Na Umbanda, Exu representa um universo de entidades. Pode ser Exu Caveira, Tranca-ruas, Tiriri, Meia-noite, Marabô, Mirim, Pimenta, Calunga e muito mais.
Os Exus, em geral, não são bons nem ruins, são apenas executores da Lei. Ogum, responsável pela execução da Lei, determina as execuções aos Exus. Além destes aspectos já abordados, vale à pena mencionar os diversos níveis vibracionais, onde os espíritos ligados à Terra, habitam.
Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.
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O Tranca Rua(s) é uma falange/agrupamento de exus, as entidades espirituais presentes na Umbanda e Quimbanda. É considerado responsável pela limpeza astral dos caminhos do mundo, representado pelas cores branco, preto e vermelho, podendo também ser azul ou roxo.
Exu das Sete Encruzilhadas Rei da Lira, conhecido também como Seu Sete da Lira é, segundo a Umbanda, uma manifestação de Exu, que seria incorporado pela mãe-de-santo Dona Cacilda de Assis, no início da década de 1970.
Exu Maioral é uma figura envolta em mistérios e poder dentro das tradições afro-brasileiras, sendo muitas vezes considerado o chefe de todos os Exus, aquele que coordena as forças e energias desse plano espiritual.
"Laroyê, Exu", que também pode ser escrito como "Laroiê, Exu", é uma expressão usada como saudação à entidade Exu. Ela pode ser traduzida como "Salve, mensageiro", com uso sendo comum em rituais do Candomblé e da Umbanda.
Segundo a religião, Tranca-Rua é considerado o guardião dos caminhos, defensor das mulheres e também dos oprimidos. A imagem dele segurando um tridente foi associada, por muito tempo, pelas religiões cristãs, como um “demônio”, mas não existe “demônio” nas religiões de matriz africana.
Dizem que Exu Lúcifer é o guardião das encruzilhadas, aquele que nos ajuda a tomar decisões difíceis, sempre nos lembrando que a verdade está dentro de nós. Ele não é símbolo de maldade, como muitos pensam. Pelo contrário, sua energia nos desafia a crescer, a enfrentar nossos medos e a buscar autoconhecimento.
Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas, de negócios ou financeiras e é reputado como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas. No catimbó, é considerado um "mestre juremeiro". Já na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à linha do Povo da Malandragem.
Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.