O controverso homem por trás da bomba atômica. Conheça melhor a real história de Julius Robert Oppenheimer, o lendário físico norte-americano que desenvolveu a bomba.
Essa é a frase que o físico Albert Einstein diz a seu colega Robert Oppenheimer em uma das cenas finais de Oppenheimer, o filme que narra como ele se tornou o "pai" da bomba atômica na década de 1940, ao liderar o Projeto Manhattan do governo dos Estados Unidos.
De fato, Einstein era pacifista declarado e sempre se distanciou do projeto Manhattan. Ele sempre insistia que sua participação na liberação da energia atômica foi "muito indireta". Se houve um instigador, foi Leo Szilard (1898-1964), ex-aluno de Einstein.
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Em 1966, ele foi submetido a uma série de sessões de quimioterapia, entretanto, entrou em coma logo no ano seguinte, em 15 de fevereiro de 1967. Apenas três dias depois, ele morreu em sua residência, em Princeton, Nova Jersey, aos 62 anos.
A história de Robert Oppenheimer e a bomba atômica
Quem destruiu Oppenheimer?
Quem foi Lewis Strauss, o eterno inimigo de Oppenheimer, o 'pai' da bomba atômica. Em Oppenheimer, o filme do diretor Christopher Nolan que ganhou sete prêmios do Oscar deste ano, acompanhamos a vida de J.
Um dos acusados de Oppenheimer é o seu colega Teller, o descobridor da bomba de hidrogênio, que alega não entender com clareza as atitudes do pai da bomba atômica, julgando a sua conduta “confusa e complicada”. E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo.
Em uma audiência em 1954 para investigar suas supostas simpatias comunistas, a Comissão de Energia Atômica revogou sua autorização de segurança. A medida só foi revertida em 2022, depois que funcionários do governo revisaram o caso de Oppenheimer e descobriram que a investigação havia sido falha e ilegal.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Mas os russos penetraram de fato no Projeto Manhattan – a maior violação de segurança da história dos EUA. Vários cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan forneceram informações importantes sobre a pesquisa da bomba atômica dos Estados Unidos para a União Soviética.
Porque Einstein não participou do Projeto Manhattan?
Por isso, pode-se dizer que Einstein ajudou a acender a centelha do Projeto Manhattan, mas sua participação resumiu-se a isso, uma vez que o físico não tinha acesso à agenda do projeto, nem a suas intenções. Fat man era o nome da ogiva lançada sobre a cidade de Nagasaki, no Japão.
Bomba nuclear (também conhecida como bomba atômica, ogiva atômica e ogiva nuclear) é um dispositivo explosivo que deriva sua força destrutiva das reações nucleares, tanto de fissão (conhecida como bomba atômica) ou de uma combinação de fissão e fusão (conhecida como bomba termonuclear).
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro.
O conflito entre o Japão e os Estados Unidos ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e teve início após o ataque japonês contra a base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. A bomba de Hiroshima foi lançada no dia 6 de agosto, de 1945. O objetivo desse ato era forçar o Japão a se render.
Numa entrevista publicada pelo poeta alemão George Sylvester Viereck, Einstein afirmou: "Não sou ateu." De acordo com o Príncipe Hubertus, Einstein disse: "Em vista de tal harmonia no cosmos que eu, com minha mente humana limitada, sou capaz de reconhecer, ainda há pessoas que dizem que Deus não existe.
A biografia do famoso cientista Albert Einstein possui algumas lacunas e, ainda, histórias que ele provavelmente não quisesse que viessem à tona. Antes da fama, por medo da família e da sociedade, o físico e sua futura primeira esposa, a estudante Mileva Marić, abandonaram sua primeira filha.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Robert Oppenheimer faleceu em 18 de fevereiro de 1967 por conta de um câncer de garganta. Essa doença foi causada pelo hábito rotineiro do cientista de fumar. Os últimos anos da sua vida ficaram marcados pela perseguição política.
Hiroshima foi escolhida como alvo devido à sua importância militar. Alguns dias depois, Nagasaki foi bombardeada. Os EUA continuam sendo o único país a ter usado armas nucleares.
Em 1972, eles compraram um barco de 52 pés (16 m) ketch, com a intenção de navegar pelo Canal do Panamá e para o Japão via Ilhas Galápagos e Tahiti. Eles partiram, mas Kitty ficou doente, e foi levada para o Hospital Gorgas, onde morreu de embolia em 27 de outubro de 1972.