Os primeiros jesuítas que vieram ao Brasil chegaram com o primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Sousa, em 1549. Eles eram liderados por Manuel da Nóbrega e tinham como principal missão a cristianização dos nativos e zelar pela Igreja instalada no Brasil colonial.
Quem foram os primeiros religiosos a chegar ao Brasil?
Liderados pelo padre Manoel da Nóbrega, então com 32 anos, os padres Antônio Pires, Leonardo Nunes e João de Azpilcueta, junto com os irmãos Vicente Rodrigues e Diogo Jácome, tornaram-se os primeiros jesuítas a chegar às Américas.
Para expulsar demônios e trazer santos padroeiros, os jesuítas vieram de Portugal ao Brasil. Os inacianos não foram os primeiros missionários na Terra de Santa Cruz.
Na Europa, cumpriram um importante papel na reação católica perante o avanço do protestantismo. Os jesuítas chegaram ao Brasil Colônia em 1549, sendo liderados por Manuel da Nóbrega.
Os jesuítas foram os primeiros responsáveis pela educação no Brasil?
Os jesuítas contribuíram para o desenvolvimento da educação, foram os primeiros educadores na história do Brasil, com a determinação de evangelizar conquistaram afetivamente os nativos, mantendo relações educacionais, estabeleceram ensinamentos religiosos e lições relevantes para as vivências nas missões.
OS JESUÍTAS NO BRASIL, AS MISSÕES E A RELAÇÃO COM PORTUGAL
Quem fundou a Ordem Jesuíta?
Essa ordem religiosa foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540. A proposta dos padres jesuítas para a divulgação do cristianismo era baseada no ensino da catequese.
A falta de escravos negros fazia com que muitos colonos quisessem apresar e escravizar as populações indígenas. Os jesuítas se opunham a tal prática, muitas vezes apoiando os índios contra os colonos. Vendo os prejuízos trazidos com essa situação, Pombal expulsou os jesuítas e instituiu o fim da escravidão indígena.
Os jesuítas criaram as primeiras escolas quando aqui chegaram em 1549, com o objetivo de formar sacerdotes e catequizar o índio, dedicando-se também à educação da elite nacional. A Companhia de Jesus foi uma instituição criada essencialmente para fortalecer e defender a Igreja.
Os nomes grandiosos são evidentemente os de Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Antônio Vieira. Não se podem esquecer Leonardo Nunes, Vicente Pires ou o padre João de Azpilcueta Navarro.
Desde o primeiro século de colonização, padres jesuítas espanhóis e portugueses construíram missões na zona de fronteira entre os dois reinos na América segundo o Tratado de Tordesilhas.
Irmão leigo e depois padre jesuíta, Diogo Jácome entrou para a Companhia de Jesus em 12-11-1548, sendo coadjutor espiritual quando veio para o Brasil com o padre Manoel de Nóbrega em 1549, na comitiva do governador-geral Tomé de Souza, em companhia de mais quatro religiosos. Estudante, aprendeu a língua tupi.
Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígenas.
No entanto, no Brasil, as manifestações religiosas, sofreram modificações em sua base devido às influências culturais a que foram confrontadas, especificamente a Igreja Católica, que foi a primeira religião que chegou às terras brasileiras.
Os jesuítas foram efetivamente expulsos da capitania de São Vicente no dia 3 de agosto de 1640 e só puderam retornar no dia 12 de maio de 1653, desde que atendessem a uma série de condições, em especial, a de não publicar o Breve Papal.
O catolicismo veio ao Brasil com Pedro Álvares Cabral, em 1500, sendo então realizada a primeira missa no território brasileiro. Com a chegada dos jesuítas, a partir de 1549, a Igreja Católica participou da construção de vilas e cidades, a exemplo de São Paulo.
A instrução era feita por meio do estudo da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina, pois assim se poderia compreender melhor o mundo supostamente desconhecido pelos nativos. Os jesuítas perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
O Mais Caminhos do último sábado (28) foi conhecer algumas instituições da nossa região e descobrimos que Campinas (SP) abriga a escola mais antiga de todo Brasil. A Escola Estadual Culto à Ciência foi fundada em 1874 e desde então está em atividade.
Em 21 de julho de 1773, Clemente 14 assinou um documento intitulado Dominus ac Redemptor, por meio do qual eliminou os jesuítas da estrutura da Igreja e retirou todos os bens deles.
Saiba mais sobre José de Anchieta, o primeiro professor brasileiro. Em 1553, chegava ao Brasil aquele que viria a se tornar o primeiro professor no país: o padre José de Anchieta, que dava aulas para índios na época da Colônia. Sua missão era ensinar aos índios sobre o cristianismo.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 liderados por Manoel de Nóbrega e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará.
Em 1549, os padres Jesuítas fundaram a primeira escola do Brasil, na cidade de Salvador. A segunda instituição foi fundada em São Paulo, no ano de 1554, data da fundação da cidade paulista.
Quem eram os jesuítas? Os jesuítas são os padres da Societas Iesu (Companhia de Jesus, em português), religiosos da Igreja Católica cujo objetivo é converter todas as almas para o Cristianismo. A ordem foi fundada por Santo Inácio de Loyola, tendo sido oficialmente aprovada pelo Papa Paulo III em 1540.
Pombal proibiu a discriminação aos índios e elaborou uma lei favorecendo o casamento entre eles e portugueses. Finalmente, criou o Diretório dos Índios para substituir os jesuítas na administração das missões.
Os jesuítas eram contra ou a favor da escravidão negra?
Isso acontecia porque os jesuítas posicionavam-se contra a escravização dos indígenas, pois enxergavam-lhes como grupo a ser catequizado. Assim, os colonos que escravizavam indígenas podiam sofrer problemas jurídicos devido à atuação dos jesuítas.