1 kg de garrafas PET equivale : 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litro ou 36 garrafas de 600 ml.
Por cada quilo de tampinha de garrafa plástica, a indústria da reciclagem paga em média R$ 2,50. Apenas no estado do Rio, o dinheiro arrecadado por ONGs ligadas ao bem-estar animal permitiu a compra de 6 toneladas de ração e assistência veterinária para 5 mil bichos.
Essa é a missão da ONG Ecopatas, que desde de 2019 faz um trabalho muito legal aqui em São Paulo. Eles coletam lacres de latinhas, tampas plásticas, vendem os resíduos para empresas de reciclagem e revertem o dinheiro na castração dos animais.
As empresas que fazem a compra de plástico para reciclagem fazem uma triagem do material e pagam de acordo com a quantidade e a qualidade da sucata ou apara recebida: PET, PEAD, PVC, PEBD, PP, PS, Canela, entre outros. O PET das garrafinhas, por exemplo, costuma ser bem pago.
Vale ressaltar que um quilo de latinhas de alumínio corresponde a cerca de 67 latas. No caso da garrafa pet, são 691,84 quilos pelo preço médio de R$ 0,98.
A grande indústria, que recicla, paga às centrais R$ 300 a tonelada de garrafas de PET limpas, enquanto uma tonelada de matéria-prima virgem, em fevereiro, custava R$ 1,2 mil.
Em média, paga-se R$ 5,45 pelo quilo de latinhas, equivalente a 75 unidades. Isto é, um catador tem que conseguir 19.440 latas para atingir R$ 1.412. O preço médio do quilo caiu cerca de 15,3%, e foi de R$ 6,43 para para R$ 5,45.
Um quilo da garrafa PET é vendido no mercado a R$ 1,80 – menos do que se paga pela matéria-prima feita em laboratório. Depois de ser lavado e triturado em flocos, esse mesmo quilo passa a custar até R$ 3,40 e serve para fazer dezenas de produtos.
Em 2025, o valor do kg de latinha está variando entre R$ 5,50 e R$ 7,00 dependendo da região e da demanda. Este valor pode sofrer variações ao longo do ano devido à volatilidade do preço do alumínio no mercado global e outros fatores econômicos.
Um saco de náilon cheio de latinhas prensadas pesa 5 kg”, detalha. Para garantir os R$ 100, Maria precisa juntar, em média, 4.125 latinhas de alumínio.
Ainda conforme a pesquisa, o valor dos recicláveis reduziu até 79,3% em 2024. O preço médio do quilo da latinha caiu 15,3%, e saiu de R$ 6,43 para R$ 5,45. Em São Paulo, o quilo da latinha de alumínio custa em média R$ 5, segundo levantamento feito pelo Terra.
Para ajudar o Hospital do Câncer, podem ser doadas tampinhas de plástico duro como de garrafas de água, refrigerante, leite, potes de maionese, achocolatado, creme dental, shampoo, condicionador, água sanitária e amaciante. Cerca de mil tampinhas valem uma cadeira de rodas!
A cada 400 kg de tampinhas classificadas por cor, uma cadeira é recebida pela instituição. Por isso, o ideal é que elas sejam entregues, se possível, separadas por cor, o que agiliza a troca.
Como ganhar dinheiro juntando tampinhas de garrafa pet?
Os pontos de coleta do projeto Tampinhas que Curam são estabelecimentos voluntários que recebem as doações para o projeto de tampinhas plásticas e lacres de latinhas. São estabelecimentos comerciais, escolas, universidades, entre outros, que se engajam na causa e se tornam parceiros do projeto.