O Drex, moeda digital brasileira, pode ser lançado em 2025. Atualmente, o projeto está na sua segunda fase piloto, com a participação de instituições do sistema financeiro, para testar as soluções de privacidade e garantir o sigilo aos usuários.
O que é o Drex? Drex é a sigla do projeto de moeda digital do Banco Central (CBDC - Central Bank Digital Currency). Diferentemente das criptomoedas, ele será emitido e regulado pelo Banco Central, utilizando tecnologia blockchain.
O Banco Central decidiu criar o Drex para dar um passo à frente no mundo digital, com o objetivo de fortalecer a economia e facilitar a inclusão financeira.
O conceito visual da marca Drex remete ao universo digital, refletindo o contexto da agenda de modernização financeira conduzida pelo Banco Central, a Agenda BC#. As duas setas inseridas na letra "d" representam etapas de uma transação digital e simbolizam a evolução da moeda brasileira para o ambiente digital.
O Drex terá o mesmo valor do real que conhecemos. Portanto, 1 Drex irá equivaler a R$ 1. Da mesma forma, 100 Drex será o mesmo que R$ 100. A diferença está apenas no formato: o Real é impresso em papel-moeda e o Drex existirá apenas em formato digital.
O QUE É DREX? A NOVA MOEDA DIGITAL DO BRASIL É FURADA OU VALE A PENA?
Qual governo criou o Drex no Brasil?
Drex: o que é o “real digital” e por que a direita está em campanha contra ele. O Real Digital ou o Drex é a moeda digital brasileira que está sendo desenvolvida pelo Banco Central desde agosto de 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quais as desvantagens do Drex? A introdução do Drex raz consigo uma série de riscos, incluindo a segurança cibernética, uma vez que as transações digitais são suscetíveis a ataques cibernéticos, embora seja menos arriscado por utilizar-se de blockchain.
Drex é o real em formato digital, emitido em plataforma digital operada pelo Banco Central (BC). Por isso, falamos que ele é uma moeda digital de banco central (CBDC, de Central Bank Digital Currency, em inglês).
E a principal diferença entre ambos está na conceituação: enquanto o Pix é um dos vários meios de pagamentos existentes na economia brasileira – assim como o cartão de crédito, o papel moeda e o débito –, o Drex consiste na versão digital do real, na linha das criptomoedas.
O usuário poderá optar pela instituição que melhor atenda às suas necessidades e, a partir disso, acessar o portfólio de serviços e produtos oferecidos, inclusive de outras instituições por meio do open finance. O uso do Drex será opcional e não obrigatório para todos os clientes.
Afinal, quem criou o Pix? O Pix foi idealizado pelo Banco Central do Brasil e começou a ser desenvolvido em 2018, no governo de Michel Temer, por um grupo de estudos do órgão. Em 2020 ocorreu o lançamento do Pix, durante o governo de Jair Bolsonaro.
A moeda meme, conhecida como $Trump, foi lançada pelo bilionário em 17 de janeiro e rapidamente cresceu, atingindo um pico de mais de US$ 14,5 bilhões em valor de mercado dois dias depois, um antes de sua posse como presidente dos EUA.
Sim, o Drex é tão seguro quanto as transações feitas em reais pelo sistema bancário. Isso porque ele também vai ser supervisionado e fiscalizado pelo Banco Central, como já acontece com os sistemas financeiro e de pagamentos brasileiros.
Os testes já foram iniciados em 2024 e causou uma dúvida nos brasileiros: a moeda representará o fim do PIX? Porém, segundo a Exame, o coordenador do projeto, Fabio Araujo, afirmou que o Drex será uma nova infraestrutura do sistema financeiro brasileiro e irá além do Pix.
Não, o Drex não vai substituir o real. O Banco Central afirmou em diversas ocasiões que o projeto não pretende criar uma nova moeda brasileira ou então representar o fim da emissão do dinheiro de papel.
“O Drex é mais uma estrutura que vai permitir arranjos de pagamento. Não vai ser uma moeda que vai valorizar”, resume. Ele também chama atenção para possibilidade de surgimento de novos golpes por conta do desconhecimento do uso da tecnologia.
O Drex, moeda digital brasileira, pode ser lançado em 2025. Atualmente, o projeto está na sua segunda fase piloto, com a participação de instituições do sistema financeiro, para testar as soluções de privacidade e garantir o sigilo aos usuários.
Proposta acaba com papel-moeda e exige transação financeira apenas por meio digital. O Projeto de Lei 4068/20 determina a extinção do papel-moeda no País. Pelo texto em tramitação na Câmara dos Deputados, todas as transações financeiras ocorrerão apenas em meio digital.
O objetivo do Drex é facilitar as trocas de dinheiro. O ponto-chave é que, como ele é virtual, ficará armazenado em uma carteira digital, ou seja, em sistemas virtuais. Ele não é um dos tipos de criptomoedas, portanto.
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Em meio ao lançamento da moeda digital, o povo quer saber: O DREX vai ser obrigatório? Mais uma vez, a resposta é não. O Banco Central do Brasil planeja que a adoção dessa nova moeda digital ocorra de forma gradual, permitindo que tanto indivíduos quanto instituições financeiras se familiarizem com a tecnologia.
O uso do Real Digital será transparente, podendo ser convertido para qualquer outra forma de pagamento hoje disponível – como depósito bancário convencional ou em real físico – e também poderá ser utilizado para pagamentos do dia a dia.