O fator Rh, assim como o sistema ABO, foi descoberto pelo médico Karl Landsteiner com a colaboração do também médico Alex Wiener no ano de 1940. Essa descoberta se deu a partir de pesquisas feitas com macacos do gênero Rhesus.
O fator Rh ou sistema Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener ao estudarem o sangue do macaco do gênero Rhesus (Macaca mulatta). Os pesquisadores perceberam que, ao colocar sangue do macaco em um coelho, este iniciava uma produção de anticorpos capazes de aglutinar as hemácias do macaco.
Em 1900, o médico investigava por que algumas transfusões sanguíneas davam certo, enquanto outras levavam a reações graves. Foi nesse contexto que ele percebeu a presença de diferentes componentes nas células humanas e categorizou os tipos sanguíneos em quatro grupos principais, estabelecendo o sistema ABO.
Karl Landsteiner foi o médico austríaco que, juntamente com sua equipe, descobriu o sistema ABO e também o fator Rh. Ouça o texto abaixo! Em 1902, o médico austríaco Karl Landsteiner e alguns cientistas conseguiram classificar o sangue humano em quatro tipos: A, B, AB eO.
Como Karl Landsteiner descobriu o sistema sanguíneo A, B e O?
Landsteiner colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos e fez diferentes combinações entre plasmas e glóbulos vermelhos. Em alguns casos os glóbulos se juntaram, formando grânulos e, em outros casos isso não ocorria.
O fator Rh foi descoberto em 1940 por dois pesquisadores: Landsteiner e Wiener. A descoberta veio a partir de observações feitas após colocarem sangue do macaco do gênero Rhesus em coelhos. Após aplicarem o sangue do macaco, notou-se que o sangue dos coelhos aglutinava.
No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%. O sangue O Negativo é conhecido como universal, pode ser transfundido em qualquer pessoa.
Quando somos concebidos, metade de nosso material genético vem de nossa mãe, e a outra metade, de nosso pai. Herdamos de cada um deles um conjunto completo de informação genética. Sendo assim, cada um de nós carrega dois conjuntos de informação genética completos.
Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise. As características do sangue precisam ser compatíveis entre doador e paciente para garantir maior segurança transfusional.
Como Karl Landsteiner descobriu os grupos sanguíneos?
Depois de separar o soro do sangue dos seus glóbulos vermelhos e misturá-lo com as mostras obtidas, ele percebeu que as reações eram diferentes, o que lhe permitiu estabelecer a existência dos três grupos sanguíneos: A, B e O. Um ano depois, completou a classificação com mais um grupo: o AB.
Grupo AB: o indivíduo que possui esse tipo sanguíneo apresenta na membrana plasmática de suas hemácias ambos os antígenos A e B, e consequentemente ele não deve produzir anticorpos (aglutininas) anti-A, ou anticorpos anti-B no seu plasma.
De acordo com D'Adamo, tipos de sangue O surgiram de nossos ancestrais caçadores da África, tipo A no alvorecer da agricultura, e o tipo B surgiu entre 10 mil e 15 mil anos atrás nas montanhas do Himalaia.
As primeiras funções de RH surgiram como uma resposta às necessidades básicas de contratação, controle de horas e pagamento de salários. Era uma época em que o trabalho era visto principalmente como um fator de produção, sem grande ênfase no bem-estar ou desenvolvimento dos trabalhadores.
O exame serve para avaliar qual tipo ou grupo sanguíneo o paciente possui. O sistema ABO: refere-se à classificação do sangue humano de acordo com os quatro tipos existentes: A, B, AB e O. Fator Rh: grupo de antígenos que determina se o sangue possui o Rh positivo ou negativo.
Acredita-se que uma criança possua 50% do DNA de cada um dos pais. No entanto, os genes masculinos são mais agressivos que os femininos. Portanto, normalmente, existem 40% de genes da mãe e 60% do pai.
Além disso, como ambos os pais são Rh positivos, os filhos também serão Rh positivos. Pais com tipo sanguíneo A+, podem ter filho com os seguintes tipos sanguíneos: A+, A-, O+ e O-. Com ambos os pais sendo A, o filho poderia ter tipo sanguíneo A ou O.
A fissura no queixo é uma característica hereditária em humanos e pode ser influenciada por muitos fatores. O queixo fendido também é um exemplo clássico de penetrância variável com fatores ambientais ou um gene modificador possivelmente afetando a expressão fenotípica do genótipo real.
Cientificamente conhecido como Rh nulo (Rhesus null), é muitas vezes referido como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade — e ao seu valor para os outros.
Em situações de urgência/emergência utiliza-se o sangue tipo O RH negativo, conhecido como universal, pois pode ser transfundido em qualquer pessoa e salvar vidas em situações de risco.
Indivíduos tipo A possuem anticorpos naturais contra o antígeno B, e indivíduos tipo B possuem anticorpos contra o antígeno A. Indivíduos do tipo AB não possuem esses anticorpos naturais, e os do tipo O possuem anticorpos contra ambos os antígenos A e B.
RH nulo: O que é o chamado 'sangue dourado', o tipo sanguíneo mais raro do mundo. Legenda da foto, Só são conhecidas cerca de 40 pessoas que possuem o Rh nulo. Esse raro tipo sanguíneo pode salvar vidas, mas também representa grandes riscos a quem é portador.
Pais com sangue Rh positivo podem ter filhos Rh negativo, caso sejam heterozigotos. Isto é, caso ambos os pais apresentem genes tanto para sangue Rh positivo, como para o Rh negativo. Cada pessoa apresenta 2 genes para o fator Rh, mas apenas um precisa ser o do Rh positivo para que apresente esse tipo de sangue.