Há religiões, como a católica, que repetem o Pai Nosso ao pé da letra em seus cultos, em forma de reza. E há outras que preferem usá-lo como modelo para se inspirarem, fazendo suas próprias preces. O espiritismo kardecista, por exemplo, reconhece a figura de Cristo e utiliza o Pai Nosso, mas altera algumas frases.
Católicos e evangélicos rezam diferente. Seja na igreja, em um vestiário de futebol antes de uma partida ou em casa, o Pai-Nosso é a oração mais conhecida do cristianismo. Católicos, protestantes, ortodoxos e espíritas kardecistas recitam a "oração que Jesus nos ensinou".
O Pai Nosso é oração judaica, porque vem da tradição litúrgica judaica e das orações judaicas. Quando a tradição cristã aponta a oração que as primeiras comunidades experimentaram, a partir da sua história, como a partir da experiência que fizeram com o Messias que creram e dos Seus ensinamentos deixados.
Segundo os Evangelhos, o Pai Nosso foi ensinado pelo próprio Jesus a pedido de um de seus discípulos. Há duas versões: uma, mais curta, em Lucas (11, 2-4), e outra, mais longa, em Mateus (6, 9-13).
Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
Por que a Igreja Católica mudou a oração do Pai Nosso?
No Brasil, a Igreja Católica usava "dívidas" até o Concílio Vaticano 2º, quando mudou para "ofensas". Outra diferença se dá no final da oração. Os protestantes, entre eles os evangélicos, terminam com "pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre", frase que não aparece em versões católicas da Bíblia.
No Evangelho de Mateus, Jesus ensina: “… o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome…” (Mt 6,8-9). Dessa forma, Cristo ensina a principal oração dos cristãos, que os acompanha desde os primórdios da fé.
Um judeu deve rezar três vezes ao dia: de manhã, à tarde e à noite. Pode fazê-lo sozinho ou em grupo. Sempre que o faz coletivamente aqui, na sinagoga, é obrigatório ter um Minian (contagem em hebraico), um quórum de dez ou mais homens judeus de maior idade, para ter um serviço religioso completo.
Porquê rezar o Pai-Nosso em aramaico? Rezar o Pai-Nosso na sua língua original oferece uma oportunidade especial para nos afastarmos do mundo moderno. Através da oração, podemos apreciar melhor a beleza das palavras de Cristo do primeiro século.
A principal diferença entre a versão católica e a evangélica do Pai Nosso está na tradução da frase referente ao perdão. Os católicos rezam “Perdoai as nossas ofensas”, enquanto os evangélicos costumam rezar “Perdoai as nossas dívidas”.
Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixei cair em tentação mas livrai-nos do mal.
A oração no Budismo de Nichiren Daishonin, praticada pelos membros da Soka Gakkai Internacional (SGI), consiste na recitação do daimoku [Nam-myoho-renge-kyo] e do gongyo ao Gohonzon. O gongyo e o daimoku representam a cerimônia na qual nossa vida entra em harmonia com o universo.
O verbo “rezar” também é utilizado quando convida a assembleia para algumas orações, por exemplo, “rezemos” a oração que o Senhor nos ensinou. Entre os evangélicos é mais comum a utilização do verbo “orar”. Normalmente é utilizado o convite “vamos orar”.
São pedagogias usadas pelos judeus, budistas, muçulmanos, católicos e outros grupos de fé, para meditarem melhor, enquanto oram. Um livro, um objeto nas mãos, ou vênias com o corpo, ou com a cabeça podem ajudar na concentração daquele que ora. Listei os vinte mistérios um depois do outro. São contemplações.
Shacharit. Shacharit (em hebraico: שַחֲרִת) é a Tefilá (oração) diária da manhã do povo judeu, um dos três momentos de oração de cada dia. É o maior serviço diário, incluindo várias orações, mais do que os outros serviços do dia (Minchá e Maariv).
Monoteísmo: Os judeus acreditam em um único Deus, que é eterno, onipotente e criador do universo. Torá: A Torá é o livro sagrado do judaísmo, que inclui os cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica (Pentateuco). Ela contém as leis, ensinamentos e histórias fundamentais para os judeus.
Espera-se que os Muçulmanos rezem cinco vezes por dia. Isto não significa que tenham de comparecer a uma mesquita para rezar; pelo contrário, a salat, ou a oração diária, deve ser recitada cinco vezes por dia. Os Muçulmanos podem rezar em qualquer lugar; no entanto, eles devem rezar em direção a Meca.
Assim, visto que encaram a saudação à bandeira como acto de adoração, sendo que creem que a adoração pertence somente a Deus, não podem conscienciosamente adorar outro alguém ou alguma coisa.
A sua primeira parte é tirada do Evangelho de São Lucas: consiste na saudação do Anjo Gabriel a Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28b), e na saudação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1,42b).
Foi justamente para responder ao desejo dos seus discípulos de que os ensinasse a rezar, que Jesus de Nazaré os ensinou “como rezar” – “um caminho de oração”. Sabemos que oração é um relacionamento com Deus. É um caminho de relação com Deus: deixar Ele se relacionar conosco e nós nos relacionarmos com Ele.
O culto aos santos é categoricamente rejeitado pela Igreja Protestante, por não condizer com os escritos bíblicos. Segundo a fé luterana, todo ser humano pode e deve recorrer a Deus diretamente, em oração, apenas em nome de Jesus.