A filosofia medieval foi o período da história da filosofia desenvolvido durante a Idade Média e marcado pelas tentativas de conciliação entre fé e razão. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino: dois expoentes do pensamento filosófico medieval.
Santo Agostinho (354-430) foi o primeiro grande filósofo cristão. Uma de suas principais formulações foi a ideia de interioridade, isto é, de uma dimensão humana dotada de consciência moral e livre arbítrio.
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
Sócrates é frequentemente descrito como o fundador da filosofia moral ocidental, devido à sua ênfase na importância da virtude e da ética. Ele acreditava que a sabedoria estava intrinsecamente ligada à virtude e que a busca pela verdade e pelo conhecimento deveria ser o objetivo central da vida de um indivíduo.
Nessa versão, Sócrates foi acusado de corromper a juventude de Atenas e introduzir falsos deuses. Por isso, foi condenado à morte. A história aponta que Sócrates usou o fato como uma lição final para seus pupilos. Ao invés de fugir quando teve a oportunidade, encarou a morte calmamente.
Ele não era ateu mas afirmava que acreditava em uma divindade particular, filha dos deuses tradicionais que ele chamava daimonion que era um ser inferior aos deuses mas superior aos homens. Mesmo assim ele era contra os deuses nos quais a cidade acreditava.
Segundo Tomás de Aquino, a verdade existe primeiramente em Deus, criador do universo; em segundo lugar, nas coisas e ideias materializadas de Deus, símbolos de conceitos; em terceiro lugar, na mente humana, que é capaz de abstrair o significado do universo e, interpretando-o, conhecer o espírito de Deus.
O pensador de forma muito singular diz que: “Deus é o ser do qual não se pode pensar nada maior.” (ANSELMO, 1973, p. 108). Na verdade, todo ser racional tem em si a consciência de uma realidade Suprema e inatingível. As coisas não podem ser idênticas em potencialidades ou em capacidades totais.
A Escolástica foi um período especialmente livresco, ou seja, um período completamente dado ao estudo e à leitura. O mestre levava seus alunos a fazerem primeiramente a Lectio do texto, em seguida a Cursorie e, por fim, a Expositio propriamente dita.
A patrística era, essencialmente, uma filosofia do conhecimento cristão, ao passo que a filosofia grega defendia a razão, a lógica e o conhecimento científico. Com o passar do tempo, esse embate entre fé e razão ficou tão acirrado que era impossível manter essas duas linhas de pensamento lado a lado.
Era defensor da ideia de pecado original e da predestinação – teoria de que o destino da vida humana é planejado por Deus. A fé seria o único meio de alcançar a verdade, sendo a razão o responsável pela comprovação dessa verdade. Também pregou a manutenção e defesa da paz.
A Patrística recebeu esse nome por abrigar os primeiros padres, "pais", da Igreja Católica e, em seu início, essa Filosofia serviu ao pensamento cristão por meio das apologias do cristianismo, pois o pensamento cristão, ainda no século III d.C., não era bem difundido na Europa.
Aos 30 anos de idade, Platão conheceu Sócrates, pensador que foi o seu mestre iniciador na Filosofia, mentor intelectual e amigo. A maioria dos escritos deixados por Platão forma os chamados diálogos socráticos, que são narrativas em que Sócrates é a personagem principal e porta-voz das ideias de Platão.
Xântipe (Brasil) ou Xantipa(Portugal) (em grego: Ξανθίππη) era a mulher de Sócrates e possivelmente mãe dos seus três filhos, Lamprocles, Sofronisco e Menexeno; segundo Aristóteles, citado por Diógenes Laércio, Sofronisco e Menexeno eram filhos de outra esposa de Sócrates, Mirto, filha de Aristides, o Justo.
“Anaxímenes de Mileto [...] declarou que o ar é o princípio das coisas que existem; pois é dele que provêm todas as coisas e é nele que de novo se dissolvem.