Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente.
Um filho-de-santo deve seguir as prescrições da dieta de seu orixá. Um filho de Oxalá, pai de todos os orixás, não come azeite-de-dendê. O de Exu, malicioso e ambíguo, detesta óleo-de-coco. O de Oxóssi, caçador que vive embrenhado nas matas, evita a carne de assanhaço, coruja e urubu.
São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.
Então por tudo isso concluímos que a quizila de Pai XANGÔ é sempre quando nós buscamos fazer justiça com as próprias mãos, uma justiça cega, sem sabedoria e equilíbrio.
Um filho de santo cabeça de Iansã como aquele ligado ao odu Ossá, um odu relacionado com o caminho de Iansã, não deve comer carne de carneiro (Genivaldo de Omolu)" (BASSI, 2012, p. 191).
com a cura. O Caranguejo é uma quizila muito respeitada nas comunidades de candomblé em geral. É uma interdição de Kavungu - e também dos orixás Obaluaiê e Omolu que compartilham a mesma natureza.
Segundo o ewo ou quizila (regras de conduta para os iniciados do candomblé que estabelecem o que eles não podem comer ou fazer), os filhos de Iemanjá não devem comer pimenta e sal, quiabo, abacaxi, mamão, uva vermelha e frutos do mar e nem usar a cor vermelha.
A senhora das águas e da vida se alegra com velas brancas, azuis ou rosas, champagne, calda de ameixa ou pêssego, manjar, arroz-doce, melão e rosas brancas, sempre colocados à beira-mar.
As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.
Sua quizila geral é a mentira. Obá representa o lado esquerdo preeminente feminino, ligada as Iyamís, ostenta seu poder apontando com a mão esquerda em riste na direção de sua orelha esquerda e com a mão direita empunha como num coice sua espada, dança esplêndidamente.
Além dessas características, algumas pessoas afirmam que uma das quizilas de Yemanjá é a fofoca ou fuxico. Ou seja, geralmente são pessoas que não gostam, mas acabam sendo vítimas de falatórios por conta de sua trajetória ou personalidade inquieta.
📍 Oyá e a abóbora Segundo as lendas do candomblé ,Iansã tem pela abóbora não é bem quizila, a quizila é para os filhos desta, Iansã tem pela abóbora GRATIDÃO.
Os filhos de Iansã, segundo as tradições das religiões afros, não comem a iguaria. Uma parte da conversa entre Ana Maria Braga e Taís Aráujo, no Mais Você de segunda-feira, quando a atriz se recusou a comer o nhoque de abóbora preparado pela apresentadora, passou quase despercebida.
Apesar do nome popular ser um pouco confuso, (talvez fosse mais indicado chamar de banho “contra” quebra de quizila) trata-se de um bom ritual de defesa, com fundamentos ligados ao orixá Obaluayê (sincretizado com São Roque, santo festejado em 16 de agosto). Ele é feito com farinha de milho branca e água.
Yemanjá: ìrésì pèlú eja: arroz com peixe por cima. Oxum: omolókun (omolucum): feijão fradinho com camarão seco, cebola, enfeitado com ovos. Yansã: àkàrà (acarajé): massa de feijão fradinho feito bolinho, frito no dendê. Xangô: àmàlà: quiabo em miúdos com camarão, cebola e dendê.
O arquétipo de Xangô é aquele das pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e conscientes de sua importância real ou suposta. Das pessoas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e nesses casos, deixam-se possuir por crises de cólera, violentas e incontroláveis.