Embora o vírus do HPV seja sexualmente transmissível, essa transmissão não ocorre pelo sangue ou qualquer outro fluido corporal. Desta forma, a infecção pelo vírus do HPV não impede a doação de sangue. Doe sangue. Com uma única doação de sangue, você irá ajudar quatro pessoas.
» Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
Os bancos de sangue realizam testes de triagem para detectar doenças transmissíveis pelo sangue, como HIV, hepatite e sífilis. O HPV não é incluído nos testes de triagem para doação de sangue, pois não é considerado uma doença transmitida pelo sangue.
Histórico de transfusão de sangue: aguarde um ano após o procedimento. HIV/AIDS: impede a doação de sangue em definitivo. HPV: aguarde um ano após o tratamento. Infecção por HTLV: impede a doação de sangue em definitivo.
Como posso saber se o HPV foi eliminado do meu organismo?
A única maneira de saber se o HPV foi eliminado é por meio de exame ginecológico sob visão colposcópica (colposcopia e vulvoscopia) e de coleta de PCR que identifica a presença do vírus no organismo.
Mito. Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
Doenças que impedem a doação: doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue como Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis.
O cadastro é permitido nos casos da doença controlada, sem uso de medicação e crise há mais de três anos. O cadastro é permitido em casos de DST tratadas (Herpes, HPV, Clamídia e Sífilis).
Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 12 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo. Na infecção latente, não existe risco de passar o vírus para outras pessoas.
Por isso é tão importante manter os exames ginecológicos e urológicos em dia. Há casos em que o próprio sistema imune dá conta de eliminar o HPV, mas quando isso não acontece, o vírus pode causar mutações nas células e, a longo prazo, a infecção pode evoluir para um câncer.
A retirada do útero não garante que o vírus será eliminado. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. As lesões pré-malignas podem ser tratadas destrutivamente com laser ou retiradas cirurgicamente na cirurgia de CAF, também chamada de EZT ou LEEP.
Sim, é possível contrair HPV sem ter relações sexuais. Conforme foi explicado, o vírus pode ser transmitido pelo contato pele a pele com uma pessoa infectada, o que significa que atividades que envolvem contato íntimo, mas não necessariamente penetração, também podem resultar na contaminação.
Vale lembrar que casos não diagnosticados e que evoluem para câncer avançado podem apresentar emagrecimento, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal anormal, corrimento com odor forte ou sangue na urina.
É possível pegar HPV através de objetos, piscinas, roupas íntimas e toalhas?
Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Outra coisa muito importante é lembrar que o NIC não é câncer de colo uterino, é uma lesão pré-neoplásica, é uma lesão pré-cancerosa. Ou seja, você consegue a cura com um procedimento simples e pouquíssimo invasivo.
O HPV não se pega pelo alicate de unha, pois o vírus é transmitido pelo contato pele a pele com uma pessoa infectada, como mucosas da vagina, pênis, ânus ou da boca, através do contato íntimo desprotegido.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Como posso evitar passar HPV para o meu parceiro? Se você sabe que tem HPV porque tem verrugas genitais ou porque é positivo para HPV, é importante sempre usar preservativos em todas as relações sexuais e durante toda relação.
A cura espontânea do HPV acontece em quase 90% dos casos e, normalmente, não leva ao aparecimento dos sintomas, sendo conhecida como remissão espontânea. Desta forma, a única forma de se alcançar a cura do HPV é por meio da eliminação natural do vírus do organismo.