O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia. Quase 100% dos melanomas iniciais mais superficiais saram com cirurgia.
Embora seja um câncer agressivo, o melanoma costuma demorar algum tempo até provocar estrago. "O período varia muito, mas ele costuma evoluir em dois ou três anos, ou seja, tempo suficiente para que as pessoas notem algo estranho e procurem um médico", afirma Duprat.
Quando o melanoma se espalha na pele, você pode notar: Nódulos ou caroços sob a pele; Marcas pretas novas ou alteradas; Gânglios linfáticos inchados no pescoço, axila ou virilha.
A evolução do melanoma inicia-se por uma fase de crescimento horizontal com maior tempo de latência e só tardiamente surge uma fase de crescimento invasivo vertical, mais agressiva e potencialmente letal.
Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos.
O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia. Quase 100% dos melanomas iniciais mais superficiais saram com cirurgia.
- melanoma nodular: é mais agressivo e mais comum em homens, tendo em geral a forma de uma lesão alta e delimitada, que pode apresentar ulcerações e sangrar.
Até a paciente chegar, ter a sua avaliação, o seu diagnóstico e tratamento adequado, leva de seis meses a um ano. Nesse período, o tumor não espera, ele avança."
De modo geral, em torno de 92% dos pacientes com câncer de pele melanoma vivem mais de 5 anos após o diagnóstico da doença (essa taxa é chamada de “sobrevida”).
No entanto, apesar da menor ocorrência, o melanoma é considerado o tipo mais grave de câncer de pele. Isso porque ele apresenta mais chances de provocar metástases, ou seja, a disseminação da doença para outros órgãos. Neste sentido, o diagnóstico precoce é uma ferramenta poderosa para um tratamento bem sucedido.
A, de Assimetria: um sinal benigno geralmente é simétrico. Se uma metade for diferente da outra, é um alerta. B, de Bordas: bordas irregulares ou mal definidas também podem ser sinais de alerta. C, de Cor: sinais com várias cores ou que mudam de cor ao longo do tempo precisam ser avaliados.
As manchas escuras na pele na maioria das vezes são benignas e que você não precisa se preocupar. Mas também podem ser um tipo de câncer na pele, chamado Melanoma. Existe uma regra que ajuda na diferenciação, é a regra do ABCDE.
O melanoma maligno aparece na forma de manchas ou nódulos. Geralmente, aparece em cima de alguma pinta pré-existente, que tenha sinais característicos de malignidade. Pode também aparecer em qualquer lugar do corpo e ir aumentando de tamanho.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
Mesmo com a cirurgia de Mohs, infelizmente o câncer de pele pode voltar. Não existe nenhum método que tenha uma taxa de cura de 100%. O que é realmente importante é fazer uma avaliação ao longo da vida das áreas onde os cânceres de pele foram tratados, para garantir que não haja recorrência.
Geralmente, a metástase (quando o câncer se espalha pelo organismo) é diagnosticada durante os exames de acompanhamento do paciente após o fim do tratamento de um câncer primário. Os exames que a detectam na maioria das vezes são os de imagem, como raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET Scan.
Embora o melanoma seja o tipo de tumor cutâneo com menor incidência, ele é o mais letal, sendo responsável por 75% das mortes por câncer de pele. Isso ocorre devido a sua capacidade metástica, o que aumenta as chances de atingir o tecido linfático e os vasos sanguíneos.
A mortalidade por melanoma entre os homens foi de 11,1% e entre as mulheres, de 4,4%. Todos os cinco pacientes que faleceram por melanoma fazem parte do grupo de pacientes cujos tumores apresentavam infiltrado inflamatório; não houve óbitos por essa causa entre os pacientes sem infiltrado inflamatório (p: 0,182).
A etiologia da dor no melanoma pode estar associada a diversos fatores, como a presença de uma lesão, as reações inflamatórias locais no tumor e em outros tecidos e a compressão crônica de tecidos adjacentes.
Os casos de lentigo maligno costumam ter comportamente bem indolente, portanto, não há nenhum urgência no tratamento. Recomenda-se tratar definitivamente o tumor em até 6 meses após a biópsia.
Uma pinta na sola dos pés pode ser perigoso sim! Existe um câncer de pele, chamado melanoma acral que pode surgir nas palmas das mãos, solas dos pés ou nas unhas. Felizmente é um tumor raro, representando somente 2 a 3% de todos os melanomas.
Não existe melanoma benigno, pois é uma neoplasia maligna desde seu surgimento. Em alguns casos ocorrem lesões de pele que podem sofrer transformações e tornarem-se um melanoma, por exemplo, nevos (pintas) com células atípicas que ainda não se caracterizam como um melanoma.