O que fazer quando apresentar eosinofilia? O Dr. Pedro Henrique explica: “Quando é definido o aumento de eosinófilos no sangue, especialmente se for persistente e/ou com valores acima de 1.000, deve-se procurar o médico hematologista para investigação clínica e tratamento."
Distúrbios alérgicos, incluindo sensibilidade medicamentosa, asma (inclusive asma eosinofílica), rinite alérgica e dermatite atópica, costumam aumentar o número de eosinófilos. Muitos parasitas, principalmente os que invadem tecidos, causam eosinofilia.
Eosinofilia é definida pela presença de eosinófilos acima de 450 células/mm3, sendo valores acima de 1500 células/mm3 considerados como hipereosinofilia e medidas acima de 5000 células/mm3 consideradas graves.
Infecções comuns e uso de medicamentos também pode provocar o problema. No entanto, o aumento de eosinófilos também pode estar ligado a um tipo de câncer no sangue, o Linfoma de Hodgkin, que afeta os linfócitos (uma das principais células de proteção do organismo).
Às vezes, pode-se tratar a asma mediada por eosinófilos com anticorpos contra a IL-5 (p. ex., mepolizumabe, reslizumabe) ou com anticorpos contra o receptor da IL-5, como o benralizumabe (1).
Quais são os sintomas? Os sintomas de eosinofilia são a causa da doença. Por exemplo, quando a eosinofilia aparece os sintomas da asma incluem tosse, falta de ar e sibilância (chiado) no peito. Infecções parasitárias podem causar dor abdominal, diarréia, febre, tosse e erupções cutâneas.
Os valores normais de eosinófilo no sangue são: Valor absoluto: 20 a 500 células/ µL de sangue - é a contagem total das eosinófilos no sangue; Valor relativo: 1 a 6% - é a porcentagem do eosinófilos em relação às outras células do leucograma.
O que fazer quando apresentar eosinofilia? O Dr. Pedro Henrique explica: “Quando é definido o aumento de eosinófilos no sangue, especialmente se for persistente e/ou com valores acima de 1.000, deve-se procurar o médico hematologista para investigação clínica e tratamento."
Níveis diurnos variam inversamente aos níveis plasmáticos de cortisol; o pico ocorre à noite e a queda de manhã. A contagem de eosinófilos pode diminuir com estresse, uso de betabloqueadores ou corticoides e, às vezes, durante infecções bacterianas ou virais.
Infecções por parasitas – a infecção por parasitas representa um dos principais motivos de eosinofilia, sobretudo quando a infestação começa nos pulmões, por exemplo, por Ancylostoma duodenale, Ascaris lumbricoides, Necator americanus ou Strongyloides stercoralis.
As doenças hematológicas, também conhecidas como doenças do sangue, são condições médicas que afetam a produção, função ou qualidade das células sanguíneas e/ou do sistema de coagulação sanguínea. Alguns exemplos de doenças hematológicas incluem a anemia, leucemia, hemofilia, trombocitopenia, doença falciforme.
A reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) é uma farmacodermia grave caracterizada por exantema, febre, leucocitose com eosinofilia e/ou linfocitose atípica, aumento de linfonodos, e disfunção renal e/ou hepática.
A eosinofilia pode ser causada por infecções de curto prazo que aumentam temporariamente os níveis de eosinófilos. A eosinofilia também pode ser causada por muitos distúrbios (variando de distúrbios alérgicos a distúrbios endócrinos) nos quais o número de eosinófilos está aumentado no sangue ou em diferentes tecidos.
O que é asma eosinofílica grave refratária? A asma eosinofílica grave refratária é uma condição rara sem cura definitiva. Tem início durante a infância e adolescência e está vinculada a outras condições alérgicas. No ano de 2023, 272.861 pacientes foram atendidos no CEAF com essa condição.
Quais alterações no hemograma podem indicar infecções parasitárias?
Os parasitas podem causar uma série de alterações no hemograma, afetando principalmente os leucócitos (células de defesa), os glóbulos vermelhos e as plaquetas. Essas alterações podem ser indicativas da presença de uma infecção parasitária e auxiliam no diagnóstico e acompanhamento do tratamento.
Conforme a causa dos eosinófilos altos no hemograma, também conhecido como eosinofilia, a pessoa pode apresentar sintomas como coceira no ânus, perda de peso, coceira, vermelhidão e feridas na pele, tosse e febre.
A pancreatite e a esofagite, são chamadas de eosinofílicas, porque, são muito associadas a problemas alérgicos, etc. Existe uma característica na imagem, por exemplo, que é um pâncreas grandão e essa é uma pancreatite que é chamada de pancreatite eosinofílica.
A colite eosinofílica (CE) é uma patologia rara constituída pela presença de infiltrado eosinofílico na parede do colón em pacientes sintomáticos. A CE é marcada, mais comumente, pela dor abdominal e/ou diarreia.
Em uma pessoa saudável, a faixa normal de contagem de eosinófilos geralmente varia entre 0,5% a 5% do total de glóbulos brancos, ou entre 50 a 500 eosinófilos por microlitro de sangue. Esses valores podem variar ligeiramente dependendo do laboratório e da técnica de medição utilizada.
O número de eosinófilos nos tecidos pode permanecer elevado mesmo quando baixo no sangue periférico. A meia vida do eosinófilo na circulação é de 18 horas e tal período pode ser estendido em condições anômalas devido à ação de citocinas ativadoras de eosinófilos.
Os eosinófilos (Eos) são granulócitos ativados durante as respostas imunes do tipo 2. Participam da defesa do hospedeiro contra helmintos e também das doenças alérgicas. Porém, pouco se sabe sobre a função dos Eos residentes na ausência de um estímulo inflamatório.
Eosinófilos baixos no sangue são uma alteração comum quando os níveis do hormônio cortisol estão elevados na circulação, podendo também surgir sintomas como ganho de peso, fragilidade da pele e fraqueza muscular.
Síndrome hipereosinofílica é uma doença definida por eosinofilia no sangue periférico com manifestações de comprometimento de órgãos e sistemas ou disfunção diretamente relacionada com a eosinofilia na ausência de causas parasitárias, alérgicas ou outras causas secundárias da eosinofilia.