vida e na sua subjetividade.
O vírus linfotrópico de células T humano do tipo 1, mais conhecido como HTLV, é um retrovírus da mesma família do HIV e pode causar doenças graves, como câncer e desordens neurológicas.
Atualmente, não há cura para a infecção pelo vírus HTLV. No entanto, existem tratamentos disponíveis para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas. De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento da infecção pelo HTLV deve ser direcionado de acordo com a doença associada ao vírus.
Sintomas que demoram a se manifestar. O tempo médio estimado entre a infecção por HTLV-1 e o desenvolvimento de doença é longo e geralmente ocorre por volta da quarta década de vida, podendo o indivíduo infectado permanecer apenas como portador assintomático.
O HTLV-1 é o causador de doenças como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) e a mielopatia associada ao HTLV-1, também conhecida como paraparesia espástica tropical (PET).
“Não existem vacinas ou tratamentos antivirais específicos contra o HTLV. A assistência é voltada para o controle das doenças ocasionadas pelo vírus. Reforçando que não há cura para o vírus e que a infecção persiste no indivíduo por toda a sua vida”, disse a referência.
Outra possível causa de resultados falso-positivos pelo ELISA é a reação cruzada com os anticorpos contra os antígenos do sistema de histocompatibilidade (HLA), já que os lisados virais podem conter antígenos HLA da célula usada para propagar o vírus14.
Entre elas, destacam-se as complicações neurológicas, dermatológicas, reumatológicas, pulmonares, oculares, intestinais, hematológicas e osteomusculares. Como vimos na Aula 1, o HTLV-1 infecta principalmente os linfócitos T CD4+ integrando seu material genético ao DNA da célula hospedeira.
O HTLV possui as mesmas rotas de transmissão que outros vírus, como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o da hepatite B, a saber: pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante a droga-adição; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo ...
Os benefícios do aleitamento materno são extensos e bem conhecidos. Contudo, em algumas situações médicas ele é contraindicado, como na infecção pelo vírus linfotrópico de células T hu- mano do tipo 1 (HTLV-1).
A duração da janela imunológica na infecção por HTLV-1/2 tem-se evidenciado no aparecimento de anticorpos entre 16 e 39 dias após o transplante de órgãos, e o material genético proviral, entre 16 e 23 dias pós-infecção.
A maioria das pessoas portadoras do HTLV não desenvolverá problemas de saúde relacionados à infecção, porém, a depender do tipo de vírus, a doença pode causar complicações.
Dentro do amplo espectro de manifestações relacionadas a esse vírus, destaca-se a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (HAM/TSP) 16. Essa doença causa paraparesia e paralisia dos membros inferiores e relaxamento dos esfíncteres vesicais, que pioram progressivamente.
O vírus pode ser transmitido durante relações sexuais sem o uso de preservativo e pelo compartilhamento de seringas e agulhas. O HTLV também pode ser transmitido verticalmente, de mãe para filho, sobretudo via amamentação e, de forma mais rara, durante a gestação e no momento do parto.