Criado em 1827, na Escócia, foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano. Tinha como objetivo criar uma veste que se substitui a batina e, consequentemente, criar um colarinho com traços diferentes dos demais. É utilizado pelo clero.
Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (para substituir a batina). Sendo utilizado por muitos ministros católicos e protestantes, especialmente: "anglicanos, luteranos, metodistas, presbiterianos e batistas", e atualmente os "adventistas" aderiram a esse acessório.
Quem pode usar o clérgima? O uso do colarinho clerical é comum entre padres, mas líderes religiosos de outras tradições cristãs, como anglicanos e alguns luteranos, por exemplo, também utilizam o colarinho para representar o compromisso com sua vocação espiritual.
A peregrineta deve seu nome à sua semelhança com uma capa de ombro mais ampla de pano ou couro que era tradicionalmente usada por peregrinos (pellegrini em italiano). A peregrineta é parte da veste eclesiástica.
A alva ou túnica alude, portanto, a brancura que o sangue de Cristo nos deixa depois da purificação que ele realiza em nós. Ela é utilizada pelos ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) e também pelos ministros instituídos (acólitos e leitores).
A BATINA E O COLARINHO ROMANO DO PADRE I PADRE JUAREZ DE CASTRO
Qual a diferença entre túnica e alva?
A Alva ou Túnica: Símbolo de Pureza e Consagração
A cor branca da alva nos remete à pureza e à vida nova em Cristo, sendo uma preparação espiritual para o ato de celebração. A pequena diferença entre alva e túnica reside no estilo de confecção, mas ambas carregam o mesmo significado espiritual.
Embora o amito, alva e cíngulo sejam de uso comum e permitido a todos os ministros, ordenados e leigos, somente os ordenados podem usar o cíngulo segundo a cor litúrgica da celebração.
No século XI, quando o papa Gregório VII (1020-1085) passou a exigir seu uso, a batina preta já era o traje habitual dos padres. Na ocasião, o papa regulamentou o emprego de cores segundo a hierarquia do clero. Em 1962, a batina preta deixou de ser obrigatória. Só é mantida hoje por padres tradicionalistas.
O Ferraiolo é um tipo de capa usada tradicionalmente em ocasiões formais, não-litúrgicas. Usada pelos clérigos sobre a Batina em ocasiões como formaturas e atos cívicos.
Por sua vez, o traje clerical é o utilizado pelos clérigos seculares (e seminaristas seculares também) e pelos religiosos que não possuem hábito próprio (como os jesuítas, os salesianos e os legionários de Cristo, por exemplo).
O colarinho facilita que as pessoas identifiquem aquele que o usa como representante de Deus. Seu sentido é mostrar a consagração e a identidade da pessoa que desempenha um ministério público.
A estola deve ser usada nas celebrações pelos ministros ordenados: diácono, padre e bispo. Eles utilizam para a administração dos sacramentos da Igreja Católica.
Hoje é usado por pastores nas diversas denominações Cristãs como presbiteriana (é dito que o colarinho clerical se originou na Escócia), luterana, metodista, pentecostais e, também, por ministros Cristãos não denominacionais.
O diácono põe a estola a tiracolo, deixando-a cair do ombro esquerdo, sobre o peito, e prendendo-a do lado direito do corpo. 341. O pluvial, ou capa de asperges, é usado pelo sacerdote nas procissões e outras funções sagradas, segundo as rubricas próprias de cada rito.
O clergyman tem a função de identificar um padre fora de uma celebração. “Os religiosos, normalmente, tem o seu hábito religioso, da sua congregação. Quem é padre, quem é sacerdote, tem o ministério ordenado, usa”, explicou o sacerdote.
O Diácono é responsável por cuidar da liturgia e estar em comunhão com tudo o que acontece na paróquia e participar diretamente do CMPP e outras pastorais. Porém, não pode, ao contrário do sacerdote, celebrar o sacramento da Eucaristia (Missa), confessar e nem administrar a unção dos enfermos.
Quem usa e como se usa? Usam o cíngulo todos os ministros de qualquer grau que portam a alva. Nesses se incluem os servidores do altar, acólitos instituídos, leitores instituídos e todos os clérigos. O cíngulo é posto sempre sobre a alva, amarrado a cintura.
O amito é um item de vestuário que, tradicionalmente, faz parte da indumentária do clérigo durante a celebração da missa. Este pedaço de tecido, geralmente branco, é colocado sobre os ombros do sacerdote e circunda seu pescoço.
Sobrepeliz é usada nos serviços litúrgicos e como parte do próprio hábito. Usada com a Batina, fazendo o conjunto Batina e Sobrepeliz. Originalmente, a sobrepeliz era uma vestimenta longa, chegando aos pés, no século XIII começou a se reduzir até atingir a forma e tamanho que tem hoje.
Usam o cíngulo todos os ministros que portam a alva, (acólitos, leitores e clérigos). O cíngulo é posto sempre sobre a alva, em volta da cintura. Quando se usa estola, costuma-se prende-la ao cíngulo.
Não é mais permitido que o Celebrante da Missa troque a casula e a alva por "túnica ampla, de cor neutra", conforme a Assembleia da CNBB, em 1971, obteve a dispensa da Santa Sé e fez constar no Missal Romano ainda usado no Brasil.