Apartheid [apartáid] (pronúncia em africâner: [aˈpartɦɛit], significando "separação") foi um regime de segregação racial implementado na África do Sul em 1948 pelo pastor protestante Daniel François Malan — então primeiro-ministro —, e adotado até 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional, no qual os direitos ...
Hendrik Frensch Verwoerd (Amesterdão, 8 de Setembro de 1901 - Cidade do Cabo, 6 de Setembro de 1966) foi um político da África do Sul criador e principal implantador do regime de segregação racial conhecido como apartheid, que categorizava os negros e outras etnias do país como uma "sub-classe" de cidadãos.
O princípio do fim do Apartheid, de fato, só foi percebido a partir de 1989, na presidência de Frederik de Klerk (1989-1994), que promoveu diversas transformações. Entre elas, em 1990, libertou Nelson Mandela da prisão, após 27 anos; legalizou o CNA, que se transformou em um partido; e revogou várias leis raciais.
Nas eleições gerais de 1948, Daniel François Malan iniciou uma campanha pelo Apartheid, isto é, uma extensão das medidas segregacionistas na África do Sul.
O apartheid é oficialmente implantado na África do Sul. Com a vitória nas eleições de 1948 do Novo Partido Nacional, na África do Sul, o racismo entrava na ordem do dia. A legislação imposta pelo novo governo criava normas para regular as relações entre brancos e negros.
O APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL || VOGALIZANDO A HISTÓRIA
Como o apartheid começou?
A origem do apartheid foi na África do Sul, uma região dominada por colonizadores de origem inglesa e holandesa que, após a Guerra dos Boeres (1902) passaram a definir a política de segregação racial como uma das fórmulas para manterem o domínio sobre a população nativa.
Ele foi um sistema de segregação racial instituído na África do Sul em 1948 pelas elites brancas que controlavam o país. Ele era sustentado no mito da superioridade racial europeia e promovia a separação de pessoas negras e de brancos europeus.
O Apartheid foi um regime estabelecido na África do Sul entre os anos de 1948 e 1994 e se baseava na segregação racial dos negros desse país e na manutenção de uma série de leis que colocavam a população branca em uma situação privilegiada.
"O punho erguido, também conhecido como o punho cerrado, é um símbolo de solidariedade e apoio às causas relacionadas a conflitos sociais, como racismo, xenofobia, sexismo, entre outras mazelas que fragilizam as relações humanas.
Apartheid [apartáid] (pronúncia em africâner: [aˈpartɦɛit], significando "separação") foi um regime de segregação racial implementado na África do Sul em 1948 pelo pastor protestante Daniel François Malan — então primeiro-ministro —, e adotado até 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional, no qual os direitos ...
O apartheid teve seu fim em 17 de março de 1991, pelo presidente Frederick de Klerk, por um conjunto de fatores como a escassez do domínio branco na África do Sul, a intensificação de manifestações contra o sistema e com a volta da legalidade do CNA.
Em 6 de Abril de 1652, Jan Van Riebeeck, da Companhia Holandesa das Índias Orientais, promoveu a colonização da região e fundou a Cidade do Cabo no extremo sul do continente, no sopé da Montanha da Mesa.
Quem foi um dos mais importantes líderes do movimento contra o apartheid?
Em 1990, após intensas negociações e pressões internas e externas, Mandela foi libertado. Quatro anos depois, em 1994, se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, liderando o país em sua transição histórica de um regime de segregação racial para uma democracia multirracial.
Os bantustões foram pseudo-estados de base tribal criados pelo regime do apartheid na África do Sul, de forma a manter os negros fora dos bairros e terras brancas, mas suficientemente perto delas para servirem de fontes de mão-de-obra barata.
Na prática, era assim que funcionava o regime de segregação racial, que vigorou por 46 anos (1948-1994), na África do Sul. O Apartheid - que traduzido do Africâner significa separação - foi criado pelas elites brancas que controlavam o país e sustentavam-se no mito da superioridade racial europeia.
Dos mais de 55 milhões de sul-africanos, 8% são brancos. Eles são Afrikaners, descendentes de holandeses, alemães, franceses e britânicos que migraram para o país a partir do século XVII. São conhecidos por desfrutar de um conforto financeiro adquirido no colonialismo e reforçado no regime segregacionista.
A ideologia Pan-africanista surgiu de um sentimento de solidariedade e consciência de uma origem comum entre os negros do Caribe e dos Estados Unidos. Ambos estavam envolvidos numa luta semelhante contra a violenta segregação racial. Essa solidariedade que marcou a segunda metade do séc.
A origem histórica do apartheid é bem antiga e remonta ao período da colonização da África do Sul. Os primeiros colonizadores bôeres (também denominados de afrikaner) compunham-se de grupos sociais europeus que vieram da Holanda, França e Alemanha e se estabeleceram no país nos séculos 17 e 18.
O Apartheid foi implementado por uma lei pela qual os “não-brancos” eram excluídos do governo nacional e não podiam votar exceto em eleições para instituições segregadas que não tinham qualquer poder. Aos negros eram, ainda, proibidos diversos empregos sendo-lhes também vetado empregar brancos.
Mandela tornou-se um dos líderes na luta contra o apartheid e uma das grandes vozes do CNA. O partido foi colocado na ilegalidade pelo governo após manifestantes negros protestarem pacificamente contra leis segregacionistas no bairro de Sharpeville (na cidade de Johanesburgo).
Rolihlahla, Tata ou Madiba. Esses foram alguns nomes usados para se referir ao homem que dedicou sua vida a promover igualdade, democracia e acabar com um dos sistemas mais perversos da humanidade, o apartheid. Foram 27 anos de prisão, perseguições e muita resistência.
Em fevereiro de 1990, o presidente Frederik de Klerk, que estava há cinco meses no poder, surpreendeu a todos ao legalizar a oposição negra. Nelson Mandela foi libertado em 11 de fevereiro, depois de passar 27 anos na prisão. Um ano e meio depois, o apartheid foi abolido. A transição democrática foi trabalhosa.
Por que existem países na África que falam português?
Devido à expansão colonial portuguesa alguns países do continente africano foram colonizados e tiveram como consequência a implementação da língua dos colonizadores em seu país.