O Papa Nicolau V autorizou a escravidão de sarracenos e pagãos quando soube da descoberta da América, manteve o apoio a escravidão nos territórios já estabelecidos e apoiou a escravidão em futuros territórios a serem conquistados antes da descoberta das Américas.
A Igreja contribuiu enormemente com a escravidão, não só pela defesa da necessidade da escravidão para o desenvolvimento do Brasil e para a sua evangelização, mas também e principalmente, pela introjeção da consciência escrava nos negros e da aceitação da sua situação imposta pelo senhor.
Em 22 de abril de 1639, Urbano VIII condenou a escravidão indígena sob domínio português com a bula Commissum Nobis. Já em 1839, com a bula In supremo apostolatus, o Papa Gregório XVI condenou formalmente a escravidão africana, 49 anos antes da abolição da escravidão no Brasil.
Degredados brancos eram enviados de Portugal para trabalhos forçados na colônia e, posteriormente, portugueses foram feitos escravos por invasores holandeses. A escravidão total só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea em 1888 pela princesa Isabel.
De acordo com as pesquisas de Franco, quando os religiosos emanciparam seus escravos, em 1871, somente os beneditinos tinham um total de 4 mil escravizados. "Eram três as principais ordens religiosas escravistas do Brasil: os jesuítas, os beneditinos e os carmelitas. Em menor escala, os franciscanos também", elenca.
A Igreja Católica já teve três papas africanos. Vítor I (189-198), Melquíades (311-314) e Gelásio I (492-496) assumiram numa época de relações estreitas entre a Igreja e o Oriente.
Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia eram invo- cações dos negros, não apenas pela afinidade epidérmica ou pela origem geográfica, mas também pela identidade com suas agruras.
De acordo com Agostinho, a escravidão era remédio para o pecado, e Deus escolhia quem deveria ser senhor e quem deveria ser escravo. Assim, como Platão insinuara, a escravidão era parte do grande esquema da ordem e do governo divino, força disciplinadora que restringia o fluxo subterrâneo do mal e da rebelião.
Os negros católicos comprometidos são, principalmente agora, religiosos e religiosas que tentam trabalhar a partir dos movimentos civis, a fim de combater a discriminação racial e outras formas de exclusão.
Porque a Inglaterra queria o fim da escravidão no Brasil?
Os objetivos dos ingleses eram de caráter econômico, o capitalismo se consolidava na Inglaterra e também no restante da Europa. Não se aceitava a escravidão como forma de trabalho, pois o escravo não recebia salário e, portanto, não podia comprar qualquer tipo de produto.
Qual era o posicionamento da Igreja Católica em relação à escravidão africana?
A Igreja Católica, mesmo condenando geralmente a escravatura, permaneceu silenciosa de 1444 - data das primeiras incursões portuguesas - até 1839 quando se tratava de condenar formalmente a escravatura dos Africanos.
A Igreja Católica condenava o apoio à fuga de escravizados e negava eucaristia a quem facilitava isso desde a Antiguidade Tardia. O Papa Gregório I condenava os monastérios que facilitavam a fuga de escravizados, afirmando que eles eram consequência do Pecado original e da maldição de Cam.
Papa Nicolau V ( em latim: Nicholaus V; em italiano: Niccolò V; 13 de novembro de 1397 - 24 de março de 1455), nascido Tommaso Parentucelli, foi chefe da Igreja Católica e governante dos Estados Papais de 6 de março de 1447 até sua morte, em março de 1455.
Essas leis eram consideradas insuficientes pelos abolicionistas, que demandavam o fim completo da prática da escravização de seres humanos. Antes da Lei Áurea, duas províncias do Império declararam a abolição da escravidão em seus territórios: o Ceará, em 25 de março de 1884, e o Amazonas, em 10 de julho de 1884.
São divindades puras, sábias e pacientes. Pela idade avançada, tiveram a oportunidade de viver por longos anos através da sabedoria, suportando as amarguras da vida. O Preto-velho é uma entidade conhecida nacionalmente, principalmente pela sua imagem estar relacionada sempre por utilizar o cachimbo.
Francisca de Paula de Jesus nasceu em meados de 1810 e foi a primeira negra, analfabeta e filha de escrava a ser beatificada pela Igreja Católica, em 2013. Fiéis celebram nesta terça-feira (14) em Baependi (MG) os 127 anos de morte de Nhá Chica.
O Norte da África assistiu ao florescimento de uma intensa vida cristã até o século VI. Tanto é assim que a Igreja já teve três papas africanos — nunca um negro: Vítor I (189 a 199), Melquíades (311 a 314) e Gelásio I (492 a 496).
Era um sonho impossível a pessoas como ele à época, mas ter fé é crer no que não é possível. E Victor venceu todos os preconceitos e barreiras sociais, se tornando o primeiro padre ex-escravo do Brasil. No dia 14 de novembro, ele será beatificado pela Igreja Católica em Três Pontas (MG).
A Fundação Leão XIII surgiu, em 22 de janeiro de 1947 (Decreto Presidencial nº 22.498), na condição de autarquia, sendo uma entidade católica subsidiada pelo governo federal e do Distrito Federal, além de outras entidades públicas; assim como recebia doações do setor privado (forças armadas, paróquias, clubes ...