O 'enigma' Robert Oppenheimer (1904-1967) era o coração intelectual e emocional do Projeto Manhattan, que produziu a primeira bomba atômica. Mais do que qualquer outra pessoa, ele fez da bomba uma realidade.
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta. Outros detalhes da vida e da história de Julius Robert Oppenheimer podem ser conferidos no site do Estadão.
De fato, Einstein era pacifista declarado e sempre se distanciou do projeto Manhattan. Ele sempre insistia que sua participação na liberação da energia atômica foi "muito indireta". Se houve um instigador, foi Leo Szilard (1898-1964), ex-aluno de Einstein.
Julius Robert Oppenheimer nasceu em uma família judia não praticante, na cidade de Nova Iorque, em 22 de abril de 1904. Seus pais eram Ella (nascida Friedman), uma pintora, e Julius Seligmann Oppenheimer, um importador de tecidos bem-sucedido. Robert tinha um irmão mais novo, Frank, que também se tornou um físico.
Robert Oppenheimer, no qual se baseia o filme de Nolan) que o físico americano considerava Einstein "como um santo patrono vivo da física, não como um cientista em atividade".
Quando perguntaram a Einstein se ele acreditava em Deus, ele respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Mas os russos penetraram de fato no Projeto Manhattan – a maior violação de segurança da história dos EUA. Vários cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan forneceram informações importantes sobre a pesquisa da bomba atômica dos Estados Unidos para a União Soviética.
Um dos acusados de Oppenheimer é o seu colega Teller, o descobridor da bomba de hidrogênio, que alega não entender com clareza as atitudes do pai da bomba atômica, julgando a sua conduta “confusa e complicada”. E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo.
Na noite do bombardeio de Hiroshima, Oppenheimer foi aplaudido por uma multidão de colegas cientistas em Los Alamos e declarou que seu único arrependimento era o fato de a bomba não ter sido concluída a tempo de ser usada contra a Alemanha.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
Hiroshima foi escolhida como alvo devido à sua importância militar. Alguns dias depois, Nagasaki foi bombardeada. Os EUA continuam sendo o único país a ter usado armas nucleares.
Quem foi Lewis Strauss, o eterno inimigo de Oppenheimer, o 'pai' da bomba atômica. Em Oppenheimer, o filme do diretor Christopher Nolan que ganhou sete prêmios do Oscar deste ano, acompanhamos a vida de J.
Em 1966, ele foi submetido a uma série de sessões de quimioterapia, entretanto, entrou em coma logo no ano seguinte, em 15 de fevereiro de 1967. Apenas três dias depois, ele morreu em sua residência, em Princeton, Nova Jersey, aos 62 anos.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
O verso lido é "Eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos", que é a frase que o verdadeiro Oppenheimer teria pensado quando a primeira bomba nuclear foi detonada.
Foi Sax que recrutou Hall para os soviéticos, e serviu como mensageiro dos segredos nucleares. Em dezembro de 1944, o jovem cientista Hall, com a ajuda de seu ex-colega de quarto, entregou o que é considerado o primeiro segredo atômico vazado de Los Alamos - uma atualização sobre a criação da bomba de plutônio.
Strauss era, na vida real, um homem com grande poder e influência em Washington em meados do século 20. Ele desconfiava fortemente de Oppenheimer. Eles estavam em polos ideológicos opostos e tiveram divergências sobre energia nuclear que se misturaram com disputas pessoais.
O que aconteceu? No fim da 2ª Guerra Mundial, em agosto de 1945, os EUA lançaram por ordem do presidente Harry Truman uma bomba atômica contra Hiroshima, no inimigo Japão, deixando cerca de 140 mil mortos.
A pequena cidade de Los Alamos, no Novo México, é a sede do Los Alamos National Laboratory, onde físicos criaram a primeira bomba nuclear do mundo. Muitos moradores da região trabalham nas instalações de pesquisas nucleares.
Los Alamos e Livermore foram os primeiros laboratórios secretos na rede de laboratórios nacionais dos Estados Unidos, criando e desenvolvendo todo o arsenal nuclear do país.
Quantas pessoas morreram no teste da bomba atômica?
Eram 11h02 de 9 de agosto de 1945. Tudo em uma área de 3 por 5 km foi destruído, Perto de 35 mil pessoas morreram na hora, e mais de 100 mil, nos anos seguintes, vítimas da radiação.